domingo, 30 de setembro de 2018

PESQUISA MOSTRA BOLSONARO COM 31 POR CENTO NA LIDERANÇA.

 - O presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, segue firme na liderança da corrida pelo Palácio do Planalto, com 31,2 por cento das intenções de voto, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira, que mostrou o petista Fernando Haddad em segundo lugar com 20,2 por cento.
Na última sondagem do Paraná Pesquisas, divulgada no dia 12, Bolsonaro tinha 26,6 por cento, enquanto Haddad estava com 8,3 por cento, num embolado empate técnico no segundo lugar, embora estivesse numericamente em quinto lugar.
Na pesquisa divulgada nesta manhã no site O Antagonista, o presidenciável do PSL tem 44,3 por cento das intenções de voto em uma simulação de segundo turno contra o petista, que aparece com 39,4 por cento.
Para o primeiro turno, Ciro Gomes (PDT) aparece com 10,1 por cento, ante 11,9 por cento do levantamento anterior, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 7,6 por cento, ante 8,7 por cento, e Marina Silva (Rede), com 4,3 por cento, ante 10,6 por cento.
Depois aparecem João Amoêdo (Novo), com 3,8 por cento, ante 3,3 por cento, Alvaro Dias (Podemos), com 1,9 por cento, ante 3,7 por cento, e Henrique Meirelles (MDB), com 1,3 por cento, ante 2,4 por cento.
Os eleitores que disseram que não votarão em nenhum candidato somaram 11,9 por cento, ante 16,0 por cento, e os que disseram que não sabem em que irão votar ficaram em 6,3 por cento, ante 5,8 por cento.
Não há informação no site sobre dias das entrevistas, nem o número de entrevistados ou a margem de erro do levantamento, que foi de aproximadamente 2,0 por cento na pesquisa anterior

SENADOR CIRO NOGUEIRA É INVESTIGADO NO PIAUÍ.

Policia Federal deixa o prédio do Congresso Nacional após ocnfiscar documentos no gabinete do senador Ciro Nogueira em Brasilia, no mês de abril A federal police officer leaves the Brazilian National Congress after confiscating documents in the office of Senator Ciro Nogueira on suspicion of obstruction of justice, in Brasilia, Brazil April 24, 2018. REUTERS/Adriano Machado - RC11B8C6A150
(Reuters) - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira operação para cumprir mandados de busca e apreensão em dois endereços de Teresina, como parte de inquérito que investiga o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), por suspeita de envolvimento em esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A PF informou em nota oficial, sem identificar os alvos da operação, que cumpriu mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na capital no Piauí para aprofundar as investigações de supostos crimes cometidos por empresários de uma grande empreiteira, políticos e doleiros.
A defesa de Ciro Nogueira disse que o senador não foi alvo diretamente das medidas cumpridas pela PF, mas confirmou a realização de busca e apreensão contra o PP e apontou um "evidente prejuízo eleitoral" pela deflagração da operação a 10 dias das eleições, nas quais Ciro é candidato à reeleição.
"A defesa indaga o porquê de ser determinada busca e apreensão contra o PP a 10 dias das eleições? Obviamente não havia necessidade e urgência para esta medida neste momento", disse em nota o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay.
"A defesa não se preocupa em absoluto com o que foi apreendido, mas denuncia o uso eleitoral que certamente se fará desta decisão judicial inoportuna, inadequada e desmedida neste momento. A criminalização da política tem que ser enfrentada em nome da normalidade democrática", acrescentou.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início com acordos de colaboração premiada firmados por executivos de uma empreiteira junto à Procuradoria-Geral da República, que apontaram os caminhos percorridos por valores que teriam sido desviados de obras públicas concedidas à empresa.
Ciro Nogueira já fora alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF em abril no âmbito de investigação sobre suspeita de obstrução de Justiça por tentativa de comprar o silêncio de um ex-assessor que estaria colaborando com investigadores, de acordo com uma fonte com conhecimento das investigações

MARINA DIZ QUE BOLSONARO SENTE O CHEIRO DA DERROTA.

) - Marina Silva (Rede) criticou a afirmação de Jair Bolsonaro (PSL) de que não aceita resultado que não seja sua vitória e disse que a fala do adversário é de "quem está sentindo o cheiro da derrota".
A ex-senadora afirmou em uma rede social que na democracia "quem participa do processo eleitoral aceita os seus resultados". Nesta sexta-feira (28), Bolsonaro disse à Band: "Não posso falar pelos comandantes [militares]. Pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição".
Marina também anunciou nesta sexta que sua campanha entrou na Justiça contra o que classificou de fraude praticada por apoiadores de Bolsonaro na internet. Segundo a candidata, seguidores do militar reformado estão manipulando vídeos da candidatura dela para incluir a logomarca do presidenciável do PSL e divulgá-los como se fossem propaganda do rival.
"O caráter antidemocrático e sem limites dos apoiadores do Bolsonaro tenta confundir os eleitores sobre meu número. Quem ganha mentindo vai governar mentindo. Meu número é 18", disse ela.

