quarta-feira, 31 de julho de 2013

ROUBADA A PÁTRIA AMADA EM PENOSAS TRANSAÇÕES.

No dia 09 aconteceu em Brasília uma reunião do presidente da Confederação brasileira de futebol, o Sr. José Maria Marin com cerca de 25 deputados federais, para acertarem os termos da medida provisória que está sendo produzida pelo Ministério dos Esportes, para anistiar todos os clubes de futebol do Brasil, que devem ao INSS, FGTS e Imposto de Renda, mais de três bilhões por uma dívida que não é paga a mais de vinte anos.
O ex atacante Romário, hoje deputado federal pelo rio de janeiro, denunciou o escândalo da tribuna da Câmara e nenhuma providência foi tomada para barrar tal escândalo.
O que vemos é o arrocho salarial e a imposição de mais impostos que enchem as burras do governo central com recordes de arrecadação e as necessidades básicas da população carente é ignorada, vendo a cada dias mais, morrer nas filas dos hospitais ou assassinados por menores infratores, pais e mães de famílias pobres e carentes, que nenhum serviço digno dispõe do governo, embora pague obrigatóriamente os seus impostos , sob pena de ter a vida infernizada pelo fisco.
A presidente já perdoou a dívida dos países africanos em mais de oitocentos mil dólares, deixando que esses recursos faltem á educação, saúde, segurança e transporte público para nossa gente sofrida.
Mais dois bilhões de reais serão dispensados de pagamento pelos clubes de futebol inadimplentes com o INSS, FGTS, e Imposto de Renda, talvez por ser o futebol a paixão e arte do povo brasileiro.
Pão e Circo! Copa do Mundo, bolsa família , minha casa minha vida, minha casa melhor e assim vão enganando o povo eleitor, que não se conscientiza que continua a pátria amada, sendo roubada nas mais penosas transações praticadas pelos seus dirigentes 


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M.P. DO "MAIS MÉDICOS" É EMENDADO NO SENADO.

MP do Mais Médicos recebe 567 emendas; 200 sugestões são do Senado
A medida provisória que cria o programa Mais Médicos recebeu mais de 200 emendas no Senado e, somadas às apresentadas pelos deputados federais, tem ao todo 567 propostas de mudança. A proposta será examinada por uma comissão mista do Congresso Nacional a partir do dia 7 de agosto, quando o colegiado será criado, e depois seguirá para votação nos plenários das duas casas legislativas, separadamente. A eliminação dos dois anos de serviço obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS) para estudantes de medicina, que aumentaria o tempo do curso de seis para oito anos, é uma das principais reivindicações dos parlamentares. Outras alterações importantes sugeridas por senadores incluem a obrigatoriedade da revalidação de diplomas para médicos formados no exterior; a necessidade de aprovação em exame de proficiência em língua portuguesa; a responsabilidade solidária de tutores e supervisores pelos atos dos médicos intercambistas e a garantia de direitos trabalhistas para os médicos, estrangeiros e brasileiros, formados no exterior que vierem a atuar no programa. No total,  18 senadores apresentaram emendas ao texto original

JOAQUIM BARBOSA É QUESTIONADO POR COMPRA DE APARTAMENTO DOS EE.UU.

Representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Conselho Nacional do Ministério Público, Almino Afonso cobrou ontem investigação sobre a compra de apartamento em Miami pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Conforme a Folha revelou, Barbosa criou a Assas JB Corp., no Estado da Flórida (EUA), para a aquisição do imóvel em 2012, o que lhe permite benefícios fiscais.
Seu apartamento, de 73 m², tem quarto, sala, cozinha e banheiro. O valor do imóvel é estimado no mercado entre R$ 546 mil e R$ 1 milhão.
Durante sessão do Conselho, Afonso disse que o fato de Barbosa ser proprietário da empresa está em desacordo com a Loman (Lei Orgânica da Magistratura).
Pela norma, um magistrado não pode ser diretor ou sócio-gerente de uma empresa, apenas cotista.
Almino Afonso também defendeu que o Ministério Público apure o fato de o ministro do STF ter fornecido o endereço do imóvel funcional onde mora como a sede da empresa.
Decreto que rege a ocupação de móveis funcionais não permite o uso do bem para fim que não seja de moradia.
"Agora virou moda e até mesmo ministro da Suprema Corte compra apartamento no exterior usando uma empresa como se isso fosse comum, apesar da Loman não aceitar. Por certo isso será objeto de apuração do MP", disse.
OUTRO LADO
Procurada pela reportagem, a assessoria de Joaquim Barbosa informou que todas as explicações sobre a compra do imóvel já foram dadas, e que o mesmo foi adquirido em conformidade com a legislação norte-americana.

PROTESTOS E VANDALISMO NA CAPITAL DE SÃO PAULO.



