Soldados patrulham os entornos do Parque Olímpico, no Rio (Buda Mendes/Getty Images)
Todo o aparato de segurança programado para o período da Olimpíada – como reforço das Forças Armadas, Força Nacional e 3.500 policiais militares a mais nas ruas diariamente – não tem sido suficiente para inibir os criminosos que aterrorizam as ruas do Rio de Janeiro. Nos últimos dez dias, um grupo fez um arrastão na Rua Paissandu, em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras, e outro no Viaduto Paulo de Frontin, que liga as zonas sul e norte da cidade. Hoje, o alvo foi um ônibus. Dois criminosos renderam o motorista na Ilha do Fundão e percorreram cerca de 9 quilômetros até a Lagoa fazendo cerca de 40 passageiros como reféns.
O caso ocorreu por volta das 15h50. Em frente ao prédio de química no câmpus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – vizinho ao Aeroporto Internacional do Galeão, onde turistas e toda a família olímpica tem desembarcado diariamente sob a escolta de fuzileiros navais armados com fuzis – dois homens com pistolas entraram no carro da linha 485 (Olaria-Copacabana) anunciando o assalto. Um deles se aproximou do motorista e determinou que ele seguisse em frente pela Linha Vermelha. O outro recolhia os pertences dos passageiros apavorados
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