PERFIL DO FACEBOOK ATACA BOLSONARO.

 - O ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou ao Facebook que apresente em 48 horas a identificação do usuário responsável pela página Partido Bolsonaro que vinculou a candidata a vice-presidente na chapa do PT, Manuela D'Ávila (PCdoB), ao autor do atentado contra o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro.
A defesa de Manuela recorreu ao TSE para sustentar que a página disseminou informações inverídicas de que ela e Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado, teriam trocado ligações telefônicas no dia do ataque à faca, ocorrido em 6 de setembro.
O ministro do TSE decidiu que precisam ser apresentados informações e dados cadastrais dos responsáveis pelo perfil e pela página em questão, nos termos da legislação.
O magistrado, entretanto, negou pedido de liminar para retirar as postagens. Ele disse que a postagem no Facebook que motivou a representação de Manuela não se encontra mais disponível, "tendo sido removida por seus próprios responsáveis ou pela plataforma, o que acarreta a perda de objeto do pedido liminar neste ponto específico".
"Por outro lado, verificadas as outras cinco postagens impugnadas nesta representação, é possível constatar que no âmbito da própria rede social já se estabeleceu o contraditório, consubstanciado em uma série de comentários que afirmam ser a notícia veiculada inverídica e defendem maior zelo na divulgação de mensagens falsas", disse o ministro.
"Tal circunstância esvazia o potencial lesivo dessas postagens, o que, aliado ao disposto no art. 33 da Res.-TSE nº 23.551/2017, recomenda a preservação da liberdade de expressão no âmbito da Internet", completou

JUIZ QUE QUERIA RECOLHER URNAS FOI AFASTADO PELO CNJ.

Eduardo Bolsonaro Juiz rocha cubas
Reprodução
 - O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Humberto Martins, afastou nesta sexta-feira (28) o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO). 
Cubas pretendia conceder uma liminar (decisão provisória) para prejudicar a eleição marcada para o domingo (7), de acordo com a AGU (Advocacia-Geral da União), autora do pedido. O processo tramita em sigilo.
A decisão do juiz seria proferida em uma ação popular que questiona a segurança e a credibilidade das urnas eletrônicas. 
Segundo a AGU, Cubas planejava conceder a liminar na sexta-feira (5), determinando que o Exército recolhesse urnas eletrônicas que serão utilizadas na votação, às vésperas do pleito.
De acordo com a AGU, há diversos indícios que comprovam a suspeita acerca do comportamento do magistrado.
Primeiro, ele permitiu a tramitação da ação no juizado, sendo que não teria competência para isso.
"Em seguida, o magistrado deixou de digitalizar os autos, conferiu ao processo sigilo judicial sem qualquer fundamento legal e não intimou a União para tomar conhecimento da ação", informa a AGU em nota.
"Além disso, o juiz foi pessoalmente ao Comando do Exército, em Brasília, onde se reuniu com militares para antecipar o conteúdo da decisão que prometeu proferir no dia 5 de outubro com a expectativa declarada de que: as Forças Armadas pudessem desde já se preparar para o cumprimento da determinação futura que receberia para recolher urnas; não houvesse tempo hábil para a decisão ser revertida pelo próprio Judiciário", diz o texto.
A AGU juntou aos autos um vídeo que está na internet em que o juiz aparece ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), questionando a segurança e a credibilidade das urnas eletrônicas -"manifestando, portanto, opinião político-partidária incompatível com a função de juiz", diz o órgão.
Para a AGU, as circunstâncias comprovam que o magistrado pretendia se aproveitar do cargo para atingir objetivos políticos, "em especial inviabilizar a realização das eleições ou desacreditar o processo eleitoral como um todo

BOLSONARO PÕE EM DÚVIDA RESULTADO DAS ELEIÇÕES


Por meio de um editorial no Jornal Nacional, a Globo se posicionou sobre o fato de o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, ter colocado em xeque o resultado das eleições deste ano. Na sexta-feira, o presidenciável do PSL declarou à TV Bandeirantes que, pelo que vê e sente nas ruas, não vai aceitar o resultado da eleição caso seja derrotado.
“Todos os candidatos que disputam essa eleição tiveram a sua legitimidade sancionada pelo Tribunal Superior Eleitoral e estão, portanto, aptos a disputá-la. Aceitar o resultado das urnas é um princípio básico de toda democracia e deve ser respeitado por candidatos e eleitores. Tanto o TSE quanto analistas independentes asseguraram, reiteradas vezes, que as urnas eletrônicas brasileiras são seguras, especialmente porque não estão conectadas à internet, o que impede a ação de hackers”, diz a nota lida pelo apresentador Rodrigo Bocardi na edição de sábado do principal telejornal da emissora.
O editorial foi ao ar logo depois de o JN ter exibido uma entrevista com o candidato, durante o voo de São Paulo para o Rio de Janeiro, em que ele reafirma as suas suspeitas sobre o processo eleitoral. “Não é uma dúvida só minha, mas de grande parte da população”, disse o candidato.
Bolsonaro lidera no primeiro turno nas principais pesquisas eleitorais divulgadas na última semana, mas é derrotado em todos os cenários de segundo testados