Jovem quebra vidraça de agência bancária
Foto: AFP
Jovem quebra vidraça de agência bancária AFP
SÃO PAULO - Em novo protesto contra os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Sérgio Cabral (Rio), manifestantes e policiais entraram em confronto, nesta terça-feira, em São Paulo, depois de cenas de vandalismo em diferentes pontos da cidade. Enquanto seguiam da Avenida Faria Lima para a Paulista, vândalos quebraram agências bancárias e uma concessionária de veículos importados, enquanto a polícia reagia com bombas de efeito moral.
Ao menos 20 pessoas foram detidas. Um deles chegou a ser arrastado por policiais para um carro da polícia. Com a cabeça sangrando e ferimentos no rosto, um jovem foi socorrido por uma mulher no meio da Avenida Rebouças.
Os jovens, a maior parte escondendo o rosto com lenços e capuzes, também picharam lojas e carros na rua. Eles gritavam palavras de ordem contra Alckmin e Cabral e xingavam policiais e jornalistas.
Segundo o tenente-coronel Eduardo da Silva Almeida, comandante do 23º BPM, a PM monitorou as redes sociais e localizou a convocação para o protesto. Antes do ato, a polícia já se preparava para reagir.
— Vamos garantir a manifestação para que não haja depredações e problemas — disse o comandante, negando que o grande número de policiais tenha sido chamado por se tratar de protesto contra o governador.
Numa tentativa de diminuir o impacto do protesto, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou nota, horas antes da manifestação, afirmando que usaria a “energia necessária” em caso de depredações. O governo foi pego de surpresa quando, na última sexta-feira, pelo menos oito agências bancárias e uma cabine da PM foram depredadas.
“A convocação está sendo feita pelo mesmo grupo que promoveu atos de vandalismo na última sexta-feira na Avenida Paulista. A PM respeita o direito à livre manifestação, estará presente ao protesto para dar segurança aos cidadãos pacíficos e agirá com a energia necessária para evitar atos criminosos”, dizia a nota.
Chamava atenção o forte aparato policial. Algo em torno de um policial para cada dois manifestantes. Policiais foram orientados pelo comando a permanecer atrás do grupo de manifestantes, que seguiam pelas principais ruas da Zona Oeste de São Paulo. No início, cerca de 220 PMs acompanhavam os manifestantes; depois, juntaram-se a eles outras forças: Tropa de Choque, Cavalaria e Rota. A PM não divulgou o efetivo total no protesto.
Pelo menos 50 PMs acompanhavam o ato em motocicletas. De cima do capô de um dos carros da polícia, policiais filmavam manifestantes, que reagiam com gritos de “polícia fascista”.
As forças policiais também ocuparam postos na Avenida Paulista para aguardar os manifestantes, que se dispersaram antes de chegar ao local. Aos detidos, os policiais diziam que eles estavam sendo presos por formação de quadrilha e depredação.
Depois das 22h, manifestantes passaram a se concentrar no Vão Livre do Masp, na avenida Paulista. Segundo a PM, eram 40 pessoas. O grupo seguiu para o 14º DP, onde estavam os 20 detidos durante o protesto. Segundo a polícia, a manifestação seguia pacífica. A rua que dá acesso à delegacia, no bairro de Pinheiros, foi cercada por forças policiais, incluindo a tropa de choque. Os manifestantes protestavam contra a prisão de 20 pessoas


PRESA MAIOR QUADRILHA DE ASSALTO Á BANCO NO NORDESTE.

Bando usava metralhadora antiaérea capaz de derrubar um helicóptero
mais conhecido como “Capenga”, 40 anos, Edeílson Ribeiro da Silva, Veridiane de Souza Rocha e James David Santos Martins. Em confronto com a polícia, após resistir a prisão, Elizaldo Pastora da Silva, também componente da quadrilha, foi baleado e, embora socorrido, não resistiu aos ferimentos.

Com o quinteto a polícia apreendeu, além da metralhadora antiaérea, calibre ponto 50, armamento que, com munição específica, pode ser usado pra perfurar a blindagem de carros-fortes. Também foram achados quatro fuzis, dentre eles um do modelo AK47, uma pistola de fabricação israelense, farta munição, carregadores alongados (comporta maior quantidade de munição), além de equipamentos como RED DOT (mira vermelha) e diversas ferramentas empregadas no arrombamento de cofres e carros-fortes.

O grupo é acusado de, pelo menos, cinco ataques a caixas eletrônicos em 2012, nas cidades de Sento-Sé, Jaguarari, Luís Eduardo Magalhães, Souto Soares e Itaguaçu. Com estas prisões, a polícia também elucida os assaltos as agências do Banco do Brasil (Barra, Cocos e Baianópolis) e do Bradesco (Barra e Cocos). Também é atribuída à quadrilha a prática de dois roubos a bancos ocorridos em Amargosa e uma tentativa de arrombamento ao cofre de uma agência bancária em São Desidério.

O bando agia fazendo cordões humanos ao redor das agências assaltadas, após dominar as forças policiais dos municípios. Já os carros-fortes eram interceptados nas rodovias. “Nós conseguimos executar uma operação que durou seis meses e esperamos que outras quadrilhas sejam presas”, disse o secretário da Segurança, Maurício Teles Barbosa.

Estatísticas

Na semana passada a SSP divulgou os números dos principais índices de criminalidade no estado e um dos mais positivos foi ressaltado, quando se estabeleceu um comparativo do primeiro semestre de 2013 com o mesmo período do ano passado, em relação a delitos contra instituições financeiras. “A criação do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif) da Polícia Civil, a ampliação das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) da Polícia Militar, além da modernização e investimento na parte de inteligência policial, contribuíram decisivamente para que a redução chegasse a atingir 6,5%”, esclareceu Barbosa

DILMA LIBERA EMENDAS PARA ACALMAR BASE ALIADA.

