domingo, 26 de abril de 2020

O HERÓI E O MITO.




Herói é o termo atribuído ao ser humano que executa ações excepcionais, com coragem e bravura, com o intuito de solucionar situações críticas, tendo como base princípios morais e éticos.
Além de bravura e coragem, um ato é reconhecido como genuinamente heroico quando a pessoa desempenha ou toma determinada atitude de modo altruísta, ou seja, sem motivos egoístas ou que envolvam o seu ser, mas apenas o bem-estar ou segurança de terceiro.
Este é o conceito que o Brasil e o Mundo têm do ex-Juiz e Ministro Sérgio Moro, pela sua atuação na Operação Lava Jato, levando ao cárcere as mais altas figuras do país envolvidas em corrupção ao surrupiar o dinheiro do povo, fatos inimagináveis e inéditos da história sócio-política deste país.
Um mito de caráter simbólico-imagético, ou seja, o mito não é uma realidade independente, mas evolui com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das personagens, a origem das coisas.
  Sendo dessa maneira, é correto dizer que o mito depende de um tempo e espaço para existir e para ser compreendido.
Jair Bolsonaro transformou-se em mito para a maioria da população brasileira, por que como político encarnou os antigos hábitos conservadores da sociedade, da moral, bons costumes e a valorização da família e amor à Pátria, valores há muito esquecidos pela classe política nacional.
O primeiro ganhou notoriedade mundial pela sua coragem ética, moral e rigidez na aplicação da lei sobre quem quer que tenha infringido a legislação do Brasil.
Agora a sociedade civil conservadora vive um dilema: o herói foi descartado pelo mito por razões políticas e o povo perdeu o ícone do governo que encarnava a ética, a moral e os bons costumes, pilar maior da campanha do Mito e que o fez ganhar as eleições e chegar a Presidência da República.
Será que o Mito resistirá à ausência do Herói?
Será que o Herói será substituído por alguém da sua envergadura moral e ética?
Dizem os filósofos que O tempo é o Senhor da Razão!
Esperemos que o País não perca o seu rumo moralizante e sobreviva às tentações políticas da corrupção.
Deus nos livre do toma lá dá cá da velha politica brasileira; isto mataria a esperança de milhões de brasileiros que acreditaram no Mito e no Herói como nossa única esperança de salvarmos esta pátria chamada Brasil.

quarta-feira, 25 de março de 2020



O CORONAVÍRUS E O ADIAMENTO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS.

Muito têm se  comentado sobre o adiamento das eleições municipais de 2020, em consequência da pandemia do Covid-19 e a situação de calamidade que existe no país.
Recentemente o Tribunal Superior Eleitoral se pronunciou declarando-se incompetente para proceder este adiamento e por consequência a prorrogação dos mandatos dos atuais Prefeitos,, Vices e Vereadores,, atribuindo esta situação jurídica como competência exclusiva do Congresso Nacional.
Após o Senador Major Olímpio apresentar no Senado Federal uma Proposta de Emenda Constitucional para o adiamento das eleições em consequência da pandemia, alguns juristas estão se pronunciando contra, dizendo não caber ao Congresso através de PEC adiar as eleições municipais por motivo de calamidade pública.

Esquecem os doutores que na história politica brasileira existem precedentes como aconteceu em 1976 e 1982 quando os mandatos de Prefeitos e Vereadores foram prorrogados por força da EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 14, DE 1980, cuja ementa assim dispunha:“Altera o Título das Disposições Gerais e Transitórias, estendendo os mandatos dos atuais Prefeitos, Vice-Prefeitos, Vereadores e Suplentes até 1983, imprimindo nova redação ao artigo 209.”

As vedações à proposição de Emendas Constitucionais no Ordenamento Jurídico brasileiro, se restringem aos incisos I, II, III e IV do artigo 60 da Constituição Federal, não havendo ao nosso entender , “data máxima vênia” qualquer impedimento legal e constitucional, que impeça o Congresso Nacional através de PEC, alterar a data das eleições municipais em decorrência do Coronavírus, prorrogando os atuais mandados de Prefeitos, Vices e Vereadores.

Cabe ao Congresso Nacional analisar com profundidade a situação econômica e social do País, para tomar esta decisão.

Se for o melhor para a nação que sejam adiadas as eleições em benefício da paz social e da recuperação econômica.

O Povo não pode se apegar a filigranas jurídicas em prejuízo do seu bem estar,, afinal todo poder emana do povo e em seu nome será exercido

“Dura Lex, Sed Lex”


terça-feira, 3 de março de 2020

CIRO GOMES E SERGIO MORO BATEM BOCA NAS REDES SOCIAIS.

Ministro da Justiça, Sergio Moro, e ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, durante coletiva no Ceará
BRASÍLIA - O fim da paralisação dos policiais militares no Ceará provocou bate-boca nas redes sociais entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o ex-deputado e ex-governador do Ceará Ciro Gomes. Moro escreveu que a crise na segurança no estado foi resolvida "apesar dos Gomes". A postagem do ministro também ganhou reforço do presidente Jair Bolsonaro, que abriu o tuíte com a frase 'Não somos psiquiatras!'.
Na noite de domingo, Moro havia celebrado o fim do motim dos PMs do estado, ressaltando a atuação do governo federal no estado. "Recebo com satisfação a notícia sobre o fim da greve dos policiais no Ceará. O Gov Federal esteve presente, desde o início, e fez tudo o que era possível dentro dos limites legais e do respeito à autonomia do Estado. Prevaleceu o bom senso, sem radicalismos. Parabéns a todos", escreveu o ministro.
Em resposta à publicação do ministro, Ciro Gomes, que é do Ceará e foi derrotado nas eleições presidenciais em 2018, atacou: "Aprende, Bolsonaro e seu capanga Moro: no Ceará está o seu pior pesadelo! Generais, aqui manda a Lei!"
Nesta segunda-feira, pela manhã, veio o contra-ataque do ministro: "A crise no Ceará só foi resolvida pela ação do Governo Federal, Forças Armadas e Força Nacional que protegeram a população e garantiram a segurança. Explorar politicamente o episódio, ofender policiais ou atacá-los fisicamente só atrapalharam. Apesar dos Gomes,a crise foi resolvida", escreveu, acrescentando: "Aliás, em janeiro de 2019, o Governo Federal, desta vez pela Força Nacional, força de intervenção penitenciária, PF e PRF, já havia atuado no Estado do Ceará para, junto com as forças locais, debelar os atentados dos grupos criminosos organizados. O Governo Federal não falta ao Ceará". Moro evitou criticar a atuação dos PMs cearenses durante a crise.
Bolsonaro também usou as redes para defender seu ministro. " Não somos psiquiatras! Parabenizo o Ministro Moro e envolvidos!", escreveu Bolsonaro

REAJUSTE DE SERVIDORES NÃO É BOM PARA MINAS GERAIS.

***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 17.10.2018: O governador de São Paulo, João Doria (PSDB). (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress)
BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chamou de inviável e inoportuna a decisão de Romeu Zema (Novo), chefe do Executivo mineiro, de propor reajuste de 41,7% para servidores da segurança pública em Minas Gerais e disse que ela deve ser revista.
A proposta do Executivo passou pela Assembleia Legislativa mineira em fevereiro, e aguarda a sanção do governador -o prazo para assinatura termina em 17 de março.
Além do reajuste proposto pelo próprio governo, o Legislativo aprovou uma emenda que estende os valores a outras 13 categorias do funcionalismo público. Somados os valores, o impacto aos cofres públicos pode chegar a R$ 29 bilhões nos próximos três anos.
"Ela não é boa para Minas Gerais. Minas não tem condição fiscal para isso. Não quero interferir nos temas de Minas, mas a minha percepção é que não é boa, porque é inviável. Um estado que já tem problemas fiscais não pode conceder um aumento desses, por mais legítimo, por mais necessário e justo que seja", afirmou o governador paulista

CARLOS BOLSONARO TENTOU MONTAR ABIN PARALELA.

PA Rio de Janeiro (RJ) 03/07/2019 - Entrevista com Gustavo Bebianno na casa do empresário Paulo Marinho no Jardim Botânico. Foto Alexandre Cassiano
SÃO PAULO - O ex-secretário geral da Presidência, Gustavo Bebianno, afirmou nesta segunda-feira que um delegado da Polícia Federal participou da tentativa de montagem de uma Agência Brasileira de Inteligência (Abin) paralela, por iniciativa do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Questionado se o delegado seria o atual diretor da Abin, Alexandre Ramagem, Bebianno preferiu não responder.
- Eu lembro o nome do delegado. Mas não vou revelar por uma questão institucional e pessoal - afirmou o ex-ministro, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, exibido ao vivo nesta noite.
Bebianno disse que o episódio aconteceu nos primeiros meses do governo, quando Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) apareceu com os nomes de um delegado federal e de três agentes que fariam parte de uma suposta Abin paralela. Segundo Bebianno, ele e o então ex-ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido meses depois, desaconselharam o presidente, sob o argumento de que a medida poderia motivar impeachment.
Bebianno ainda acusou Carlos Bolsonaro de comandar um "gabinete de ódio" no Planalto, onde, segundo o ex-ministro, são fabricadas notícias falsas.
- Eu disse ao presidente que as notícias falsas não podiam estar dentro do Planalto porque poderiam dar em impeachment. Mas a pressão que o Carlos faz é tão grande que o pai não consegue se contrapor ao filho. É como aquela criança que quer um presente no shopping, esperneia e o pai não tem pulso para dizer não - contou Bebianno

LULA RECEBE TÍTULO HONORÁRIO EM PARIS.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (D) posa para foto após receber a cidadania honorária de Paris das mãos da prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, em 2 de março de 2020
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o título de cidadão honorário da cidade de Paris, nesta segunda-feira (2), em um ato em que ele disse estar disposto a lutar para "reconquistar" a democracia no Brasil.
"Estou mais motivado do que nunca para reconquistar a democracia de nosso país", afirmou Lula em seu discurso de agradecimento ao receber a homenagem da prefeita da cidade, a socialista Anne Hidalgo.
O ex-presidente de 74 anos, que aguarda em liberdade um recurso contra uma condenação por corrupção, explicou a situação que, segundo ele, seu país está passando desde a posse de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019.
"O que está acontecendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo", afirmou.
Lula queria compartilhar a distinção com a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-candidato à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) em 2018, Fernando Haddad, presente na cerimônia.
Ele também acrescentou que deseja dividir a homenagem com "mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos, com brasileiros e brasileiros que lutam por um mundo melhor".
O título de cidadão honorário de Paris é concedido a pessoas cuja trajetória é marcada pela defensa dos direitos humanos. É uma distinção para "ajudá-los em sua luta", declarou Hidalgo