segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CGU: ANULAR CONDENAÇÃO DE ROSEMARY TEM CHANCE ZERO

Rosemary: fora do serviço público
Depois que a CGU – ou seja, o próprio governo – reconheceu os negócios de Rosemary Noronha no gabinete da Presidência em São Paulo, os advogados da amiga de Lula saíram alardeando que irão conseguir anular na Justiça a decisão que baniu Rose do serviço público.
Como? Eles argumentam que Rose teve o direito de defesa cerceado pela CGU, que rejeitou ouvir nove testemunhas indicadas por Rose – entre elas Gilberto Carvalho, Erenice Guerra, Beto Vasconcelos e Carlos Gabas.
Levantamento recente da CGU, contudo, mostra que desde 2003 o governo aplicou cerca de 4 400 penalidades expulsivas a servidores públicos, sendo que menos de 10% dos condenados tiveram êxito junto ao Judiciário para serem reintegrados por decisões judiciais.
Diz a CGU no estudo:
- Não se tem notícia de nenhum caso anterior, conduzido pela CGU, em que a penalidade aplicada tenha sido anulada pelo Judiciário sob a alegação da recusa de produção testemunhal por parte da Comissão.
Aliás, sobre o discurso específico da defesa de Rose, a CGU é direta:
- Os tribunais já estão cansados de saber que [o argumento da defesa de Rose] se trata de protelação por parte de quem não tem argumentos de mérito para contestar o julgamento em si

NOVOS PARTIDOS DISPUTAM ADESÃO DE DEPUTADOS

A aprovação dos dois novos partidos políticos do Brasil abriu a temporada de troca-troca de deputados entre as legendas. Em alguns casos, parlamentares foram disputados em uma espécie de "feirão" de filiações.
Brizza Cavalcante - 4.mai.2011/Divulgação/Câmara dos Deputados
Deputado Oziel Oliveira
Deputado Oziel Oliveira
OZIEL OLIVEIRA Uma bela proposta
Partido anterior PDT
Negocia com Pros
Já passou por PP
Mandatos 1
Anunciado como um dos reforços do Solidariedade do deputado Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, o deputado de primeiro mandato Oziel Oliveira era motivo de celeuma na Câmara na quarta-feira.
Colegas do PDT queriam saber se era verdade que ele havia fechado com o Pros, o rival do Solidariedade no feirão de coleta de filiações iniciado após a aprovação das duas siglas pela Justiça Eleitoral na terça-feira.
Fora do plenário, um grupo comandado pelo ex-vereador do interior de Goiás Eurípedes Júnior, o criador e presidente do Pros, comemorava a adesão de Oziel.
"Rapaz, a proposta do partido é muito boa", disse Eurípedes, rindo da frase que acabara de dizer sobre a proposta feita para convencer Oziel Oliveira.
*
Deputado Marcos Medrado
Deputado Marcos Medrado
MARCOS MEDRADO Agora eu paro
Partido anterior PDT
Negocia com Solidariedade
Já passou por PMDB, PRN, PDC, PP
Mandatos 4
O deputado Marcos Medrado vinha reclamando que o partido não lhe prestigiava no Estado e que preferia colocar na propaganda partidária regional o ex-ministro Carlos Lupi, presidente nacional da sigla.
A criação do Solidariedade lhe deu a oportunidade de abandonar a camisa trabalhista e vestir, agora, a do partido cujo nome reivindica inspiração na federação sindical de Gdansk montada por Lech Walesa. "Cheguei a um ponto no PDT que se o Solidariedade não saísse eu iria para qualquer outro." Ele segue para o sexto partido.
"Mudei três vezes [ele ignora dois nanicos do currículo], não foi tanto. Tem deputado aí que trocou dez vezes." Aos 67 anos, pondera: "Apesar disso, não gostaria de ter saído de nenhum. Espero que essa seja a última vez."
*
Nilson Bastian - 23.abr.2013/Divulgação/Câmara dos Deputados
Deputado Ademir Camilo
Deputado Ademir Camilo
ADEMIR CAMILO No papel é tudo igual
Partido anterior PSD
Negocia com Pros
Já passou por PSDB, PPS, PL [hoje PR] e PDT
Mandatos 3
Ademir Camilo (ex-PSD, ingressando no Pros) também é maratonista no troca-troca.
Aos 49 anos, o deputado e presidente da União Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais diz que quando há justificativa não vê problema em mudar de legenda, o que ele já fez por cinco vezes.
A justificativa agora, diz, é que o PSD não dava sinais de que bancaria sua candidatura ao Senado em 2014. Com isso, Camilo começou a ajudar a montar o Solidariedade.
Mas afirma que o viés oposicionista da nova sigla, que deve apoiar o presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), tirou-lhe o ânimo de mudar.
Daí direcionou-se para o Pros. "É lógico que mudar de partido é ruim, mas ideologicamente você sabe que na grande maioria o escrito é a mesma coisa. No papel, é quase todo mundo igual."
*
Divulgação
Deputado Carlos Manato
Deputado Carlos Manato
CARLOS MANATO O festeiro precoce
Partido anterior PDT
Negocia com Solidariedade
Já passou por PSDB
Mandatos 3
Carlos Manato tem um sobrado ao lado de sua casa, na Serra, segunda cidade mais populosa do Espírito Santo.
Também às turras com o PDT, viu a chance de se livrar da legenda e ganhar o comando de um partido na cidade.
Para isso, pintou o sobrado quase todo de azul, uma das cores do PP. Como o PDT ameaçou ir à Justiça lhe tirar o mandato, passou a flertar com o Solidariedade -não há risco de perda de mandato na migração para partido novo.
Repintou o sobrado de laranja, a cor do Solidariedade, e inaugurou a sede regional.
Só que a festança se deu um dia antes de o TSE julgar o Solidariedade. Manato passava as mãos pelo rosto e parecia rezar quando o placar apontava 3 a 0 contra o Solidariedade. "Se perdesse acho que eu pulava da ponte", disse após a virada para 4 a 3.