BRASÍLIA - Pressionada por aliados e antevendo nova rebelião no Congresso a partir da próxima semana, quando deputados e senadores voltam das férias, a presidente Dilma Rousseff decidiu abrir o cofre. Em reunião com dez ministros, nesta terça-feira, 30, no Palácio da Alvorada, Dilma determinou a liberação de três lotes de emendas parlamentares até o fim do ano, em parcelas, totalizando R$ 6 bilhões.
Na tentativa de driblar dificuldades previstas em votações importantes para o governo, a presidente pediu aos ministros uma lista dos principais projetos contidos nas emendas paradas em cada pasta. Embora o governo tenha anunciado corte adicional de R$ 10 bilhões no Orçamento, para cumprir a meta fiscal e recuperar a confiança do mercado na política econômica, Dilma decidiu manter a reserva para pagar emendas.
Num momento de perda de popularidade após os protestos de junho, desgaste na relação com a base aliada e com o PMDB liderando uma rebelião para tornar obrigatória a execução das emendas parlamentares, a presidente foi aconselhada a agir para neutralizar a proposta do orçamento impositivo. Nas três horas da reunião de ontem no Alvorada, Dilma cobrou dos ministros políticos novo esforço concentrado para controlar deputados e senadores de seus partidos e prometeu empenhar R$ 2 bilhões de emendas individuais em agosto.
As outras "prestações", no mesmo valor, devem ser liberadas em setembro e novembro. No mês passado o governo também reservou R$ 2 bilhões para o pagamento de emendas, mas até agora elas não foram efetivamente pagas. Chamado pelos congressistas de "peça de ficção", o Orçamento da União prevê R$ 8,9 bilhões para essa finalidade, ao longo deste ano.
"É um primeiro passo para melhorar a relação com a base aliada", afirmou o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR). "Trata-se de um gesto fundamental porque, afinal de contas, as emendas são legítimas e importantes como investimento para os municípios. Mas, de qualquer forma, a presidente terá de ouvir mais a opinião dos parlamentares e debater projetos com mais antecedência", emendou.
O governo está preocupado com a ameaça do Congresso de derrubar vetos presidenciais a projetos que, no diagnóstico do Planalto, podem causar despesas para as quais não estão previstos recursos. Estão nessa lista a desoneração de alguns itens da cesta básica, o projeto conhecido como Ato Médico – que regulamenta atividades na área da saúde e teve dez dispositivos vetados – e o fim da multa adicional de 10% do FGTS, paga pelas empresas em casos de demissões sem justa causa.
Estimativas do Planalto indicam que a rebelião dos aliados pode custar um rombo de R$ 6,2 bilhões por ano. Outros desafios do governo no Congresso são a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a aprovação da MP do projeto Mais Médicos e o Código da Mineração.
Comunicação. Para explicar as metas do governo, o marqueteiro João Santana e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tentam convencer Dilma – que é candidata à reeleição – a dar mais entrevistas a jornais, rádios e TV. A estratégia, porém, ainda está sob análise.
Para o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), a liberação das emendas parlamentares pode azeitar apenas em "alguns aspectos" o relacionamento entre Planalto e Congresso. Na avaliação de Eunício, porém, esse não é o tema de maior preocupação dos deputados e senadores. "A grande questão do momento é a sobrevivência política de cada um", disse ele, numa referência à proximidade do ano eleitoral e às alianças.
Na prática, num momento de percalços para Dilma, deputados e senadores da base estão preocupados com a montagem de palanques para 2014. "Claro que a presidente está fazendo um gesto importante, pois serve para prestigiar o Parlamento de um modo geral e dará ajuda aos municípios, que hoje vivem com pires na mão", admitiu Eunício. "Só que, no Senado, a influência disso é muito pequena. A relação conosco se esgarçou."

terça-feira, 30 de julho de 2013

NEYMAR ESTRÉIA PELO BARÇA NA POLÔNIA.

Neymar durante sua apresentação como jogador do Barcelona, no Camp Nou
Neymar durante sua apresentação como jogador do Barcelona, no Camp Nou - David Ramos/Getty Images
Depois de passar por exame médico pela manhã, Neymar participou de um treino com bola ao lado dos seus novos companheiros de Barcelona na tarde desta segunda-feira. Assim como o seu compatriota Daniel Alves e oito jogadores espanhóis que disputaram a Copa das Confederações, o astro se apresentou aos treinos e está próximo de fazer sua estreia pela equipe catalã. Inicialmente, sua estreia estava prevista para sexta-feira, quando o Barcelona enfrentará o Santos, às 16h30 (de Brasília), pelo torneio Troféu Juan Gamper. Porém, como o amistoso diante do Lechia Gdansk, na Polônia, foi remarcado do último dia 20 para esta terça, às 15h45 (de Brasília), o brasileiro deverá atuar por pelos menos alguns minutos.
Neymar foi incluído em uma lista de 23 jogadores para o amistoso, sendo que ele será o único dos atletas do time que jogou a última Copa das Confederações chamado para o confronto. Além de Daniel Alves, Valdés, Jordi Alba, Piqué, Sergio Busquets, Cesc Fàbregas, Iniesta, Xavi e Pedro foram poupados do confronto.

PAPA DIZ QUE NÃO PODE JULGAR OS GAYS.

Na mais ousada declaração de um pontífice sobre homossexualidade, o papa Francisco disse que os gays "não devem ser marginalizados, mas integrados à sociedade" e que não se sente em condição de julgá-los.
"Se uma pessoa é gay, busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?", afirmou Francisco aos cerca de 70 jornalistas que embarcaram a Roma com ele. "O catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados à sociedade."
As declarações foram em resposta a recentes revelações de que um assessor próximo seria homossexual e a uma frase atribuída a ele no início de junho, de que havia um "lobby gay" no Vaticano. Segundo ele explicou ontem, o problema não é ser gay, mas o lobby em geral.
"Vocês vêm muita coisa escrita sobre o "lobby gay". Eu ainda não vi ninguém no Vaticano com um cartão de identidade dizendo que é gay. Dizem que há alguns. Acho que, quando alguém se encontra com uma pessoa assim, devemos distinguir entre o fato de que uma pessoa é gay de formar um lobby gay, porque nem todos os lobbies são bons. Isso é o que é ruim."
"O problema não é ter essa tendência [gay]. Devemos ser como irmãos. O problema é o lobby dessa tendência, da tendência de pessoas gananciosas: lobby político, de maçons, tantos lobbies. Esse é o pior problema."
Questionado sobre o movimento carismático no Brasil, Francisco disse que, no início, chegou a compará-los com uma "escola de samba", mas que se arrependeu: diz que os movimentos "bem assessorados" são parte da "igreja que se renova".
Antes de aceitar perguntas, Francisco disse que "foi uma bela viagem" e elogiou o "povo brasileiro". "Espiritualmente me fez bem, estou cansado, mas me fez bem", afirmou.
"A bondade e o coração do povo brasileiro são muito grandes. É um povo tão amável, que é uma festa, que no sofrimento sempre vai achar um caminho para fazer o bem em alguma parte.
Um povo alegre, um povo que sofreu tanto. É corajosa a vida dos brasileiros. Tem um grande coração, este povo."
O papa elogiou os organizadores "tanto da nossa parte quanto dos brasileiros", com menções à parte artística e religiosa. "Era tudo cronometrado, mas muito bonito."
Sobre a segurança, uma grande preocupação principalmente no início, o papa lembrou que "não teve um incidente com esses jovens, foi super espontâneo".

