quinta-feira, 28 de maio de 2015

MAFIOSO PRESO EM PERNAMBUCO CONTINUA EM BRASÍLIA


Divulgação/PF
Acompanhado por agentes da Polícia Federal (PF), o italiano Pasquale Scotti, 56 anos, deixou o Recife por volta das 6h desta quarta-feira (27/5) e chegou a Brasília por volta das 9h, em um voo doméstico. Segundo a PF, ele foi levado para a o prédio da Superintendência, onde deve aguardar um comunicado do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre onde ficará preso até a conclusão do processo de extradição. O mais provável é que ele fique na ala federal do Complexo Penitenciário da Papuda. Foragido desde 1984, ele foi preso na manhã dessa terça-feira (26/5) em uma ação conjunta da PF com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e a Polícia Italiana. 

O mafioso é membro da organização criminosa Camorra Napolitana. No Recife, ele se estabeleceu após entrar em território brasileiro, em 1986. A ação é considerada umas das prisões mais importantes dos últimos anos pela Polícia Internacional no Brasil. Scotti foi condenado pela Justiça de seu país à prisão perpétua, por 26 homicídios, além de crimes de extorsão e resistência, cometidos entre 1980 e 1983. Em 1984, escapou do hospital onde estava custodiado. 

No Brasil, Pasquale usava o nome Francisco de Castro Visconti, se casou e teve dois filhos. Desde 1987, ele vivia na capital pernambucana. No momento em que foi preso, ele disse que a família brasileira não sabia de sua identidade real. As investigações iniciais sobre sua localização foram feitas pela Interpol, na Itália, em fevereiro. Integrantes da Camorra teriam passado à polícia informações de que Pasquale estaria na América do Sul. No dia 23, a Interpol remeteu ao Brasil um mandado de prisão da Justiça italiana. 

O mafioso tentou negar a verdadeira identidade, mas a confirmação foi dada por meio do cruzamento das impressões digitais com dados da Polícia Federal. Policiais da Interpol pediram a prisão dele ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira. O pedido foi autorizado no sábado. Scotti foi levado à sede da Superintendência da PF no Recife

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