LULA TERIA HOJE MAIS CRITÉRIO PARA INDICAR MINISTROS DO STF.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao "Correio Braziliense", que se fosse indicar hoje um ministro para o STF (Supremo Tribunal Federal) teria "mais critério".
Apesar de dizer que indicaria hoje os mesmos nomes à Suprema Corte se tivesse que decidir com as informações que tinha no passado, Lula admite que, ciente das informações que tem agora, faria opções diferentes. "Eu teria mais critério. Um presidente recebe listas e mais listas com nomes", explica.
Dos atuais 11 ministros, Lula foi o responsável pela indicação de quatro ao STF: o presidente Joaquim Barbosa, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.
Barbosa foi o relator do mensalão e acatou a maior parte das acusações contra os réus, entre eles José Dirceu, ex-ministro de Lula.
Entre os auxiliares que ajudavam Lula na escolha de ministros estavam o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e o próprio Toffoli, que trabalhava na Casa Civil.
O ex-presidente evitou dar opiniões sobre o que achou da ação, mas falou que "a história vai mostrar que, mais do que um julgamento, o que nós tivemos foi um linchamento por uma parte da imprensa brasileira".
Ricardo Stuckert-27.jul.13/Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (centro) entre sua mulher Marisa Letícia (esq.) e a presidente da República Dilma Rousseff
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (centro) entre sua mulher Marisa Letícia (esq.) e a presidente Dilma
Lula também falou dos cenários para 2014. Sobre a recente saída do PSB do governo, disse que "todo mundo errou" e em 2014 quer fazer comícios em nome da presidente Dilma Rousseff.
"Eu não quero estar na coordenação, eu quero ser a metamorfose ambulante da Dilma. Estou disposto. Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. Isso quem vai determinar é ela", disse na entrevista.
O ex-presidente também respondeu sobre a atuação dele depois que deixou a Presidência da República. Uma reportagem da Folha mostrou que quase metade das viagens internacionais feitas por Lula foi bancada por grandes empreiteiras.
"Mas veja a malandragem. Todas as empresas, inclusive as de jornais e de televisão, têm lobistas em Brasília. Mas são chamados de diretor corporativo ou institucional. Agora, se alguém faz pelo pais, é lobista. Faz parte da pequenez brasileira."
Na entrevista, o ex-presidente Lula disse ainda que, se o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tivesse aumentado as tarifas de ônibus em janeiro, não teriam ocorrido manifestações no meio do ano.
Sobre destituição do serviço público de Rosemary Noronha, a ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, Lula disse que "o servidor que comete algum ilícito tem de ser exonerado".O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao "Correio Braziliense", que se fosse indicar hoje um ministro para o STF (Supremo Tribunal Federal) teria "mais critério".
Apesar de dizer que indicaria hoje os mesmos nomes à Suprema Corte se tivesse que decidir com as informações que tinha no passado, Lula admite que, ciente das informações que tem agora, faria opções diferentes. "Eu teria mais critério. Um presidente recebe listas e mais listas com nomes", explica.
Dos atuais 11 ministros, Lula foi o responsável pela indicação de quatro ao STF: o presidente Joaquim Barbosa, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.
Barbosa foi o relator do mensalão e acatou a maior parte das acusações contra os réus, entre eles José Dirceu, ex-ministro de Lula.
Entre os auxiliares que ajudavam Lula na escolha de ministros estavam o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e o próprio Toffoli, que trabalhava na Casa Civil.
O ex-presidente evitou dar opiniões sobre o que achou da ação, mas falou que "a história vai mostrar que, mais do que um julgamento, o que nós tivemos foi um linchamento por uma parte da imprensa brasileira".
Ricardo Stuckert-27.jul.13/Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (centro) entre sua mulher Marisa Letícia (esq.) e a presidente da República Dilma Rousseff
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (centro) entre sua mulher Marisa Letícia (esq.) e a presidente Dilma
Lula também falou dos cenários para 2014. Sobre a recente saída do PSB do governo, disse que "todo mundo errou" e em 2014 quer fazer comícios em nome da presidente Dilma Rousseff.
"Eu não quero estar na coordenação, eu quero ser a metamorfose ambulante da Dilma. Estou disposto. Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. Isso quem vai determinar é ela", disse na entrevista.
O ex-presidente também respondeu sobre a atuação dele depois que deixou a Presidência da República. Uma reportagem da Folha mostrou que quase metade das viagens internacionais feitas por Lula foi bancada por grandes empreiteiras.
"Mas veja a malandragem. Todas as empresas, inclusive as de jornais e de televisão, têm lobistas em Brasília. Mas são chamados de diretor corporativo ou institucional. Agora, se alguém faz pelo pais, é lobista. Faz parte da pequenez brasileira."
Na entrevista, o ex-presidente Lula disse ainda que, se o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tivesse aumentado as tarifas de ônibus em janeiro, não teriam ocorrido manifestações no meio do ano.
Sobre destituição do serviço público de Rosemary Noronha, a ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, Lula disse que "o servidor que comete algum ilícito tem de ser exonerado".O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao "Correio Braziliense", que se fosse indicar hoje um ministro para o STF (Supremo Tribunal Federal) teria "mais critério".
Apesar de dizer que indicaria hoje os mesmos nomes à Suprema Corte se tivesse que decidir com as informações que tinha no passado, Lula admite que, ciente das informações que tem agora, faria opções diferentes. "Eu teria mais critério. Um presidente recebe listas e mais listas com nomes", explica.
Dos atuais 11 ministros, Lula foi o responsável pela indicação de quatro ao STF: o presidente Joaquim Barbosa, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.
Barbosa foi o relator do mensalão e acatou a maior parte das acusações contra os réus, entre eles José Dirceu, ex-ministro de Lula.
Entre os auxiliares que ajudavam Lula na escolha de ministros estavam o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e o próprio Toffoli, que trabalhava na Casa Civil.
O ex-presidente evitou dar opiniões sobre o que achou da ação, mas falou que "a história vai mostrar que, mais do que um julgamento, o que nós tivemos foi um linchamento por uma parte da imprensa brasileira".
Ricardo Stuckert-27.jul.13/Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (centro) entre sua mulher Marisa Letícia (esq.) e a presidente da República Dilma Rousseff
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (centro) entre sua mulher Marisa Letícia (esq.) e a presidente Dilma
Lula também falou dos cenários para 2014. Sobre a recente saída do PSB do governo, disse que "todo mundo errou" e em 2014 quer fazer comícios em nome da presidente Dilma Rousseff.
"Eu não quero estar na coordenação, eu quero ser a metamorfose ambulante da Dilma. Estou disposto. Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. Isso quem vai determinar é ela", disse na entrevista.
O ex-presidente também respondeu sobre a atuação dele depois que deixou a Presidência da República. Uma reportagem da Folha mostrou que quase metade das viagens internacionais feitas por Lula foi bancada por grandes empreiteiras.
"Mas veja a malandragem. Todas as empresas, inclusive as de jornais e de televisão, têm lobistas em Brasília. Mas são chamados de diretor corporativo ou institucional. Agora, se alguém faz pelo pais, é lobista. Faz parte da pequenez brasileira."
Na entrevista, o ex-presidente Lula disse ainda que, se o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tivesse aumentado as tarifas de ônibus em janeiro, não teriam ocorrido manifestações no meio do ano.
Sobre destituição do serviço público de Rosemary Noronha, a ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, Lula disse que "o servidor que comete algum ilícito tem de ser exonerado".O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao "Correio Braziliense", que se fosse indicar hoje um ministro para o STF (Supremo Tribunal Federal) teria "mais critério".
Apesar de dizer que indicaria hoje os mesmos nomes à Suprema Corte se tivesse que decidir com as informações que tinha no passado, Lula admite que, ciente das informações que tem agora, faria opções diferentes. "Eu teria mais critério. Um presidente recebe listas e mais listas com nomes", explica.
Dos atuais 11 ministros, Lula foi o responsável pela indicação de quatro ao STF: o presidente Joaquim Barbosa, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.
Barbosa foi o relator do mensalão e acatou a maior parte das acusações contra os réus, entre eles José Dirceu, ex-ministro de Lula.
Entre os auxiliares que ajudavam Lula na escolha de ministros estavam o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e o próprio Toffoli, que trabalhava na Casa Civil.
O ex-presidente evitou dar opiniões sobre o que achou da ação, mas falou que "a história vai mostrar que, mais do que um julgamento, o que nós tivemos foi um linchamento por uma parte da imprensa brasileira".