sábado, 29 de setembro de 2018

VICE NÃO MANDA MAS ATRAPALHA MUITO DIZ BOLSONARO.


Em meio a escândalos como a suposta ameaça de morte a ex-mulher, ocultação de patrimônio e renda acima de seus vencimentos, o candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro tenta retomar o comando de sua campanha ainda no hospital. 
O primeiro passo foi conceder uma entrevista ao apresentador José Luiz Datena. Gravada na manhã desta sexta-feira no hospital Albert Einstein, o encontro foi reproduzido no começo da noite.
Ao ser questionado sobre as declarações do vice de sua chapa, Bolsonaro tentou amenizar o discurso de Hamilton Mourão dizendo que ele não tinha experiência com a imprensa. Ele também confirmou que pediu para que o general parasse de fazer declarações públicas. “Vice não apita nada, mas pode atrapalhar muito”, argumentou.
Entre outras coisas, Mourão chamou negros e índios de indolentes, defendeu um autogolpe e criticou o décimo terceiro salário. 
Bolsonaro também criticou os planos de Paulo Guedes, o seu tutor econômico. Segundo o candidato liberal, a menção a CPMF “saiu da boca dele meio que sem querer”.
Estagnado nas últimas pesquisas de intenção de voto e com um cenário desanimador em simulações de segundo turno, Bolsonaro voltou a colocar o processo eleitoral em dúvida caso seja derrotado. O grande problema, segundo ele, foi  o STF derrubou o voto impresso. E que, com isso, a suspeição vai estar no ar. Ele diz que há nas ruas diferença enorme em como ele é tratado nas ruas e como os outros candidatos são tratados.  “Não desconfio dos ministros do TSE pois eles não tem capacidade de hackers. Mas, desconfio de alguns profissionais dentro do TSE.”
Datena aproveitou o clima ameno da entrevista e questionou o candidato liberal sobre as graves denúncias contra ele publicadas na revista “Veja” desta sexta-feira. “Ali tem partilha de bens, a guarda dos filhos, e ela diz claramente que sangue quente fala-se coisas que não existe. É acusação de uma pessoa que ela mesmo diz que não aconteceu”, disse.

MINISTRO LUIZ FUX PROIBE A FOLHA DE SÃO PAULO DE ENTREVISTAR LULA.

- O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu na noite desta sexta (28) uma liminar concedida mais cedo por seu colega Ricardo Lewandowski e proibiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dar entrevista à Folha de S.Paulo na prisão. Conforme a decisão de Fux, se a entrevista já tiver sido realizada, sua divulgação está censurada. 
Lula está preso desde abril depois de ter sido condenado em segundo grau por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). A decisão de Fux vai ao plenário para ser ou não referendada.
"Determino que o requerido Luiz Inácio Lula da Silva se abstenha de realizar entrevista ou declaração a qualquer meio de comunicação, seja a imprensa ou outro veículo destinado à transmissão de informação para o público em geral", escreveu Fux. 
"Determino, ainda, caso qualquer entrevista ou declaração já tenha sido realizada por parte do aludido requerido, a proibição da divulgação do seu conteúdo por qualquer forma, sob pena da configuração de crime de desobediência", completou.
Fux atendeu a um pedido de suspensão de liminar formulado nesta sexta pelo partido Novo, adversário do PT nas eleições. O processo foi registrado para apreciação do presidente da corte por volta das 19h. Fux é vice-presidente do STF. 
Pela manhã, Lewandowski havia autorizado que Lula concedesse entrevista na prisão à colunista da Folha Mônica Bergamo. Ele havia atendido a uma reclamação do jornal que argumentou que decisão da 12ª Vara Federal em Curitiba, que proibira a entrevista, impedia o livre exercício do jornalismo. 
"Não raro, diversos meios de comunicação entrevistam presos por todo o país, sem que isso acarrete problemas maiores ao sistema carcerário [...] Portanto, permitir o acesso de determinada publicação e impedir o de outros veículos de imprensa configura nítida quebra no tratamento isonômico entre eles, de modo a merecer a devida correção de rumos por esta Suprema Corte", afirmou Lewandowski na sua decisão, agora suspensa.
"A decisão do ministro Fux é o mais grave ato de censura desde o regime militar. É uma bofetada na democracia brasileira. Revela uma visão mesquinha da liberdade de expressão", disse Luís Francisco Carvalho Filho, advogado da Folha de S.Paulo.

