quarta-feira, 6 de julho de 2016

ELETRONUCLEAR NA MIRA DA LAVA JATO


 Ed Alves/CB/D.A Press - 22/3/16

Uma organização criminosa que atuava na Eletronuclear é alvo de uma operação derivada da Lava-Jato, a Pripyat. Um dos alvos é o ex-presidente da empresa, Othon Luiz Pinheiro da Silva, que está em prisão domiciliar. Seis funcionários da empresa, que integravam o núcleo operacional das fraudes, tiveram a prisão preventiva decretada e o atual diretor foi afastado por ordem judicial. Segundo a Polícia Federal (PF), 130 agentes cumprem mandados no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

De acordo com a investigação, que usou informações da delação premiada de executivos da Andrade Gutioerrez, um clube de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3. Othon Luiz, que já é réu em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio de Janeiro, é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, por receber ao menos R$ 4,5 milhões em propinas para facilitar a contratação dos consórcios responsáveis pelas obras

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