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (centro) entre sua mulher Marisa Letícia (esq.) e a presidente da República Dilma Rousseff
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (centro) entre sua mulher Marisa Letícia (esq.) e a presidente Dilma
Lula também falou dos cenários para 2014. Sobre a recente saída do PSB do governo, disse que "todo mundo errou" e em 2014 quer fazer comícios em nome da presidente Dilma Rousseff.
"Eu não quero estar na coordenação, eu quero ser a metamorfose ambulante da Dilma. Estou disposto. Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. Isso quem vai determinar é ela", disse na entrevista.
O ex-presidente também respondeu sobre a atuação dele depois que deixou a Presidência da República. Uma reportagem da Folha mostrou que quase metade das viagens internacionais feitas por Lula foi bancada por grandes empreiteiras.
"Mas veja a malandragem. Todas as empresas, inclusive as de jornais e de televisão, têm lobistas em Brasília. Mas são chamados de diretor corporativo ou institucional. Agora, se alguém faz pelo pais, é lobista. Faz parte da pequenez brasileira."
Na entrevista, o ex-presidente Lula disse ainda que, se o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tivesse aumentado as tarifas de ônibus em janeiro, não teriam ocorrido manifestações no meio do ano.
Sobre destituição do serviço público de Rosemary Noronha, a ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, Lula disse que "o servidor que comete algum ilícito tem de ser exonerado".

CIRO E CID GOMES VÃO SE FILIAR NO PROS.

Cid Gomes, irmão e mais 500 políticos vão se filiar ao PROS na terça
O governador do Ceará, Cid Gomes, que anunciou nesta semana a saída do PSB, deve se filiar oficialmente ao Partido Republicano da Ordem Social (PROS) na terça-feira (1º), junto com cerca de 500 políticos do estado. Além de Cid, o secretário da Saúde do Ceará e irão dele, Ciro Gomes também vai aderir a nova legenda, assim como: o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Zezinho Albuquerque e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que também deixaram o PSB, presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, após a decisão do líder de devolver os cargos ao governo federal. Cid Gomes reuniu o grupo que manteve o apoio a ele na noite de sábado (28), para encontro com membros do PROS, onde estava presente o presidente nacional da sigla, Eurípedes Júnior, ex-vereador de Goiás. ”Vamos todos para o mesmo partido. O meu esforço é de manter a unidade'', disse o governador cearense. Além do PROS, Cid recebeu convite para fazer parte do PDT, PP, PC do B e PSD. O PROS teve criação confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 24 de setembro. Por ser um partido recém-criado, o ingresso de políticos na legenda facilita a regularização da situação do grupo de Cid Gomes

INTERNET ESTÁ EM MAIS DE QUARENTA POR CENTO DOS LARES DO BRASIL.