Missa de encerramento da Jornada

Papa Francisco conversa com a presidente Dilma Rousseff, Cristina Kirchner, a presidente da Argentina e Evo Morales, presidente da Bolívia durante a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude
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ORÇAMENTO CHEGA AO CONGRESSO SEM APROVAÇÃO DA LDO.

Orçamento vai ao Congresso sem LDO ter sido votada
Tratado como "peça de ficção" por alguns parlamentares, o orçamento do governo federal poderá honrar ainda mais o apelido em 2014. Impasses no Congresso sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o trancamento da pauta por vetos presidenciais deverão fazer com que o governo envie até o dia 31 de agosto sua proposta para o próximo ano sem que os parâmetros tenham sido definidos previamente. Desde a Constituição de 1988, fato semelhante só aconteceu em 2006, quando a LDO de 2007 foi aprovada junto com o Orçamento. O impasse na votação tem como pano de fundo o debate sobre a execução obrigatória de emendas parlamentares, o chamado orçamento impositivo. Proposta de campanha de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) à presidência da Câmara, a emenda constitucional ainda aguarda votação numa comissão especial, mas mesmo assim a tese já consta do parecer preliminar do relator da LDO de 2014, Danilo Forte (PMDB-CE). O governo é contrário a essa proposta porque teria reduzida a sua margem de manobra em relação às despesas. Por isso, atua para barrar o orçamento impositivo na comissão e no debate da LDO. Na Casa, porém, a grande maioria apoia a ideia. O sentimento é que a mudança retiraria do Planalto um instrumento de barganha em votações e daria mais independência aos congressistas. A disputa será retomada na próxima semana com a volta dos parlamentares de um recesso branco que eles mesmos se deram nos últimos 15 dias

SUPREMO RETOMA JULGAMENTO DO MENSALÃO.


BRASÍLIA - A retomada do caso do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal prevista para meados de agosto deve ser pautada, segundo os ministros e advogados dos condenados, por entraves jurídicos e temores de eventuais manifestações na porta da Corte, em Brasília.
Os entraves jurídicos ocorrerão, segundo os próprios magistrados, pelo fato de haver erros no acórdão do julgamento, decisão final publicada no Diário Oficial da Justiça que justificou a condenação de 25 dos 37 réus por integrarem um esquema de compra de apoio político no Congresso, com uso de verba pública, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Já o medo de manifestações contra a impunidade, dizem nos bastidores os advogados, poderá frear possíveis reduções de penas por parte dos ministros. Na quinta-feira, o presidente do tribunal e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, anunciará a data de retorno do julgamento. A previsão inicial é que isso ocorra a partir do dia 14.
Possivelmente, o tribunal fará sessões extras às segundas para acelerar a conclusão do caso, que entra agora em sua fase de recursos. Os condenados já ingressaram com os chamados embargos declaratórios, que apontam problemas no acórdão. Depois, será a vez dos embargos infringentes. Nessa fase, a Corte terá de enfrentar outra polêmica: a legislação brasileira não prevê mais os embargos infringentes desde os anos 1990, mas o regimento interno do Supremo ainda mantém essa possibilidade. Os ministros, portanto, terão de decidir qual regra seguir.
Contraditório. Reservadamente, parte dos ministros do STF tem defendido que a figura do revisor do processo seja mantida nessa fase de recursos – algo que não está previsto no regimento da Corte. Quem ocupou o posto no julgamento foi Ricardo Lewandowski, que manteve discussões constantes com Barbosa, relator do caso. A ideia é que Lewandowski, que votou pela absolvição de boa parte dos réus, se mantenha como contraponto a Barbosa, que votou pela condenação da maioria deles.
Diferentemente da época em que o julgamento foi concluído, agora o STF tem mais dois ministros indicados pela presidente Dilma Rousseff: Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso. Na sua sabatina no Senado, Barroso afirmou que o julgamento do mensalão foi “um ponto fora da curva” e que o STF endureceu sua jurisprudência ao condenar os 25 réus.
Dilema. Os ministros dizem ter passado os últimos meses estudando com lupa os pedidos dos advogados de defesa que requerem mudanças nas sentenças via embargo de declaração. Alguns desses recursos têm mais de cem páginas.
Segundo fontes do STF, há ministros que se mostram “arrependidos de seus votos” por admitirem que algumas falhas apontadas pelos advogados de defesa fazem sentido. O problema, dizem essas fontes, é que esses mesmos ministros não veem nenhuma brecha para um recuo neste momento.
O dilema entre os que acham que foram duros demais nas sentenças é encontrar um meio termo entre rever parte do voto sem correr o risco de sofrer desgaste com a opinião pública. Alguns ministros avaliam que os advogados conseguirão, por meio dos embargos declaratórios, reduzir algumas das penas impostas no julgamento concluído no ano passado.
Prisões e rito. A expectativa do Supremo é de que os mandados de prisão comecem a ser expedidos conforme os embargos de declaração sejam julgados, desde que o condenado não possa pedir novo julgamento por meio dos embargos infringentes.
Em princípio, a retomada do julgamento nas próximas semanas começaria pela análise dos embargos de declaração. No entanto, alguns ministros defendem a ideia de que Barbosa retome a ação penal com a discussão sobre a possibilidade de novo julgamento para os casos em que a Corte ficou dividida – ou seja, validar ou não os embargos infringentes.
Alguns dos condenados que poderão recorrer a esse tipo de embargo são o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, apontado como chefe do esquema de pagamento de parlamentares, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado como operador do mensalão

P.T. DEFENDE DILMA E ELOGIA BASE ALIADA.


