Coletiva da Polícia Federal sobre a Operação Dragão, deflagrada pela 36ª fase da Operação Lava Jato, em cidades do Paraná, São Paulo e Ceará. Foram cumpridos 18 mandados judiciais, sendo 16 de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Na foto, o delegado federal Igor Romário de Paula, o superintendente da PF no Paraná Rosalvo Ferreira Franco e os procuradores da República Júlio Noronha e Roberson Pozzobon - 10/11/2016 (Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress)
O Ministério Público Federal disse nesta quinta-feira que os alvos da 36º fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta manhã, fizeram do crime sua profissão. Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran são responsáveis pela movimentação de dinheiro sujo, oriundo principalmente de relações criminosas entre empreiteiras e empresas sediadas no Brasil com executivos e funcionários da Petrobras. Contas bancárias em nome de offshores no exterior, empresas de fachada e a celebração de contratos falsos eram os recursos usados para lavar o dinheiro ilícito.
“Há evidências de que eles atuaram de forma contínua, fazendo disso a sua profissão. Fizeram da lavagem de dinheiro sua profissão. Atividade criminosa não é profissão. O estado não pode tolerar isso.”, afirmou o MPF em coletiva de imprensa nesta quinta.
De acordo com os procuradores, Duran trabalhou por dois anos no setor de Operações Estruturadas da empreiteira Odebrecht. Segundo revelações feitas por colaboradores que fecharam delação premiada, o advogado administrou contas fora do país.”Ele administrava mais de 12 contas em nome de offshores e recebeu mais de 12 milhões de dólares nessas contas”, afirma a força-tarefa
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