Que maravilha! Vá de bike. Casal tira foto de recordação usando as "ruivinhas"
Foto: 
   

   1. Apesar da resistência das desigualdades sociais no Brasil que pouco mudou segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios (PNAD)/IBGE, digulgada na última sexta-feira, o que significa dizer que aqueles 30 milhões de brasis que ascenderam a classe C, média baixa, é uma conversa fiada do PT, alguns indicadores de acesso a bens de consumo mostram mudanças na sociedade. 

   2. Um deles: em 2011, 11.40% da população tinham acesso à intenet; e, em 2012, esse número pulou para 40.29%. Como o Brasil tem 200 milhões de habitantes, mais de 80.000.000 já estão ligados na rede. Dado muito interessante e que poderá fazer a diferença mais adiante. Informação e conhecimento são fundamentais.

   3. Outros dados: em 2011, 97.73% da população já tinha fogão; em 2012, chegou a 98.75%. Isso mostra que, poucas familias (mais na zona rural) ainda usam fogão a lenha. Já em relação a filtro de água o número cresceu pouco passando de 53.12% para 53.09%. Alguns sistemas de abastecimento de água já dispensam essa filtragem. Muita gente tem preconceito ou medo de beber a água da Embasa direto da torneira, mas, já pode.

   4. Quanto a rádio, caiu a parcela de domicílios com esse tipo de equipamento: de 87.85% (2011) para 80.86% (2012). Já a TV cresceu de 89.93% para 97.20%. Interessante esse fenômeno. Primeiro porque muita gente está ouvindo rádio em veículos e as emissoras AM perderam muita força. Depois, a TV está cada dia mais barata e oferecendo alternativas na TV aberta e via cabo (Net). 

   5. Outro dado interessante é que o número de geladeiras saiu de 86.64% (2011) para 96.65% (2012); e máquinas de lavar de 33.89% (2011) para 55.14% (2012). No caso das geladeiras o espaço para crescimento é mínimo e as empresas têm que investir em novas tecnologias para que as familias troquem esse aparelho. Já quanto as máquinas de lavar ainda há um espaço enorme de crescimento.

   6. Pela primeira vez o IBGE apontou que o número de lares com apenas celular saltou de 11.19% (2011) para 51.37% (2012), o que representa uma mudança de cultura e o telefone fixo vai perdendo sua função. Outro detalhe é que, os domicilios com celular e fixo que representavam 27.32% (2011) agora atingem 36.89% (2012). Muita gente passou a ter dois tipos de telefones mas usam mais os celulares.

JUSTIÇA NEGA DEVOLUÇÃO DE VERBAS DA TELEXFREE

A Justiça do Acre negou 36 pedidos de ressarcimento a divulgadores da Telexfree, como são chamados os associados donegócio suspeito de ser uma pirâmide financeira. As solicitações foram enviadas por 15 juízes de oito Estados. O objetivo é garantir pagamentos antecipados – e maiores – do que os previstos na ação movida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) contra a empresa.
As negativas – reveladas pelo iG na semana passada – foram oficializadas na última sexta-feira (27), com a publicação de despacho de Thaís Khalil , juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco pela liminar (decisão provisória) que bloqueou as atividades da Telexfree há 104 dias.
O MP-AC acusa a Telexfree de ser uma pirâmide financeira sustentada pelas taxas de adesão pagas pelos divulgadores. Eles eram atraídos para o negócio com a promessa de lucrarem com a revenda de pacotes de telefonia VoIP, publicação de anúncios na internet e recrutamento de mais gente para a rede.
Os representantes da Telexfree negam irregularidades, argumentam que o faturamento da empresa vem da venda dos pacotes VoIP e que praticam marketing multinível .
Coletivo primeiro
A juíza Thaís negou os pedidos por entender que isso poderia prejudicar o rateio que o Ministério Público do Acre (MP-AC) quer que seja feito com as verbas da Telexfree e dos donos da empresa, caso eles venham a ser condenados na ação coletiva movida pelos promotores.
Nessa ação, que ainda não tem data para ser julgada, o MP-AC pede que a Telexfree seja obrigada a devolver o investimento feito pelos divulgadores no negócio. O dinheiro que eventualmente sobrar após essa fase será usado para pagar as bonificações prometidas pelas empresa. É provável, porém, que não haja sequer dinheiro suficientes para ressarcir o investimento feito por todos.
Estima-se que o congelamento tenha conseguido alcançar cerca de R$ 600 milhões que estão nas contas da Telexfree e de seus sócios. A empresa tem cerca de 1 milhão de associados no Brasil e segundo o seu diretor, Carlos Costa, deve R$ 230 milhões a um conjunto não especificado deles.
Para tentar se adiantar ao julgamento da ação coletiva e obter valores mais expressivos – além das taxas de adesão pagas, as bonificações prometidas e indenizações por dano moral –, alguns divulgadores têm entrado com processos individuais. No fim de julho, cerca de um mês após o bloqueio, já havia 176 ações em tramitação , nas quais os divulgadores pediam R$ 2,8 milhões.
Alguns conseguiram decisões favoráveis, como um advogado de Rondonópolis (MT) que obteve uma liminar no valor de R$ 101 mil. Nesse caso, a juíza responsável pela ação determinou que o dinheiro fosse transferido para uma conta de Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) ou que o crédito do advogado fosse anotado no processo que corre no Acre.
Fim da fila
Na decisão publicada na sexta-feira (27), a juíza Thaís argumenta que disponibilizar o dinheiro imediatamente poderia prejudicar “ou até mesmo inviabilizar” o rateio previsto pela ação coletiva. Por isso, só haverá disponibilização de dinheiro das ações individuais se sobrar algum após essa primeira fase. Nesse caso, será seguida a ordem cronológica de solicitação.
“Esta garantia [ os bens bloqueados na liminar ] goza de preferência sobre as demais, vinculadas a outros juízos. Sendo assim, deve-se aguardar o resultado da ação principal”, escreveu a juíza.
A juíza Thaís também reafirmou que os divulgadores que tinham conhecimento da ação coletiva e mesmo assim optaram por um processo individual devem pedir a suspensão desse último para participar do rateio coletivo. Do contrário, serão excluídos e ficarão para o fim da fila

domingo, 29 de setembro de 2013

TRINTA MIL MILITARES BRASILEIROS SÃO GAYS.

