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Via de regra as decisões políticas no Brasil, são tomadas em
Brasília sem que os parlamentares procurem ouvir as suas bases, os Vereadores
do Brasil.
Um exército de mais de cinquenta e sete mil homens e mulheres,
não são ouvidos, nem consultados, mesmo nas decisões que lhes dizem respeito.
E o pior, a classe política do Edis municipais, não se
movimenta para reivindicar as suas pretensões.
Estamos às vésperas da apresentação do relatório final da
Comissão Especial da Reforma Política no Congresso Nacional, e nenhum Vereador
ou Prefeito desse País, foi consultado sobre as modificações que se pretende
realizar na legislação eleitoral.
Uns propõem voto Distrital puro, outros Distrital Mixto,
alguns Eleições proporcionais com lista fechada, outros com lista aberta ou
flexível; e ainda alguns propõem que as eleições parlamentares sejam
majoritárias.
Pretendem encurtar ou alongar os mandatos dos Prefeitos e
Vereadores para provocar a coincidência das eleições gerais, de Presidente da
República a Vereador, e no entanto não consultam os maiores interessados que
são os políticos municipais,
Agem os parlamentares federais, como se nenhuma importância
teria os municípios e seus representantes, a não ser para conseguir os votos
necessários para elegerem-se, deixando de lado as aspirações dos verdadeiros
puxadores de votos que são Prefeitos e Vereadores.
Se essa massa de políticos, cinco mil , seiscentos e setenta
e cinco Prefeitos e igual número de Vice Prefeitos, e os mais de cinquenta e
sete mil vereadores NÃO SE MOBILIZAREM, receberemos uma reforma política que
vai decidir o tempo do mandato, a coincidência das eleições, o sistema
eleitoral, se majoritário ou proporcional, se distrital puro ou misto, o tempo
de filiação partidária sem alterar o tempo do domicílio eleitoral, o
financiamento de campanha e a propaganda politica eleitoral, dentre outros
temas, sem nenhuma oitiva dessa multidão de puxadores de votos que é esquecida
nas horas de decisão sobre os rumos políticos desse país.
Ninguém perguntou aos Vereadores e Prefeitos se os mesmos
aceitam o mandato de dois , quatro ou seis anos.?
Ninguém perguntou aos Vereadores se o Sistema Eleitoral que
preferem é o Distrital puro, o Distrital misto, o proporcional de lista aberta,
fechada ou flexível?
Não pediram opinião sobre o financiamento de campanha e sobre
a propaganda política eleitoral nos meios de comunicação.
Marginalizados e fora do teatro das decisões políticas do
Brasil, Prefeitos, Vice Prefeitos e Vereadores, devem tomar uma posição, e
imporem as suas pretensões à Comissão Especial de Reforma Política, para
elaborando um substitutivo, apresentando suas propostas de alteração dos principais
pontos dessa reforma , que atendam os interesses da maioria política dessa
Nação.
A Democracia é o regime político da maioria! A maioria
política do país é composta de Prefeitos, Vice Prefeitos e Vereadores.
Se não houver pressão para as mudanças necessárias que
atendam os interesses dos municípios, o Brasil continuará a ser uma ditadura
federal, onde os demais políticos dos estados e municípios ficarão eternamente
a mendigar soluções ao poder federal, esquecendo-se que sem eles, os
municipalista, não haverá Deputados Federais, Senadores e Presidente da
República.
Chegou a hora de dizer aos demais políticos do Brasil, que sem os representantes dos municípios não
haverá eleição dos políticos federais.
Se não atenderem as reivindicações dos municipalistas é
esperar para ver, o fracasso das eleições gerais do próximo mandato, quando os
renegados deixados à margem das decisões, PROTESTARÃO E NÃO VOTARÃO NOS
POLÍTICOS FEDERAIS QUE NÃO OUVIRAM OS RECLAMOS DOS VERDADEIROS REPRESENTANTES
DO POVO DESTA NAÇÃO.
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