sábado, 8 de abril de 2017

RENAN CALHEIROS LUTA PARA SOBREVIVER À LAVA JATO

Renan Calheiros (Foto: Adriano Machado/ÉPOCA)
Renan agora é visto à vontade pelos corredores do Senado. Será uma miragem? Na condição de presidente da Casa, cargo no qual passou oito anos, em quatro mandatos diferentes, isso era impensável. Sempre passava rapidamente, cercado de seguranças. Foi assim nos últimos quatro anos, quando exerceu dois desses mandatos. Respondia a questionamentos de jornalistas quando achava conveniente, sempre de forma rápida e, em geral, no caminho entre sua sala e o plenário ou em direção ao elevador. Nas últimas semanas, contudo, Renan atravessa os corredores sozinho, com calma. Tem se deixado ficar no cafezinho, onde passa horas conversando com outros senadores e até com jornalistas. Na tarde da última quarta-feira, sentou-se a uma mesa com sua colega de partido, a senadora Kátia Abreu, do Tocantins, de quem se aproximou. Juntou-se a eles depois o tucano José Serra. Na conversa, Renan afirmou que já tinha rompido com “o governo de Eduardo Cunha”. A frase, com algum ar de suspense, é usada quando o questionam se ele rompeu com o governo Temer.

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