Pelo menos 30 militares brasileiros vivem união estável ou casamento homossexual
As Forças Armadas registram ao menos 30 militares gays e lésbicas que tiveram os cônjuges oficialmente reconhecidos como dependentes até setembro de 2013, segundo levantamento realizado pelo Ministério da Defesa. O maior número está na Marinha: são 26 pessoas que apresentaram declaração de união estável ou certidão de casamento. O Exército registra três pedidos e a Aeronáutica diz que não é possível contabilizar os números, pois o sistema de registro não faz essa distinção. Mas há ao menos um caso confirmado: em abril, a FAB reconheceu como dependente o marido de um sargento homossexual que é controlador de voo em Recife (PE).

NAMORADA DE ZÉ DIRCEU GANHA CARGO NO SENADO.

PODEROSO - Ainda influente em Brasília, o ex-ministro José Dirceu, condenado por corrupção no escândalo do mensalão, conseguiu nomear Simone Patrícia, sua namorada, para um cargo de assessoria no Congresso. Salário: 12 800 reais
PODEROSO - Ainda influente em Brasília, o ex-ministro José Dirceu, condenado por corrupção no escândalo do mensalão, conseguiu nomear Simone Patrícia, sua namorada, para um cargo de assessoria no Congresso. Salário: 12 800 reais  (Cristiano Mariz)
Garantia de estabilidade, altos salários e uma rotina confortável. O serviço público no Brasil é um mundo restrito ao qual só existem duas formas de chegar. A primeira - alternativa da maioria dos brasileiros - requer estudo, sacrifício e dedicação para conseguir uma vaga via concurso público. Já a segunda, aberta a poucos privilegiados, exige apenas ter os amigos certos nos lugares certos. A recepcionista Simone Patrícia Tristão Pereira chegou perto disso justamente por essa segunda via. Dona de competências profissionais desconhecidas, ela conquistou um emprego invejável: desde agosto ocupa o cargo de especialista em marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão de capacitação do Senado Federal. Com salário de 12 800 reais, horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, a moça não precisou se esforçar muito para chegar lá. Bastou acionar as pessoas certas - ou, no caso dela, a pessoa certa: o ex-ministro José Dirceu, réu condenado a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no escândalo do mensalão. O casal assumiu meses atrás um namoro que começou há alguns anos.

INCERTEZAS PARA AS CANDIDATURAS DE MARINA E SERRA EM 2014

Embora o prazo para trocas de partidos e filiações com vistas a 2014 termine no próximo sábado, indefinições que rondam as pré-candidaturas de Marina Silva e José Serra ao Planalto podem persistir além do limite estabelecido pela Justiça Eleitoral.
Os dois personagens da corrida presidencial terão nesta semana lances decisivos para seus projetos eleitorais, mas, quaisquer que sejam as decisões tomadas até o dia 5, restarão interrogações sobre o futuro político de ambos.
Segunda colocada nas pesquisas, Marina insistirá no TSE para obter o registro de seu partido.
Se for derrotada, planeja acionar o Supremo Tribunal Federal, alegando que a falta de apoio mínimo para fundação da Rede Sustentabilidade decorre da deficiência da Justiça Eleitoral em reconhecer as assinaturas de seus apoiadores.
O núcleo jurídico da ex-senadora considera possível que seja concedida uma liminar assegurando o registro no prazo legal para que ela concorra em 2014. O STF teria, então, tempo para deliberar em plenário sobre o tema.
Em caso de eventual fracasso da Rede, dificilmente há condições políticas de uma guinada estratégia da pré-candidata à Presidência.
Editoria de arte/Folhapress
Ainda que tenha recebido oferta de filiação do PPS, e mais recentemente, do PEN (Partido Ecológico Nacional), Marina deveria optar, opinam esses interlocutores, pelo papel de formuladora no ano que vem.
Sem comprometer seu discurso de identidade programática e ideológica, pavimentaria assim novo projeto para 2018, quando poderia largar como favorita nas intenções de voto.
INTERROGAÇÕES
Entre os cenários estudados por José Serra, o mais provável hoje é o de permanência no PSDB. O cálculo feito por conselheiros ao ex-governador na semana passada é ancorado nas perspectivas de médio prazo.
Mantendo-se no partido que ajudou a fundar, ele teria condições de recuperar espaço na máquina da sigla caso aceitasse uma candidatura ao Legislativo em 2014.
Ao disputar vaga na Câmara, teria potencial para obter votação recorde, ajudaria a vitaminar a pálida bancada de deputados tucanos e se credenciaria como líder de eventual bloco oposicionista no Congresso.
Outra opção, mais espinhosa e de maior risco, seria a candidatura ao Senado. Além do desgaste de disputar a indicação com outros postulantes de sua legenda, Serra teria pela frente um embate extenuante com o PT.
Caso decida seguir no tucanato, o ex-governador pode ainda se colocar como alternativa ao Palácio do Planalto se o senador Aécio Neves não decolar na pré-campanha.
A saída para o PPS, que ainda não foi descartada por Serra, perdeu força sobretudo em razão dos entraves para tornar viável uma candidatura presidencial sem alianças e palanques regionais e de difícil financiamento

CABOS ELEITORAIS FORAM PAGOS NA CAMPANHA DE DILMA.

