Que todos nós sabemos que o
sistema de saúde brasileiro é caótica, não é novidade.
Sabemos também que faltam
médicos nas periferias das grandes cidades e no interior do país, mais por
falta de estrutura dos hospitais e postos de saúde , do que da vontade dos
profissionais da saúde em prestar serviços nestas localidade.
Agora o governo federal ,
vem mostrar ao povo, a verdadeira face oculta do partido que governa a nação.
Ao anunciar o programa mais
médicos para o Brasil, o governo central pensa editar uma medida provisória
para aumentar o tempo de duração dos cursos de medicina em mais dois anos,
sendo que estes deverão ser prestados ao Serviço Único de Saúde, sob pena do
estudante não concluir o curso e ter o registro profissional para o exercício
da profissão negado.
Todas as profissões em
nosso território são regulamentadas por lei, e não existe a urgência e
relevância que são requisitos próprios das medidas provisórias, para que se
imponha uma obrigação aos profissionais médicos, que serão impelidos
forçosamente a servir ao governo, por força da postura ditatorial dos donos do
poder.
Falta tudo nos hospitais e
unidades de saúde do país. E o médicos se recusam a ir trabalhar nas periferias
e nas cidades do interior, por não possuírem as mínimas condições para dar um
atendimento eficiente, que veria salvar inúmeras vidas, se tivessem condições.
Aumentando o numero de
médicos com a importação dos extrangeiros, o governo vai melhorar a saúde, sem
investir em infraestrutura e equipamentos.
A maioria das unidades de
saúde, não possuem as mínimas condições de realizarem os exames mais simples,
porém necessários para que os médicos possam dar um diagnostico que resolva o
problema dos seus pacientes.
Ao empurrar goela abaixo
medidas impositivas, como importação de médicos que não falam português e nem
conhecem as endemias locais,ao impor mais dois anos de serviços obrigatório aos
médicos, em localidades determinadas pelo Ministério da Saúde, o governo mostra
a verdadeira face do seu autoritarismo e o desejo de impor a sua vontade como
numa ditadura, o que não é possível num regime democrático.
Se a sociedade não reagir e
as entidades médicas não baterem à porta da justiça para corrigir tais
ilegalidades, estaremos a mercê.de outras medidas ditatórias que esmagarão a nossa frágil democracia.
O povo precisa voltar ás ruas e dizer ao governo
que não aceita imposições.
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