CIRO GOMES DIZ QUE NÃO APOIA O P.T. E ESSA É SUA ÚLTIMA ELEIÇÃO.

 - O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, atacou mais uma vez o PT nesta sexta-feira e afirmou que não seria ministro em um eventual governo de Fernando Haddad, além de garantir que disputa sua última eleição.
Em entrevista à rádio Guaíba de Porto Alegre, Ciro afirmou que o PT "definitivamente não pode contar com ele", em resposta a falas de Haddad, que tem dito ter certeza que ele e Ciro estarão juntos em um segundo turno, seja qual dos dois vá disputar a segunda fase da eleição.
"Não pode contar. O PT contou comigo ao longo desses 16 anos, até impeachment da Dilma. A medida que depois se junta com Renan Calheiros, estão junto com Eunício Oliveira, não é mais possível andar com eles. Definitivamente não é possível não", disse Ciro.
O pedetista disse ainda que o PT "se tornou uma organização odienta de poder" e que não pretende aceitar um eventual convite para ser ministro.
"Eu não serei ministro. Disputarei minha última eleição. Vou dar todo meu amor, toda minha energia, acredito que tenha uma chance grande. Evidente vou ter que lutar como um obstinado até às 17h do dia 7", disse Ciro.
Mais tarde, em um encontro em que compareceu para falar de políticas para mulheres, o pedetista voltou à carga contra o parido. Questionado se não temia queimar pontes com o PT, depois de todos os ataques ao partido e a Fernando Haddad, Ciro negou.
"Não quero nenhuma ponte com ninguém a não ser com o povo brasileiro. Eu não pretendo ser presidente da República fazendo qualquer tipo de concessão a quem quer que seja. Jamais eu teria a condição de ter o apoio do PT, porque o PT tem a natureza do escorpião, o PT só sabe apoiar a si próprio", disse.
"O PT, quando a gente o ajuda, a gente é o melhor herói do mundo. Quando a gente faz qualquer crítica, por mais fraterna ou respeitosa, o PT sobe nas tamancas e se considera dono do abacateirol."
Ciro está numericamente em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, enquanto Haddad ocupa a vice-liderança da corrida presidencial.

TEMER CEDE E A COCA COLA CONTINUA NO BRASIL.

Na prática, o presidente cedeu às pressões das gigantes do setor de refrigerantes sediadas na Zona Franca de Manaus, no Amazonas.
Parece que briga entre a Coca-Cola e o presidente Michel Temer sobre a redução do Imposto sobre Produto Importado (IPI) chegou a um vencedor: a gigante de refrigerantes.
Na manhã desta sexta-feira (28), Temer assinou um decreto que restitui parte do corte do imposto, que era de 20% para 4%, para 2019. O presidente voltou atrás e aumentou a alíquota para 12% no primeiro semestre de 2019, e para 8% no segundo semestre, jogando apenas para 2020 o corte acordado originalmente, de 4%. Neste ano, permanece a redução de 4%.
Na prática, o presidente cedeu às pressões das gigantes do setor de refrigerantes sediadas na Zona Franca de Manaus, no Amazonas. Em agosto, a Coca-Cola chegou a ameaçar a sair o Brasil caso a redução do IPI não fosse repensada.
A redução do IPI seria bem-vinda para qualquer setor de produção do Brasil -- na teoria. A grande questão é que a Coca-Cola, a Brasil Kirin e a Ambev não gostaram nada dessa diminuição no imposto, pois ela resultaria em um custo maior para elas.
Acontece que a produção do concentrado dos refrigerantes fica na Zona Franca de Manaus e, por lei, as fabricantes recebem isenção do IPI na venda do produto para seus envasadores. A isenção é convertida em um crédito tributário proporcional que pode ser usado para abater outros tributos, como CSLL (Contribuição Social Sobre Lucro Líquido).
Ou seja, as empresas direcionam esse "bônus" para pagar outros tributos. Com a redução do IPI de 20% para 4%, as empresas teriam menos crédito para repassar para outros tributos. Sem esses benefícios, a margem de lucro tende a ser menor. Só em 2016, o setor gerou R$ 2 bilhões em créditos na região.
O decreto, contudo, irritou os fabricantes de refrigerantes que ficam fora da Zona Franca. "É falta de responsabilidade com o setor de bebidas no Brasil", vociferou Fernando Rodrigues de Bairros, presidente da Afrebras (Associação de Fabricantes de Refrigerantes do Brasil)

LIBERADA A PAUTO DO STF PARA NOVO JULGAMENTO DE LULA.

 - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta quinta-feira para julgamento no plenário o recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que busca suspender os efeitos da condenação em segundo grau no processo do tríplex do Guarujá (SP), pedido esse que, se aceito, poderia tirá-lo da prisão.
No mesmo despacho, no entanto, Lewandowski sugeriu ao presidente do STF, Dias Toffoli, que antes de se apreciar o caso de Lula paute as ações que tramitam no tribunal e que analisam a constitucionalidade da execução provisória da pena após uma condenação em segunda instância "o mais brevemente possível".
Há duas semanas, Lewandowski havia pedido vista do recurso do ex-presidente Lula que àquela altura estava sendo julgado no plenário virtual --modalidade em que os ministros votam remotamente.
Naquele momento, tinham votado para barrar o recurso os ministros Edson Fachin, relator, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Gilmar Mendes, o novo presidente do STF, Dias Toffoli, e a ex-presidente da corte Cármen Lúcia.
Somente o ministro Marco Aurélio --defensor da revisão do entendimento do Supremo de permitir a execução da provisória da pena após a segunda instância, se posicionou a favor do recurso.
No despacho desta quinta, Lewandowski usou pronunciamentos de Toffoli, Marco Aurélio e Fachin que defenderam o julgamento das ações pelo plenário do STF da prisão em segunda instância --sob a presidência anterior, comandada por Cármen Lúcia, esses processos não entraram na pauta.
Toffoli, entretanto, já anunciou publicamente após assumir a presidência do Supremo que só vai incluir o processo na pauta em 2019.
"Entendo que, nesta fase do julgamento, depois enunciadas as distintas posições dos integrantes desta Suprema Corte, porém sempre no exame de casos concretos, naturalmente matizados por inúmeras peculiaridades, mostra-se ainda mais nítida a necessidade de dar-se precedência à análise das referidas ações de controle concentrado, a ser realizada in abstracto pelo plenário", disse.
Lewandowski disse que uma decisão do STF poderá ter efeito no caso de Lula e alcançar, por extensão, aproximadamente 150 mil pessoas atualmente presas. Para ele, essa é uma oportunidade única oferecida ao Supremo para uma "correção de rumos".
"Dessa maneira, permito-me sugerir a Vossa Excelência que
restabeleça a ordem natural das coisas, pautando as Ações Declaratórias de Constitucionalidade 43 e 44 o mais brevemente possível, na linha da jurisprudência cristalizada nesta Suprema Corte, no sentido de que a análise de processo de controle concentrado sempre deve preceder o exame de processos de índole subjetiva sobre o mesmo tema", disse o ministro do Supremo.
Lewandowski ressalvou que, se não for esse o entendimento de Toffoli, está pronto para julgar o recurso de Lula que pode colocá-lo em liberdade.
Lula está preso desde abril cumprindo pena pela condenação no processo do tríplex do Guarujá e, recentemente, teve a candidatura a presidente barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. Na ocasião, ele liderava a corrida ao Palácio do Planalto, segundo as pesquisas de intenção de voto

ESQUERDA E DIREITA ESTÃO EMPATADOS NOS VOTOS DAS MULLHERES.