A direção nacional do PT promoveu uma "lipoaspiração" no documento oficial da sigla sobre a conjuntura nacional pós-manifestações de junho. Entre outros itens, foi eliminado o ponto mais polêmico - e que mais preocupava o Palácio do Planalto: a restrição à política de alianças para a campanha de Dilma em 2014.
Se fosse aprovada, essa passagem poderia causar estragos na já tensa relação entre PT e PMDB. Segundo dirigentes petistas, o documento original também causaria constrangimento para o PSD de Gilberto Kassab, que caminha para apoiar Dilma Rousseff em 2014.
A primeira versão do balanço, que foi debatida na semana passada durante um encontro do Diretório Nacional em Brasília e acabou vazando na imprensa, tinha também um tom crítico à condução econômica do governo Dilma, e previa a realização de segundo turno em 2014. A nova versão do documento, que deve ser divulgada amanhã, eliminou essas passagens, reduziu o espaço dedicado às manifestações e repactuou as articulações em curso para o pleito do ano que vem.
A elaboração do texto foi alvo de um embate interno entre as correntes petistas que disputam o comando da legenda no PED (Processo de Eleição Direta). O pleito será em novembro. "O texto sofreu uma lipoaspiração", reclamou Markus Sokol. Membro do Diretório Nacional, ele é dirigente da corrente O Trabalho e candidato à presidência do PT. "O PMDB sabota o governo Dilma. Eu defendo a ruptura da aliança nacional do PT com eles", disse o petista na saída do encontro.
O trecho que previa a realização de segundo turno em 2014 e as críticas à política econômica de Dilma também foram suprimidos. "O documento ficou mais leve", resume o deputado federal Paulo Teixeira, que disputa a presidência da sigla pela tendência Mensagem ao Partido, da qual fazem parte o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
Inflexões. Presidente nacional do PT, o deputado Rui Falcão minimizou a polêmica. "Havia uma proposta de rever alianças, mas ela não dizia em qual direção e com quem", afirmou.
O dirigente disse, ainda, que o trecho que tratava da condução da economia pedia de forma "genérica" que fossem feitas "inflexões na política econômica". O tratamento do PT aos réus do mensalão foi outro assunto que se transformou em causa de atrito entre as corrente que disputam o PED.
Questionado sobre a exclusão de Delúbio Soares, João Paulo Cunha, José Dirceu e José Genoino de sua chapa no PED, Rui Falcão lembrou que Delúbio já não está na chapa. E garantiu que Dirceu e Genoino não quiseram estar no direção do PT a partir de 2014. "O Genoino me disse de voz própria que não queria. E o Dirceu disse que não fazia questão", afirmou.
Sobre João Paulo Cunha ele não se pronunciou. Ambos estiveram na reunião de ontem. Já Genoino, internado no Hospital Sírio-Libanês, não teve como comparecer.
Em artigo publicado no site Brasil 247, o jornalista Breno Altman, amigo de Dirceu, afirmou que a exclusão dos réus do mensalão da chapa que apoia Falcão é uma "bomba de efeito imoral". Ao saber da exclusão, Markus Sokol convidou o grupo para sua chapa, que disputa o PED com pouca chance de vitória. Nenhum deles aceitou.
A reunião de ontem terminou com pelo menos uma vitória política da esquerda do PT. Ficou definido que 35% dos R$ 2 milhões destinados à campanha interna serão divididos por igual entre as correntes e o restante de forma proporcional, conforme a participação no diretório. Antes, apenas 20% seriam repartidos igualitariamente

AS RECOMENDAÇÕES DO PAPA AOS CARDEAIS





   
Dom Avelar Brandão Vilela foi quem mais se aproximou do pastoreio
Foto: DIV

   1. O papa Francisco entre inúmeros recados e reflexões que deixou no Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) a mais politica delas, voltada essencialmente para o clero brasileiro (e até latino americano) diante da fuga de fiéis para outras religiões, queixa recorrente no seio da Igreja, foi no sentido de que os bispos (entendendo-se leigos, padres, monsenhores, bispos, arcebispos e cardeais) sejam mais solidários (em todas as frentes) e abertos, participativos.

   2. Esse puxão de orelhas geral, em linguagem popular e compreensível a todos, significa que esses sacerdotres, em todos os níveis, devem conversar com as pessoas, descer às baixadas, visitar as favelas e invasões, os presidios, aqueles mais necessitados. Francisco usou até a expresão dando conta de que a Igreja não é uma ONG e a missionariedade é a palavra de ordem, reduzindo a distância entre os bispos e os fiéis.

   3. Na Bahia, que me recordo, o arcebispo primaz que mais se aproximou dessa quase encíclica proposta por Francisco, foi dom Avelar Brandão Vilela nas décadas de 1970/1980. Um pastor de almas, fraternal, que conversava com  todos, que usava bem o rádio e vivia em missões nos bairros de Salvador. Atuou tanto nessa direção que quase quebra a Cúria Metropolitana. Quebrar no bom sentido, de desorganizar as finanças da administração.

   4. Quando dom Lucas Moreira Neves por acá chegou para substituilo (1987/1998) tomou um susto. A casa administrativa estava muito desorganizada e o novo arcesbispo, com seu prestígio internacional, recorreu a Ágata Esmeralda e outras organizações européias para ajudar na sua missão. Dom Lucas era um príncipe da Igreja, um pensador. Não transigia. Recusou-se a participar da Procissão do Senhor dos Navegantes, dia primeiro do ano, na Baía de Todos os Santos, pois tinha informações de que havia pouca fé e muita farra, inclusive pessoas de biquini e outras cenas em lanchas.

   5. Não se aproximou da comunidade baiana do povo de santo repudiando qualquer tentativa de sincretismo no culto católico com danças ou batuques. Era rígido e devolveu um bispo negro para Bagé depois de mandá-lo de Salvador para Cruz das Almas. Foi prefeito da Congregação dos Bispos , entre 1999/2002, quando faleceu em Roma, aos 76 anos de idade. Está sepultado, assim como dom Avelar, na Catedral da Sé.

   6. Substituiu-o outro intelectual da igreja, dom Geraldo Majella, um biblista de grande mérito. Foi um cardeal discreto, sem muitas relações com as comunidades, bem distante dessa pregação do papa Francisco. Integrou o colégio cardinalício que elegeu Francisco, pois, mesmo sendo cardeal emérito (aposentado) não tem 80 anos e seu substituto, dom Murilo Krieger, ainda é arcebispo.

   7. Então, depois de dom Geraldo, está no comando da arquidiocese, Dom Murilo Krieger, o qual, tem se esforçado no sentido de uma aproximação maior com as comunidades. Quando aqui chegou rezou missa com integrantes do povo de santo e alguns sincretismos. É, também, bastante discreto. Certamente, a partir das observações do papa Francisco deve dar uma nova guinada em seu pastoreio

segunda-feira, 29 de julho de 2013

ONDE FOI PARAR O MENSALÃO?


Todo o país acompanhou com real interesse, o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal.
Maior escândalo de corrupção na política brasileira, após quase dez anos do acontecido , a nossa mais alta corte de justiça, levou a julgamento os mensaleiros, graças aos esforços dos Ministros Ayres Brito, á época presidente do S T.F. e Joaquim Barbosa, relator do processo, que por sua coragem foi elogiado em todo o Brasil e eleito o mais novo paladino da nossa Justiça.
Houve condenações, os acusados recorreram, passam-se os meses e nada do povo ver os mensaleiros cumprindo pena de prisão, o que traz um imenso desalento á nossa sociedade.
O sentimento de impunidade grassa por toda a república, já que os condenados continuam livres e exercendo funções no Congresso Nacional e nas suas empresas privadas e nada do cumprimento das penas impostas, levando a crer, que no Brasil, só vai preso os menos favorecidos que não detêm  dinheiro, fama e poder.
Qual a nação que pode considerar-se séria, se os desmandos de quem nos governa não são punidos , nem a justiça é feita ou respeitada?
Agora, o Ministro Joaquim Barbosa, paladino deste julgamento historico, sai da presidência do Supremo tribunal federal, e é substituído pelo Ministro Ricardo Lewandowisk, um dos únicos que votaram a favor dos mensaleiros  neste histórico julgamento.
Se até agora, sob a presidência de Joaquim Barbosa, que como relator do processo e autor das maiores condenações não se viu cumprida a decisão da mais alta corte de justiça do país, qual a esperança que nos resta, para ver punidos aqueles que dilapidam o patrimônio público e fazem pouco caso da sociedade brasileira.?
Deve o povo,  voltar ás manifestações de rua, para exigir das autoridades constituídas o cumprimento da lei e a prisão dos culpados que tantos prejuízos deram á nação e continuam debochando dos sonhos e anseios dos nossos cidadãos.
Voltar as ruas é a solução, pois os governantes brasileiros só tornam-se ativos, através da pressão

SETENTA E CINCO ANOS DA MORTE DE LAMPIÃO.

O bando de Lampião exterminado e cabeças expostas ao público como trofeu

A data do nascimento de Lampião, o mais conhecido cangaceiro brasileiro, até hoje permanece um mistério, com versões de dias diferentes em 1897, 1898 e 1900. Mas quanto à data da morte de Virgulino Ferreira da Silva, ninguém discute, e muito por causa de uma fotografia. Foi em 28 de julho de 1938.

As cabeças de Lampião, Maria Bonita e dos principais integrantes do bando foram arrancadas e levadas por diversas cidades, onde eram expostas como prêmio e forma de intimidação. Uma chocante fotografia histórica registrou a prática, que era comum no cangaço. A data aparece em uma placa no topo esquerdo da imagem. O autor permanece anônimo.

Lampião começou a ser caçado pela polícia depois de saquear fazendas do sertão, surgindo como ameaça ao domínio dos coronéis fazendeiros. Ele e grande parte de seu bando morreram na Grota de Angicos, no sertão sergipano, depois que uma força volante descobriu onde eles estavam acampados.

Na última quarta-feira (24), morreu em Arcoverde, no Sertão pernambucano, o último cangaceiro do bando de Lampião. Manoel Dantas Loiola tinha 97 anos e era conhecido como Candeeiro. Ele tinha 22 anos à época da morte do chefe do bando

DILMA NÃO VAI CORTAR MINISTÉRIOS.

Apesar da pressão pública e até de aliados, a presidente Dilma Rousseff diz que não cogita reduzir o número de ministérios. Diz que já tomou todas as medidas para diminuir custos do governo, afirma que o desemprego subiu na "margem da margem da margem", nega que tenha relaxado no controle da inflação e diz que não pretende mudar a equipe econômica: "O [ministro] Guido [Mantega] está onde sempre esteve: no Ministério da Fazenda".
Ela defende também o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, criticado até no PT por supostamente defender as empresas de telecomunicações e interditar discussões sobre eventual regulação do setor de radiodifusão. "A regulação em algum momento terá de ser feita", afirma a presidente.

GAYS NÃO DEVEM SER MARGINALIZADOS.

