sábado, 10 de agosto de 2013

MAÇONARIA DIZ QUE POVO DEVE VOLTAR ÁS RUAS.


Leonardo Leão, secretário de Comunicação do Grande Oriente da Bahia, e Marcos José da Silva, grão-mestre geral do Oriente do Bra
Leonardo Leão, secretário de Comunicação do Grande Oriente da Bahia, e Marcos José da Silva, grão-mestre geral do Oriente do Brasil
"A melhor vacina contra a corrupção é o esclarecimento da sociedade", disse em Salvador o soberano grão-mestre geral do Oriente do Brasil, Marcos José da Silva, defendendo a liberdade de expressão. Segundo ele, a Imprensa "é fundamental" para a fiscalização do uso que se faz dos recursos públicos.
Ele conclamou os maçons a ficarem atentos à gestão do município e do Estado. "Precisamos construir uma sociedade mais justa e mais igualitária."
Marcos José da Silva está em Salvador para acompanhar a comemoração dos 57 anos da Loja Cruz de Malta. Há no Brasil cerca de 2.700 lojas maçônicas, sendo 116 na Bahia e 21 em Salvador. São em torno de 78 mil maçons ativos e cerca de 180 mil se forem incluídos os inativos.
Eles são responsáveis por 5 milhões de atendimentos anuais à população carente, com doações para creches e orfanatos, por exemplo. Ações filantrópicas e a busca pelo aprimoramento pessoal (material e espiritualmente) são objetivos da maçonaria, disse Marcos Silva, em entrevisa à Tribuna da Bahia e ao iG Bahia.
O grão mestre criticou a postura da maçonaria de ainda divulgar muito pouco suas ações. "Temos que mostrar que somos compostos de seres virtuosos", disse, destacando a parceria com o governo federal em programas de combate às drogas.
Marcos José da Silva comentou as recentes manifestações nas ruas do país, atribuindo-as a um "movimento de indignação pelos descalabros e desmandos em relação à má utilização dos recursos públicos". Mas ressaltou ser preciso mostrar como a corrupção está entranhada na sociedade.
"O brasileiro não sabe o que é corrupção", disse. "Não sabe, por exemplo, que são também atos de corrupção fraudar o Imposto de Renda, comprar sem nota fiscal, furar a fila, adquirir produtos piratas."
Sobre os brasileiros de sua geração, lembrou que um dia eles foram a esperança de um Brasil melhor. "E agora jogamos essa responsabilidade para os jovens atuais.

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