 - No voto feminino, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad estão tecnicamente empatados, com 21% e 22%, respectivamente. Na pesquisa anterior, divulgada no dia 20, eles pontuavam, nessa fatia do eleitorado, 21% e 16%.
A rejeição ao candidato do PSL entre elas, que são 52,5% do eleitorado, também teve ligeira alta. Antes 49%, agora são 52% das mulheres que dizem não votar de jeito nenhum no capitão reformado.
A nove dias da eleição, elas seguem mais indecisas que eles. Na pesquisa espontânea, quando não são mencionados os candidatos na disputa, 34% das mulheres dizem não saber em quem votar —há duas semanas, eram 40%. Entre os homens, o índice é de 19%.
Quando apresentados os candidatos, 7% dizem não saber em quem votar (3% dos homens dizem o mesmo).
Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, sempre há um número considerável de eleitores que decide o voto dias antes. Em 2014, por exemplo, 23% escolheram na semana anterior ao pleito; 10% das mulheres e 8% dos homens, no dia da eleição.
Descansando com duas colegas nas escadas do coreto da praça Antonio Prado, no centro de São Paulo, na última quarta-feira, a auxiliar de limpeza Maria dos Santos, 40, diz que, insatisfeita com muitas coisas, também ainda não resolveu em quem votar.
“Eu vejo as coisas meio devagar, por isso eu estou indecisa”, diz ela. “Até lá eu vou ver se escolho alguém.”
A artesã Edileusa Aparecida Vicente diz estar refletindo sobre a escolha. “Estou pesquisando com muito carinho, mas para presidente está mais difícil. Nunca deixei de votar, mas é bem capaz que eu vote em branco”, diz ela, que vende itens em couro na região do largo São Bento, no centro de São Paulo, e mora em Osasco, na região metropolitana.
Seja por cautela ou por falta de informação, as mulheres estão levando mais tempo para decidir e estão menos certas do que os homens.
“Sempre houve uma decisão posterior de mulheres mais que de homens”, diz Paulino. Segundo o Datafolha, 41% das mulheres dizem que seu voto pode mudar, contra 27% do dos homens.
A estagiária em controladoria e estudante de contabilidade Luana Lopes Silva, moradora do Jardim São Rafael, na zona sul paulistana, se programou para fazer a escolha no dia anterior às eleições. Aos 21 anos, ela vota para presidente pela primeira vez.
Ela ainda acha que falta informação. “Eu não consegui parar para pesquisar a fundo cada candidato, eu leio coisas na internet, mas faltam informações assertivas sobre eles.”
Daniele Pereira Santiago, de 23 anos, liga a indecisão à rejeição ao líder nas pesquisas.
“Tem um cara que se candidata a presidente que basicamente odeia mulheres. Caímos na real: o que a gente vai fazer agora?”, pergunta a moradora de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, formada em enfermagem e desempregada desde então.
Mais mulheres do que homens também desconhecem o número de seu candidato, 39%, contra 29% dos homens.
Para Paulino, esse dado reforça a ideia de que existe, entre as mulheres, uma menor adesão ao candidato. “Não há uma intimidade maior com os candidatos como existe entre os homens”, explica.
Na pesquisa estimulada, o índice dos que pretendem anular o voto é de 10% (12% entre mulheres e 7% entre homens). Entre as eleitoras, 6% não sabem como anular o voto, contra 3% dos homens .
No Parque Jabaquara, na zona sul paulistana, Dioneia Ribeiro Reis está certa de que vai anular. “Para mim são todos péssimos, falam uma coisa e fazem outra. Eu não sei se eu estou indignada com a política do Brasil, mas dá raiva”, diz a cabeleireira e assistente social de 70 anos.
A legislação diz que os maiores de 70, assim como os que têm entre 16 e 18 anos, não são obrigados a votar. “Eu faço questão de ir na urna, vamos lá, mostrar minha insatisfação”, explica

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

DELAÇÃO DE PALOCCI PODE AMEAÇAR CANDIDATURA DE HADDAD.


Relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o desembargador João Pedro Gebran Neto, recebeu um relatório com as provas apresentadas pelo ex-ministro Antonio Palocci em seu acordo de delação premiada, segundo informações do jornal O Globo.
Preso desde setembro de 2016, Palocci assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal no fim de abril. Se reconhecida a efetividade da colaboração, ele poderá deixar a prisão até o fim do ano.
Ex-braço direito de Lula e Dilma, Palocci participou das decisões mais importantes do partido nas últimas duas décadas. Ele foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Embora ainda sob sigilo, o conteúdo da delação já é conhecido em linhas gerais e ameaça implicar grandes bancos e os ex-presidentes Lula e Dilma, que negam qualquer tipo de acusação.

NOVA PESQUISA ELEITORAL SERÁ DIVULGADA HOJE.

 - Uma nova pesquisa Ibope de intenção de votos para presidente, contratada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), está prevista para ser divulgada às 14h (de Brasília) desta quarta-feira (26). A sondagem, de âmbito nacional, ouviu 2.000 eleitores entre os dias 20 e 26 de setembro. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos. 
Na última pesquisa Ibope, divulgada em 24 de setembro, Jair Bolsonaro (PSL) manteve sua intenção de voto em 28%. Fernando Haddad (PT) subiu de 19% para 22%. Ciro Gomes (PDT) estagnou com 11% das intenções, Geraldo Alckmin (PSDB) passou de 7% para 8% dos votos, enquanto Marina Silva (Rede) oscilou de 6% para 5% do levantamento anterior.
Nas quatro simulações feitas para o segundo turno, todas contando com Bolsonaro na disputa, o candidato passou a perder em todos os cenários, conseguindo empatar apenas com Marina Silva.
Já foram divulgadas nesta semana levantamentos de intenção de voto da FSB/BTG Pactual, do Ibope e do Instituto Paraná Pesquisas.

A VOLTA TRIUNFAL DO CABO DACIOLO.

Desde o primeiro até o último bloco, o Cabo não economizou palavras para seus adversários e até profetizou em rede nacional. 
Após 21 dias de jejum nos montes, o candidato do Patriota Cabo Daciolo teve um retorno triunfante no debate do SBT, Folha de S. Paulo e do Uol, desta quarta-feira (26). Desde o primeiro até o último bloco, o Cabo não economizou palavras para seus adversários e até profetizou em rede nacional.
Já no primeiro bloco do debate do SBT, Daciolo questionou Ciro Gomes (PDT) sobre suas propostas para a Saúde e logo questionou: "a democracia é uma delícia, é uma delícia. O senhor ficou doente, correu pro Sírio Libanês. E o povo corre pra onde?", cobrou Cabo de Ciro. "Por que o senhor não foi para hospital público?"