Cabos eleitorais da presidente Dilma Rousseff que aparecem como "voluntários" na prestação de contas de campanha de 2010 afirmam que receberam dinheiro pelo trabalho realizado no segundo turno da eleição.
Folha localizou 12 pessoas em Mato Grosso e no Piauí que dizem nunca ter atuado de graça, apesar de serem tratadas como prestadores de serviço sem remuneração nos papéis entregues pela campanha ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O motoboy Fernando Araújo Matos, 23, de Teresina (PI), é um desses "voluntários" de Dilma. Ele rodava a cidade em sua moto carregando bandeiras da candidata do PT.
"No segundo [turno] fiquei só com a Dilma. Recebi R$ 300 e o tanque de gasolina." O nome dele e de outros cabos eleitorais aparecem em declarações individuais de "trabalho voluntário" assinadas, nas quais eles atestam estar cientes da "atividade não remunerada".
As declarações fazem parte da documentação entregue à Justiça Eleitoral, que considera "doador" quem presta serviço "voluntário".
Folha identificou ao menos 43 "trabalhadores voluntários" na prestação de contas da campanha, totalizando "doações" de cerca de R$ 20 mil. No grupo, estão os 12 localizados pela reportagem.
Efetuar pagamentos de campanha e não declará-los é crime de caixa dois. O PT nega a prática e diz que suas contas foram aprovadas. No total, a campanha da atual presidente registrou arrecadação de R$ 135 milhões e despesas de R$ 153 milhões.

Cabos eleitorais negam ser 'voluntários'

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Fernando Araújo Matos rodava Teresina (PI) em sua moto carregando bandeiras do PT
Fabio Braga/Folhapress
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Nas entrevistas com os cabos eleitorais, a Folha mostrou cópias das declaração de "trabalho voluntário". A maioria confirmou a assinatura, mas disse não ter lido o documento antes.
"[O trabalho] não foi de graça. Não sou otário para trabalhar de graça", disse Mariano Vieira Filho, que atuou como motoboy no PI.
Já Luís Fernando Barbosa Nunes, 25, também motoboy na campanha de Dilma em Teresina, disse que sua assinatura foi falsificada no documento entregue ao TSE. "Nunca ia assinar meu nome errado. Está escrito Luís com z e eu não escrevo assim".
Em Cuiabá, a tecnóloga em segurança do trabalho Cristine Macedo, 48, diz ter ganho cerca de R$ 600 para panfletagem. "As pessoas que trabalharam precisavam do dinheiro. Eu trabalhei pelo dinheiro. Se falar em voluntário, ninguém vai trabalhar."
Nas contas aprovadas pela Justiça Eleitoral não há registro de pagamento a nenhum deles no segundo turno. No primeiro turno, todos trabalharam para candidatos do PT ou aliados nos Estados e foram registrados como prestadores de serviço. No segundo turno, viraram "voluntários" de Dilma.
OUTRO LADO
Procurada e informada sobre o teor da reportagem, a coordenação financeira da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, comandada pelo atual secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo, José de Filippi Júnior, afirmou que a prestação de contas foi aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
"Os termos de trabalho voluntário foram feitos pelas coordenações estaduais da coligação e repassadas à coordenação nacional, que encaminhou para o TSE junto com toda documentação relativa à prestação de contas", disse, por meio de nota, o tesoureiro à época.
Filippi Júnior disse ainda que "toda arrecadação e pagamento" foram realizados por meio de transferência bancária e registrados.
O coordenador-geral da campanha petista de 2010, José Eduardo Dutra, disse por meio de sua assessoria que o assunto não cabia a ele, porque não cuidou das finanças.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que também coordenou a campanha de Dilma em 2010, disse via assessoria de imprensa que as contas foram aprovadas e que somente coube a ele a coordenação jurídica.
Também procurada no Palácio do Planalto, a assessoria da presidente Dilma Rousseff afirmou que "todas as questões relativas a 2010 são respondidas pela coordenação da campanha".
O vice-presidente do PT do Piauí, Edilberto Borges de Oliveira, disse à reportagem que, se fosse para usar caixa dois na campanha, "o mais fácil era não registrar" essas pessoas, em vez de colocá-las como voluntárias. "Se a pessoa assinou, ela assinou consciente", disse.
Em Mato Grosso, o presidente regional do PT, Willian César Sampaio, afirmou que o partido não cuidou de contratações de funcionários no segundo turno da campanha de Dilma em 2010. Segundo ele, isso ficou a cargo da campanha do então candidato a governador Silval Barbosa (PMDB).
Procurado, o PMDB de Mato Grosso disse que quem deveria responder sobre o assunto seria o PT.

MINHA CASA MINHA VIDA BENEFICIA MILITANTES DO P.T.