Gays não devem ser julgados ou marginalizados, diz papa Francisco
Pontífice conversou com jornalista na volta para Roma |Foto: Observatore Romano
A bordo do avião que o levou do Rio de Janeiro para Roma, o papa Francisco afirmou neste domingo (28) que, segundo o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é pecado, mas os atos, sim. "Se uma pessoa é gay e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Ele diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso, mas que devem ser integrados à sociedade", afirmou. As declarações foram feitas a jornalistas quando o pontífice respondia a uma pergunta sobre o chamado “lobby gay” do Vaticano. "O problema não é ter essa orientação. Devemos ser irmãos. O problema é fazer lobby por essa orientação, ou lobbies de pessoas invejosas, lobbies políticos, lobbies macônicos, tantos lobbies. Esse é o pior problema", disse, e brincou: "Vocês veem muito escrito sobre o lobby gay. Eu ainda não vi ninguém no Vaticano com um documento de identidade dizendo que é gay”

POLICIAIS SÃO CONDENADOS PELO MASSACRE DO CARANDIRU.

Vista aérea de um dos pavilhões do complexo penitenciário do Carandiru com lençóis brancos nas janelas pedindo paz após a invasão da PM. Cerca de 27 mil presos se rebelaram simultaneamente em 24 presídios de 19 cidades paulistas. O motim, o maior do país, começou no complexo penitenciário do Carandiru
Vista aérea de um dos pavilhões do complexo penitenciário do Carandiru com lençóis brancos nas janelas pedindo paz após a invasão da PM. Cerca de 27 mil presos se rebelaram simultaneamente em 24 presídios de 19 cidades paulistas. O motim, o maior do país, começou no complexo penitenciário do Carandiru - Evelson de Freitas/Folhapress
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou 23 policiais militares a 156 anos de prisão pelo assassinato a tiros de treze dos 111 detentos mortos durante o massacre do Carandiru, em 1992. Para cada homicídio realizado durante a invasão do segundo pavimento do Pavilhão 9 da antiga Casa de Detenção, doze anos foram acrescentados na pena de cada réu. A sentença daprimeira fase do julgamento sobre o caso foi anunciada na madrugada deste domingo pelo juiz José Augusto Nardy Marzagão. Ele determinou o cumprimento da pena em regime fechado, mas permitiu que os condenados recorressem à decisão em liberdade.

A vida no presídio dos PMs fora da lei
Outros três policiais envolvidos foram absolvidos a pedido do promotor Fernando Pereira da Silva, que entendeu que eles não participaram dos assassinatos. Além disso, ele solicitou que se eximissem os acusados de dois dos 15 assassinatos. Segundo testemunhos, o detento Jovemar Paulo Alves Ribeiro não foi morto no segundo pavimento e José Pereira da Silva recebeu dez facadas e não teria sido atingido por policiais. As duas mortes devem ser julgadas em outro momento.
Para chegar à decisão, os jurados tiveram de responder a 1.526 perguntas e quatro quesitos por condenação em relação a cada réu e cada vítima. A principal questão apresentada ao Tribunal do Júri era se o réu havia concorrido para a prática dos homicídios, considerando que se agiu de forma coletiva. O outro quesito questionava se o réu fora atacado e provocado a reagir.
Julgamento — O sexto dia de julgamento do massacre foi iniciado às 9h30 deste sábado, 20. Logo pela manhã, a acusação pediu a absolvição de três réus: o soldado Alberto Roberto da Silva – que, segundo os laudos, teria agido em outro pavimento – e os tenentes Eduardo Espósito e Maurício Marchese – que seriam do 3.º Batalhão de Choque e não entraram no corredor onde ocorreram os confrontos.
Durante o julgamento, a promotoria defendeu que os acusados agiram de forma coletiva, apontando a existência de tiros de munições diversas nos 13 corpos do segundo pavimento. A defesa, por sua vez, argumentou que as acusações eram “genéricas” e afirmou que não havia provas que incriminassem os réus em mortes concretas, pedindo a absolvição de todos.
Nas próximas fases do processo, que foi dividido em quatro fases dado a grande quantidade de acusados, a Justiça deve processar, no total, 79 policias. Ninguém ainda cumpriu pena. O comandante da operação, o coronel Ubiratan Guimarães, morto em 2006, foi condenado em 2001 a 632 anos de prisão e absolvido depois em uma apelação

JOVENS DEVEM SER REVOLUCIONÁRIOS.


 Os poloneses comemoraram muito a escolha de Cracóvia como a próxima sede da JMJ
Os poloneses comemoraram muito a escolha de Cracóvia como a próxima sede da JMJ
No encontro com os voluntários da Jornada Mundial da Juventude(JMJ), neste domingo (28/7), no Riocentro, o papa Francisco falou por pouco mais de 10 minutos e agradeceu o trabalho de todos. Em sua mensagem, pediu que os voluntários sejam revolucionários.
"Peço que vocês sejam revolucionários, peço para vocês irem contra a corrente, peço que se rebelem contra essa cultura do provisório. Tenho confiança em vocês em irem contra a corrente. Também tenham a coragem de ser felizes", disse Francisco.
No início da cerimônia, um jovem brasileiro e uma polonesa agradeceram a presença do papa e a escolha de seus países para sediar a jornada. A Polônia irá sediar o próximo evento em 2016.
 
"Não podia regressar a Roma sem antes agradecer de modo pessoal e afetuoso cada um de vocês pelo trabalho com que ajudaram os milhares de peregrinos e os detalhes que ajudaram a fazer dessa Jornada Mundial da Juventude um espetáculo belíssimo", disse. O papa chegou de helicóptero e entrou no pavilhão de papamóvel, sendo aplaudido pelos voluntários.
"Vocês provaram que a maior alegria é dar do que receber", acrescentou.  E lembrou que os jovens devem seguir seu caminho, de ter uma família ou o sacerdócio. "Cada um tem seu caminho. Alguns são chamados a ter família, com o sacramento do matrimônio. Há quem diga que hoje o casamento está fora de moda. Está fora de moda?", perguntou o papa. E o público respondeu: não.
Ao final da cerimônia, o pontífice disse que todos podem contar com as orações dele, "pois sei que posso sempre contar com as orações de vocês". Ele orou e abençoou os voluntários

domingo, 28 de julho de 2013

ACM NETO TORNA-SE PARCEIRO DO P.T.