GENERAL MOURÃO RECUA SOBRE DECLARAÇÃO DO DÉCIMO TERCEIRO.

Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press
 - Um dia depois de ter dito que o 13º salário é uma "jabuticaba brasileira", uma "mochila nas costas dos empresários" e "uma visão social com o chapéu dos outros", o general Antonio Hamilton Mourão recuou e disse ter sido mal interpretado.
À reportagem o vice de Jair Bolsonaro (PSL) disse que se referia, na verdade, a problemas de gerenciamento que levam empresários e até governos a atrasarem ou não pagarem o benefício, previsto na Constituição Federal.
A declaração de Mourão foi feita no Clube dos Diretores Logistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira (26).
Inicialmente, ele disse à reportagem que sua fala havia sido mal interpretada pelos jornalistas. Depois, lembrado que sua palestra havia sido filmada, ele disse que o contexto era outro.
"Eu não posso mexer e nem posso falar nada até porque eu recebo, né?", justificou. "Observe o seguinte, eu estava tocando [assunto] no Custo Brasil. Qualquer gerente e qualquer empresário, e os próprios governos têm que poupar ao longo do ano para que possam pagar o 13º, é uma questão de eficiência gerencial."
Logo depois de as declarações de Mourão sobre o benefício terem sido divulgadas, Bolsonaro se apressou em explicar que é favorável ao 13° salário e fez críticas indiretas a seu vice.
"O 13° salário do trabalhador está previsto no art. 7° da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (não passível de ser suprimido sequer por proposta de emenda à Constituição). Criticá-lo, além de uma ofensa à quem trabalha, confessa desconhecer a Constituição", escreveu Bolsonaro em sua conta do Twitter.
Questionado sobre a crítica do presidenciável, Mourão disse não ter se sentido atacado. "Não, não me sinto atacado. Até porque não estou atacando o 13º, coloquei ele como algo que tem que ser planejado, tanto para o empregador privado quanto para o Estado

LEWANDOWSKI AUTORIZA LULA A DAR ENTREVISTAS.

 - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na manhã desta sexta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a conceder uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e comentou na mesma decisão sobre a "necessidade da prisão" do petista, segundo despacho obtido pela Reuters.
Essa é a primeira decisão favorável ao petista relativa a conceder entrevista, desde que ele foi preso em abril para cumprir pena por corrupção e lavagem de dinheiro, resultante de condenação no processo do tríplex do Guarujá (SP).
O ex-presidente também teve rejeitado, durante a campanha eleitoral, até ter sua candidatura ao Palácio do Planalto barrada pela Lei da Ficha Limpa, a todos pedidos anteriores para falar com a imprensa.
A Folha tinha questionado decisão anterior da vara responsável pela execução da pena do ex-presidente que se posicionou contra a possibilidade de o petista conceder entrevista. O jornal foi ao STF reclamar do fato de que estaria ocorrendo um desrespeito à liberdade de imprensa, assegurado por decisão do próprio Supremo.
Na decisão, Lewandowski argumentou que o STF já tem inúmeros precedentes de garantir o "direito de pessoas custodiadas pelo Estado, nacionais e estrangeiros, de concederem entrevistas a veículos de imprensa, sendo considerado tal ato como uma das formas do exercício da autodefesa".
O ministro do STF também destacou que não pode se dar tratamento diferenciado a presos que foram liberados a dar entrevistas e outros não. No despacho, Lewandowski aproveitou para tecer breves comentários sobre a necessidade de Lula estar preso. O ministro já se manifestou contrariamente à execução da pena após esgotados os recursos em segunda instância, que é o caso de Lula.
"A suposta falta de segurança no local da custódia como fundamento para negar o direito de o preso conceder entrevista à imprensa, caso seja procedente, demanda uma análise mais acurada sobre a necessidade da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para execução provisória da pena, haja vista tratar-se de pessoa com mais de 70 anos de idade (idosa segundo a legislação específica) e que já enfrentou tratamento para combater câncer na laringe", disse Lewandowski.
"Não é crível, portanto, que a realização de entrevista jornalística com o custodiado, ex-presidente da República, ofereça maior risco à segurança do sistema penitenciário do que aquelas já citadas, concedidas por condenados por crimes de tráfico, homicídio ou criminosos internacionais, sendo este um argumento inidôneo para fundamentar o indeferimento do pedido de entrevista", completou o ministro.
O STF só deve realizar o julgamento sobre a constitucionalidade da prisão em segunda instância no próximo ano, conforme já disse publicamente o presidente do tribunal, Dias Toffoli. Enquanto isso, vale o precedente fixado em 2016 que permite a execução provisória da pena após esgotados os recursos em segundo grau.

