sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O QUE PODE MUDAR COM A REFORMA POLÍTICA.

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os integrantes da comissão especial que votaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) transformaram a reforma política em um puxadinho. Pouco do que seria inovador para a sociedade — e econômico para os cofres públicos — foi mantido no documento, que será discutido em nova sessão, na próxima terça-feira, antes de seguir para votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal — onde serão precisos 308 votos para ser aprovada. A PEC no 77/2003 deve tramitar até 7 de outubro para ter vigência nas próximas eleições.
 

Entre as questões analisadas pelo colegiado, com base no relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP), estavam mudanças no sistema eleitoral e no modelo de financiamento de campanhas. A principal delas é a implementação do “distritão” (leia quadro), que, caso seja validado para as eleições de 2018, poderá atrapalhar a entrada de novos políticos. “É uma ação desesperada dos deputados para se manter no poder. O único critério é ser conhecido, o que vai beneficiar quem está no Congresso e já tem nome consolidado. Criou-se quase uma barreira invisível para os novos entrantes. É um sistema injusto, não representativo e tendencioso”, criticou o cientista político Ricardo Caldas, da Universidade de Brasília (UnB).
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os integrantes da comissão especial que votaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) transformaram a reforma política em um puxadinho. Pouco do que seria inovador para a sociedade — e econômico para os cofres públicos — foi mantido no documento, que será discutido em nova sessão, na próxima terça-feira, antes de seguir para votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal — onde serão precisos 308 votos para ser aprovada. A PEC no 77/2003 deve tramitar até 7 de outubro para ter vigência nas próximas eleições.
 
Entre as questões analisadas pelo colegiado, com base no relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP), estavam mudanças no sistema eleitoral e no modelo de financiamento de campanhas. A principal delas é a implementação do “distritão” (leia quadro), que, caso seja validado para as eleições de 2018, poderá atrapalhar a entrada de novos políticos. “É uma ação desesperada dos deputados para se manter no poder. O único critério é ser conhecido, o que vai beneficiar quem está no Congresso e já tem nome consolidado. Criou-se quase uma barreira invisível para os novos entrantes. É um sistema injusto, não representativo e tendencioso”, criticou o cientista político Ricardo Caldas, da Universidade de Brasília (UnB).

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