ACM Neto
METAMORFOSE - ACM Neto atacando o governo Lula na tribuna da Câmara dos Deputados, e, agora, no cargo de prefeito de Salvador (Abr e Fotoarena)
Na última quinta-feira, o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, convocou uma entrevista coletiva para anunciar o início da integração entre as linhas de ônibus da capital. Sentado à mesa da sala de reuniões da prefeitura, o vereador Henrique Carballal, um dos três presentes ao anúncio, pediu a palavra após a fala do chefe do Executivo. Os repórteres ainda estavam lá. "Eu quero parabenizar o prefeito pela inciativa", disse o parlamentar. A história se torna surpreendente porque o vereador é filiado ao PT, o maior adversário do DEM de ACM Neto.

O gesto de Carballal foge à regra. Mas é preciso dizer que a recíproca é verdadeira: desde que assumiu o comando da capital da Bahia, no início do ano, o herdeiro político de Antônio Carlos Magalhães despiu-se do figurino de adversário tenaz do governador Jaques Wagner (PT) e da presidente Dilma Rousseff. Entrou em cena uma versão "suave" de ACM Neto, que em nada lembra os tempos de algoz do governo Lula no Congresso Nacional.

Parte desse clima de união vem da unanimidade causada pela desastrosa gestão de João Henrique (hoje no PP), o antecessor de ACM Neto. A posse do jovem de 34 anos parece ter dado novo ânimo à política local.  Mas essa não é a única explicação para a nova postura do administrador da cidade: o prefeito herdou uma administração com problemas financeiros graves, impossibilitada de realizar convênios com a União por causa da inadimplência. O prefeito não pode abrir mão do apoio estadual e federal. ACM, que agora até deixa escapar um "presidenta", como Dilma gosta de ser chamada, garante que não mudou de opinião - só não pode fazer política na prefeitura.

Na última quinta-feira, quando o site de VEJA conversou com ACM Neto, o prefeito só queria falar de sua gestão. Nada de política. "Neste momento a gente precisa ter uma relação construtiva, parceira, pensando na cidade. Eu não vou ficar fazendo política", disse, enquanto se preparava para uma cerimônia em que anunciaria a construção do primeiro multicentro de saúde da cidade.

Em quase dez anos de atuação, iniciados no momento em que o PT chegava ao governo federal, ACM Neto se destacou pela ênfase com que fez oposição. "O presidente da República, ou qualquer um dos seus que tiver coragem de se meter na minha frente, assim como disse o senador Arthur Virgílio, tomará uma surra", afirmou o então deputado em 2005, durante o escândalo do mensalão.

Agora, o discurso é outro. "Eu não retiro nada das coisas que foram colocadas por mim ao longo de dez anos. Mas uma coisa é o papel do parlamentar de oposição, principalmente do líder de oposição. Outra coisa é o  papel do prefeito", argumenta

CONGRESSO VAI DERRUBAR VETOS PRESIDENCIAIS

Derrubada de vetos pode custar R$ 6,2 bilhões
Foto: Divulgação
Com a nova fórmula de apreciação dos vetos presidenciais, o Congresso já acumula seis matérias que terão de ser obrigatoriamente votadas por deputados e senadores no próximo mês. Em quatro delas, parlamentares da base aliada começaram a articular a derrubada dos vetos da presidente Dilma Rousseff. A rebelião dos aliados, no momento em que a relação com o Planalto está desgastada e a presidente teve uma queda de popularidade após as manifestações, pode custar, numa projeção mais conservadora, um rombo de pelo menos R$ 6,2 bilhões aos cofres da União por ano. Antes do recesso parlamentar, o Legislativo decidiu que todos os vetos a iniciativas legislativas têm de ser apreciados pelo Congresso em até 30 dias, sob pena de trancarem a pauta. Nos últimos 15 dias, Dilma vetou 51 itens de três medidas provisórias, um projeto de lei e um projeto de lei complementar. A presidente ainda rejeitou na íntegra o projeto que acabava com a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pago pelas empresas nos casos de demissão sem justa causa. O veto a essa norma e cada um dos itens do projeto terão de ser apreciados separadamente, em votação secreta. Na provável pauta do Congresso em 20 de agosto, a sexta proposta legislativa que deve ir à votação, a queda da contribuição do FGTS custaria, nas contas do próprio governo, R$ 3 bilhões por ano. Pressionados pelo lobby empresarial, parlamentares da base aliada já defendem abertamente a derrubada do veto. Para barrar essa articulação, o governo Dilma tentará ressuscitar uma proposta de vincular a multa adicional do FGTS ao programa Minha Casa, Minha Vida

DILMA PERDE APOIO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Votação na Câmara: a chance de derrota não para de crescer
Caiu o apoio à Dilma Rousseff na Câmara no primeiro semestre quando comparado ao mesmo período de 2011 e 2012.
De acordo com um levantamento inédito da Arko Advice, em 2011, com 39 votações analisadas, o apoio aos projetos de interesse do governo foi 54%. O índice caiu para 50% em 2012 (31 votações) e, agora, atingiu seu patamar mais baixo: 44%, em 53 votações.
O movimento coincide com o comportamento da bancada do PMDB no período: 64%, 55% e 44% de “sim” aos projetos de interesse de Dilma. Ou seja, de 2011 para 2013, o apoio do principal partido da aliança caiu quase vinte pontos percentuais.
Nos primeiros seis meses de 2011, Dilma sofreu apenas uma derrota na Câmara. No primeiro semestre de 2012, duas. Neste ano, já com a bancada sob a liderança de Eduardo Cunha, são oito