Líderes comunitários filiados ao PT usam critérios políticos para gerir a maior parte dos R$ 238,2 milhões repassados pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades para a construção de casas populares na capital. Onze das 12 entidades que tiveram projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao partido. Suas associações privilegiam quem participa de atos e manifestações de sem-teto ao distribuir moradias, em vez de priorizar a renda na escolha. Entre gestores dos recursos, há funcionários da gestão de Fernando Haddad (PT), candidatos a cargos públicos pela sigla e até uma militante morta há dois anos.
A partir de repasses diretos, as associações selecionadas pelo governo federal escolhem quem vai sair da fila da habitação em São Paulo. Os critérios não seguem apenas padrões de renda, mas de participação política. Quem marca presença em eventos públicos, como protestos e até ocupações, soma pontos e tem mais chance de receber a casa própria.
Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física. A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50.
Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente. O sistema, no entanto, fere o princípio da isonomia, segundo o advogado Márcio Cammarosano, professor de Direito Público da PUC-SP. “Na minha avaliação, esse modelo de pontos ainda me parece inconstitucional, além de escandaloso e absolutamente descabido. Ele exclui as pessoas mais humildes, que não têm condições de pagar qualquer taxa ou mesmo de frequentar atos públicos”, afirma.
50 mil pessoas. Os empreendimentos são projetados e construídos pelas associações, que hoje reúnem uma multidão de associados. São mais de 50 mil pessoas engajadas na luta pelo direito à moradia. Além das entidades dos petistas, há ainda uma outra dirigida por um filiado ao PCdoB.
A força política dos movimentos de moradia, que só neste ano comandaram mais de 50 invasões na cidade, pressionam não só o governo federal, mas a Prefeitura. Em agosto, Haddad publicou um decreto no qual se comprometeu a permitir que entidades possam indicar parte das famílias que serão contempladas com moradias em sua gestão. A promessa de campanha é entregar 55 mil até 2016 – as lideranças querem opinar sobre 20 mil desse pacote.
O cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV, ainda alerta para o um efeito colateral do esquema implementado na capital pelas entidades, que é a cooptação política dos associados, com fins eleitorais.
“O governo deve imediatamente intervir nesse processo e rediscutir as regras. Isso remete ao coronelismo. Além disso, a busca pela casa própria não pode ser um jogo, onde quem tem mais pontos ganha.”
Quem é quem. A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido.
Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.
No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.
Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade. “Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades.
Ministério diz que desconhece esquema de pontuação. O Ministério das Cidades afirmou desconhecer que a presença em atos públicos, como protestos e ocupações, renda pontos às pessoas que lutam por uma moradia na capital. A pasta informou apenas que as entidades podem criar regras adicionais às estabelecidas pelo Minha Casa Minha Vida, sem a necessidade de aprová-las no governo.
Da mesma forma, o ministério disse que não pode interferir em regras internas dos movimentos de moradia e, por isso, não tem como impedir a cobrança de taxas e mensalidades.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), não quis dar entrevista. Por meio de nota, sua assessoria ressaltou que as entidades não são selecionadas, mas habilitadas a receber verba mediante o cumprimento de uma série de atribuições, como dar apoio às famílias no desenvolvimento dos projetos, assim como na obtenção da documentação necessária. O processo não segue, segundo a pasta, critérios políticos. Além disso, as associações devem se submeter a uma prestação de contas, feita pela Caixa Econômica Federal, que financia as unidades

AÉCIO CRITICA PROGRAMAS DO GOVERNO DILMA.


CURITIBA - O senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, fez duras críticas ao governo federal e em especial ao PT neste sábado, 28. Durante encontro regional do PSDB Sul, em Curitiba (PR), que reuniu cerca de dois mil participantes, disse que "a militância do PT acabou, pois todos estão empregados" e disse que cabe ao PSDB dar um "rumo ético" ao País.
Acompanhado do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), os senadores tucanos Paulo Bauer (SC), Alvaro Dias (PR) e Aloysio Nunes (SP), além de outras lideranças, Aécio, provável candidato da sigla em 2014, também criticou possíveis manobras do governo federal para impedir a criação de novas legendas, em especial a da ex-senadora Marina Silva, que ainda está com seu processo indefinido.
Em um rápido discurso para a ala jovem do partido, Aécio disparou as primeiras críticas ao PT. "Quem tem postura é o PSDB, a militância do PT está empregada entre os mais de 20 mil cargos comissionados do governo", disse. Ele afirmou ainda que seu partido vai dar outro rumo "ético" ao País. "Vamos falar de ética e eficiência para nos contrapormos a esse desvio ético que o governo do PT tem mostrado ao Brasil e ao mesmo tempo a ineficiência que é sua principal marca", disse.
Sobre os novos partidos, Aécio lamentou a indefinição política de Marina Silva, que tenta registrar a Rede para entrar na corrida presidencial.
"Nós defendemos que nessa legislatura houvesse um tratamento isonômico, seja para a Marina criar o seu partido, seja para que outras forças também se consolidassem, mas eu defendo que, encerrado agora esse prazo de filiações partidárias haja, por parte do Congresso Nacional, uma rediscussão desse tema para que o mandato disputado por um partido político pertença àquele partido político”, disse.
Giba. O governador Beto Richa disse que o encontro marcaria uma nova fase dentro do PSDB e comemorou a entrada do jogador de vôlei Giba ao partido, que assinou a ficha de filiação neste sábado. "Há um clima de entusiasmo com esse novo projeto do PSDB. O Giba vai agregar muito ao partido, com sua juventude", afirmou

sábado, 28 de setembro de 2013

DEPUTADO RECORRE AO STF PARA SAIR DA PRISÃO E EXERCER MANDATO.

