"A investigação da Polícia Federal sobre o suposto benefício do presidente Michel Temer ao grupo empresarial Rodrimar entrou no terreno da ficção policial. Isso porque, na verdade, o decreto dos portos não trouxe nada em favor da empresa", disse a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência em nota oficial.
Temer é investigado no âmbito do chamado inquérito dos portos, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição de decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, que teria beneficiado a empresa Rodrimar, segundo as investigações.
Dentro dessa investigação, a PF pediu acesso aos autos de um antigo inquérito que apurou supostas irregularidades cometidas no Porto de Santos que tinha Temer como alvo, e que está arquivado. Segundo reportagem do portal de notícias G1 desta quarta, a PF informou ao STF que vê indícios de pagamento ilegal de 340 mil reais mensais a Temer no fim da década de 1990 por parte de empresas da área portuária, com bases em informações presentes nesse inquérito arquivado.
De acordo com o Planalto, a PF tenta reabrir investigação já arquivada duas vezes pela Justiça por falta de provas, mesmo "sem fatos novos ou provas" apresentadas. "Usa agora planilha encontrada nesses arquivos. E com base neste documento produz um fantasioso cenário de reconstrução arqueológica, mas está alimentando apenas uma imensa farsa", disse o Planalto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário