quinta-feira, 2 de maio de 2013

DEPUTADOS QUEREM MUDAR MAIS UMA VEZ A LEI ELEITORAL.


Depois de sucessivas tentativas frustradas de votar uma reforma política, a Câmara dos Deputados quer, em um mês, colocar em votação um outro tipo de proposta, a de atualização da Lei Eleitoral. O primeiro passo nesse sentido foi dado . Um grupo de trabalho, formado por partidos da base e de oposição, foi criado para elaborar o texto. Para evitar que o projeto seja alvo de questionamentos na Justiça, os parlamentares já têm uma reunião marcada na próxima quinta-feira  com o responsável pela legislação eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli.
 O coordenador do grupo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), diz que a comissão deve trabalhar em duas frentes. A primeira vai trabalhar com mudanças que possam ser aplicadas já eleições do ano que vem. A outra vai pensar em mudanças no Código Eleitoral, que vão exigir negociação mais demorada.
 Um dos pontos que deve ser discutido é o que estabelece que, no caso de cassação de prefeitos, novas eleições sejam convocadas. "Hoje, como não há prazo definido para o julgamento do registro pela Justiça Eleitoral, o processo se arrasta e a decisão sai muitas vezes quando boa parte do mandato já foi cumprida. O problema é que [nesses casos] assume o que perdeu a eleição. Isso não é democrático e não contribui para a segurança jurídica", disse Vaccarez.
Os parlamentares brasileiros, adoram mudar as regras do jogo, de eleição para eleição.
Todas as mudanças são para beneficiar aqueles que já estão no poder e prejudicar uma renovação nos quadros políticos do país.
Dessa forma, vamos caminhando para uma ditadura disfarçada, como na Venezuela, Bolívia  e Argentina, onde os comandantes do poder central, dominam o parlamento e aprovam leis que criam dificuldades para a oposição, tentam amordaçar o Judiciário e coibir a imprensa livre de denunciar os desmandos do detentores do poder.
Assim , caminha o Brasil, que durante toda a sua estória, não se acostumou com o regime democrático que tem sido interrompido, ora por golpes militares , ora pelo partido de plantão que ocupa o governo.
Não basta corromper, favorecer, proibir manifestações populares, manipular órgãos da Justiça da Polícia e do Ministério Público.
O que eles querem e eternizar-se no poder e enganar o povo com a propaganda intensiva e enganosa, ás custas do dinheiro público, divulgando campanhas de favorecimentos aos pobres, dando-lhes auxílios e esmolas para garantir o voto, sem prover a manutenção dessas conquistas inventadas, não investindo em educação, saúde, investimentos em infra estrutura e mobilidade urbana, preferindo aumentar o crédito e o endividamento das famílias, que se achando pertencentes a uma nova classe social, tornam-se consumidores compulsivos e endividados, sem se preocupar com o futuro e a manutenção das conquistas hoje obtidas.
Até quando seremos permanentemente enganados pela propaganda política no Brasil?
E o povo, Ó!

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