domingo, 2 de julho de 2017

ADVOGADO COMBINAVA PROPINA PARA PROCURADOR

As versões do procurador preso, Ângelo Goulart, e do advogado Willer Tomaz de que não receberam propina e estavam negociando a delação da JBS são fantasiosas.
Existem pelo menos três gravações feitas pela turma de Joesley Batista de encontros com os acusados e, em nenhuma delas, eles se comportam como se estivessem orientando um processo de colaboração. Ao contrário. Num áudio inédito gravado por Francisco Assis, jurídico da JBS, há um trecho em que Willer Tomaz fala abertamente sobre como repartiu 4 milhões de reais recebidos da JBS.
Na gravação, ele diz que a partilha seria assim: um terço para André Gustavo Vieira, um publicitário, um terço para para Juliano Couto, presidente da OAB-DF e o último terço para o procurador Ângelo Goulart.
Em outro momento, Assis pergunta a Willer se o procurador estava sabendo das entregas mensais de 50 000 reais. Tomaz interrompe a pergunta e responde: “Total”.

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