O deputado Natan Donadon (sem partido-RO), preso na penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, desde junho, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para deixar a prisão de maneira que possa exercer seu mandato parlamentar, mantido em vergonhosa sessão da Câmara que rejeitou sua cassação, em 28 de agosto.
"Se, por um lado, a Constituição autoriza a manutenção do mandato de parlamentar condenado criminalmente e exige que ele frequente um número mínimo de sessões, por outro, o regime de cumprimento da pena deve ser compatível com a deliberação do Legislativo", afirmam os advogados de Donadon no recurso encaminhado ao STF nesta semana. A defesa alega que se a Constituição atribui ao Poder Legislativo a decisão de cassar ou não o mandato do parlamentar, por "decorrência lógica" o regime de execução da pena deveria se ajustar à decisão da Câmara.
Os advogados contestam o pedido feito pelo deputado Carlos Sampaio para que fosse anulada a sessão da Câmara em que foi mantido o mandato de Natan Donadon, apesar de condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e peculato.
O ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, concedeu liminar suspendendo a decisão da Câmara de manter o mandato de Donadon. Barroso argumentou que, preso, o deputado seria naturalmente cassado por faltar ao trabalho.
A Constituição estabelece que perde o mandato o deputado que "deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada". Por isso, Barroso entendeu que a perda do mandato de Donadon seria uma consequência natural.
Nessa nova petição, a defesa do parlamentar pede que o STF preserve a opção da Câmara e garanta a efetividade dessa decisão, permitindo que ele cumpra seu mandato. Os advogados de Donadon argumentam que a Câmara decidiu manter seu mandato com base na Constituição.
Porém, a aplicação do regime fechado em razão de sua condenação não está prevista na Constituição, mas em lei. Portanto, prevaleceria no caso a decisão da Câmara e a garantia de que pudesse exercer seu mandato. Aceito o recurso, Donadon poderia deixar o presídio para participar das sessões e voltaria depois para a cadeia

LULA MONTA PALANQUE DE DILMA PARA 2014

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A um ano das eleições, Luiz Inácio Lula da Silva designou um "destacamento avançado" para começar a estruturar a campanha de 2014 de Dilma Rousseff.
Livre das restrições legais, o ex-presidente definiu que atuará como "candidato dublê", subindo aos palanques nos dias em que sua sucessora não puder cumprir agendas eleitorais em razão das atividades no governo.
O PT também já monta a estratégia de internet para a disputa eleitoral.
Em reunião realizada na Granja do Torto, no dia 13, Lula criou dois grupos, segundo aFolha apurou, para, de um lado, iniciar as discussões sobre a comunicação da campanha e, de outro, avançar nas negociações sobre os palanques de Dilma.
Trata-se, conforme definiu um interlocutor, do embrião da futura campanha. A formação foi autorizada agora, antes do prazo tradicional, dezembro.
As manifestações de junho e a necessidade de alinhar apoios diante do cenário de múltiplas candidaturas presidenciais precipitaram a estruturação dos núcleos.
No primeiro grupo estão o marqueteiro João Santana e o presidente nacional do PT, Rui Falcão. O ex-ministro Franklin Martins (Comunicação Social) também ajudará. Eles irão traçar as primeiras estratégias de comunicação.
O segundo grupo será integrado pelo próprio Lula, Falcão e o ministro Aloizio Mercadante (Educação).
Juntos, já começaram a fazer a corte aos partidos que poderão subir ao palanque da petista. Após 5 de outubro --limite para as trocas partidárias-- as conversas se intensificarão.
Até lá, a missão mais importante é ajudar a inflar o recém-criado Pros e atraí-lo ao palanque de Dilma.
Além de ministros, dirigentes petistas buscam interessados em aderir à sigla para ampliar seu tempo de TV. Do lado do governo, Dilma amplia o espaço do PMDB na Esplanada após a saída do PSB.
No encontro do Torto, Falcão foi escalado a assumir a coordenação oficial da campanha. Assim como em 2010, haverá uma instância colegiada para esquematizar a ação da candidata.
Para auxiliares de Lula e de Dilma, será dada atenção especial à internet. Integrantes dos dois grupos entendem que a importância da campanha na web será maior, se comparada à disputa de 2010.
De olho no eleitorado das redes, o partido já busca reforços. O objetivo é ampliar o número de funcionários e se aproximar de blogueiros e ativistas digitais simpáticos ao PT.
Os objetivos da campanha de internet já estão definidos: produzir conteúdo próprio, com intuito de depender menos do que chamam de mídia tradicional; política de pronta resposta e, por último, fazer "guerrilha digital".
Além de transferir auxiliares para o comitê eleitoral, Dilma ainda se despedirá de quase um terço de seu primeiro escalão. Diversos ministros deixarão os cargos, dando lugar aos secretários-executivos.
Uma das exceções tende a ser a Casa Civil. Lá, quando a ministra Gleisi Hoffmann deixar o posto para disputar o governo do Paraná, como é esperado, a presidente deve nomear um substituto.
O entendimento é o de que a pasta precisa ser tocada por alguém de "peso político". Uma das candidatas é Miriam Belchior (Planejamento), mas Dilma, como a Folha apurou, demonstrou resistência a essa solução nas poucas vezes que tocou no assunto.

+ CANAIS

PARTIDO ECOLÓGICO MUDA DE NOME PARA ATRAIR MARINA SILVA.

Partido pode mudar até de nome para acolher Marina Silva
O presidente do nanico PEN (Partido Ecológico Nacional), o ex-deputado estadual Adilson Barroso (SP), afirmou que aceita até mudar o nome da sigla para "Rede" para abrigar a candidatura presidencial de Marina Silva. A ex-senadora tenta montar a Rede Sustentabilidade para disputar o Planalto, mas corre o risco de o registro do partido ser negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no julgamento da semana que vem. "O acordo conosco é o de não falar enquanto não se resolver a situação na Justiça, porque quem tem plano B na verdade não tem o plano A. Mas vou oferecer o partido para ela se candidatar, não desisto dela de jeito nenhum. Se precisar mudar o nome do PEN para Rede, sou capaz de fazer isso", disse Barroso. Segundo a Folha, Marina se recusa a falar sobre a possibilidade de se filiar a outra legenda caso a Rede não seja montada a tempo para 2014 -o prazo expira em 5 de outubro. O partido não conseguiu as 492 mil assinaturas necessárias para o registro -faltam 52 mil nomes