sexta-feira, 14 de julho de 2017

RODRIGO MAIA NÃO VAI ACEITAR A M.P. DA REFORMA TRABALHISTA

Rodrigo Maia
Maia: acoplado ao mercado, ele busca ascensão

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não esconde mais o seu desejo de se tornar o presidente da República e fazer valer única e exclusivamente os interesses do mercado financeiro.
Depois que o Senado aprovou a reforma trabalhista, na noite de terça-feira 11, Maia anunciou que não aceitará uma medida provisória prometida em junho pelo presidente Michel Temer (PMDB). A MP, que o Planalto se comprometeu a editar em acordo com senadores e centrais sindicais, teria o objetivo de atenuar pontos da reforma em troca da aprovação do texto pelo Senado sem mudanças. 
O anúncio de Maia é um duplo recado. Um "positivo", aos agentes econômicos, que buscam alçá-lo ao poder no lugar de Temer. O outro, "negativo", é direcionado ao próprio Temer. O anúncio do presidente da Câmara desidrata de imediato o acordo firmado pelo presidente da República tirando ainda mais sua força política. O agravante é que ele ocorre no dia em que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara começa a debater a denúncia por corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Temer.
A promessa de barrar a MP foi feita por Maia pelo Twitter. Em sua conta na rede social, o presidente da Câmara compartilhou uma reportagem sobre a aprovação da reforma trabalhista e disse que a "Câmara não aceitará nenhuma mudança na lei". "Qualquer MP não será reconhecida pela Casa", afirmou o deputad
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