domingo, 7 de janeiro de 2018

PARTIDOS PROCURAM CANDIDATOS DE CENTRO PARA 2018

Marcelo Camargo/Agencia Brasil

Nas últimas semanas, virou mania no país a busca por um candidato de centro. Em tese, esse nome serviria para se contrapor aos extremistas que atualmente lideram as pesquisas: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro, recém-filiado ao PSL. Para ocupar esse vácuo, são citados nomes como do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O debate, no caso brasileiro, é inócuo. Em nossa história recente pós-democratização, não importa quem seja o vitorioso nas urnas: para governar, o político, inevitavelmente, migra para o centro. A novidade, desta vez, é que esse movimento está acontecendo já durante a campanha eleitoral.
 
“O nosso modelo impede que o desfecho seja diferente. Existe uma fragmentação partidária e o presidente necessita formar uma maioria no Congresso se quiser governar. O centro político, no caso do Brasil, não é ideológico. É a capacidade do governante de compor com a maior parte das correntes políticas possíveis”, explica Cristiano Noronha, cientista político da Arko Advice.

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