O FENÔMENO BOLSONARO, VERDADE OU MITO?


Yahoo Brasil
Jair Bolsonaro mentiu em rede nacional ao dizer, durante entrevista ao Jornal Nacional, que o livro “Aparelho Sexual e Cia.” fazia parte do chamado “kit gay” e era distribuído nas bibliotecas das escolas públicas.
A afirmação foi desmentida pela Fundação Biblioteca Nacional, pelo Ministério da Educação e pela editora que publicou o infanto-juvenil.
No Roda Viva, o candidato disse que não dava para enfrentar com flores bandidos que atiram de fuzil.
A frase, de alto impacto eleitoral, esconde uma pergunta fundamental: quando foi que alguém usou flores no combate a criminosos ou suspeitos no Brasil?
A promessa de acabar com a suposta benevolência do Estado em relação ao crime esconde o fato de que o Brasil é um país onde a população carcerária saltou de 239 mil para 726 mil entre 2003 e 2016. Em 2017, o país registrou 5.012 mortes por policiais.
Chama-se sofisma o argumento com ilusão da verdade para chegar a uma conclusão inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa.
O sofisma é a pedra-angular de toda estrutura discursiva em torno de Bolsonaro.
Se o nome não agradar, pode chamar de desonestidade. Um sujeito é desonesto com os fatos e a realidade quando coloca sob suspeita o resultado de uma eleição que sequer terminou. Ou quando promete metralhar adversários num dia e, no outro, jura que jamais defendeu a violência nem espalhou o ódio.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

ELEITORES PODEM MUDAR O VOTO PARA EVITAR VITÓRIA DOS EXTREMOS.

Os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) são os mais certos de seus votos, 55% dizem que não trocaria. Fernando Haddad (PT) é o segundo candidato com mais eleitores decididos, 49%.
A probabilidade de um eleitor mudar de voto para evitar que um candidato não o agrade é alta ou muito alta entre 28% dos eleitores, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (26). Já 48% responderam que a chance de trocar de voto é baixa ou muito baixa.
É ainda mais baixo o interesse do eleitor em trocar o voto para migrar para um candidato com mais chance de ganhar. Seis em cada 10 dizem que não trocam de candidato por um que está melhor nas pesquisas.
Esses resultados refletem outro dado da pesquisa. Os eleitores estão mais firmes em relação ao candidato que escolheram. Pesquisa CNI/Ibope de junho, por exemplo, mostrava que 27% dos eleitores haviam tomado uma decisão definitiva em relação ao seu voto. Esse índice hoje é de 43%.
Os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) são os mais certos de seus votos. Os que dizem que não mudam de escolha são 55%. Fernando Haddad (PT) é o segundo candidato com mais eleitores decididos, 49%. O índice de decididos em Ciro Gomes (PDT) é de 31%, Geraldo Alckmin (PSDB) é de 26% e Marina Silva (Rede), de 22%.
A pesquisa mostra ainda que mais da metade (53%) dos eleitores que escolhem um candidato, o fazem por gostar dele e de suas ideias. Bolsonaro e Haddad são os presidenciáveis com quem o eleitorado mais têm afinidade com as ideias. 62% dizem gostar de Bolsonaro e suas ideias e 58% dizem o mesmo sobre Haddad.
Para esta sondagem, a CNI/Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios, entre 22 e 24 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04669/2018

PROCURADORA GERAL PEDE SUSPENSÃO DE INQUÉRITO CONTRA TEMER

Procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante reunião em Brasília 
) - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta terça-feira a suspensão de inquérito que investiga repasse de dinheiro ao presidente Michel Temer pela empreiteira Odebrecht sob alegação de que a Constituição proíbe que o presidente seja denunciado por atos anteriores ao mandato.
"O pedido consta em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e deve-se ao fato de o presidente ter imunidade temporária à persecução penal", informou a Procuradoria-Geral da República em nota.
No começo do mês, a Polícia Federal indiciou Temer nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em inquérito que apura um repasse de 10 milhões de reais feito pela Odebrecht ao seu partido, o MDB, em 2014, quando ele era vice-presidente.
O Palácio do Planalto classificou as conclusões da PF no inquérito de “um atentado à lógica e à cronologia dos fatos”, e afirmou à época do indiciamento que o que foi pedido à Odebrecht durante um jantar em 2014 foram recursos para campanhas eleitorais que, de acordo com nota, foram registrados na conta do partido e declarados à Justiça Eleitoral.
Na mesma manifestação desta terça-feira, Dodge solicitou que seja reconhecida a incompetência superveniente do STF para processar os demais investigados no inquérito, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
"Em relação aos dois, o pedido é para que o caso seja remetido à primeira instância para que o MPF no Distrito Federal analise as provas colhidas", acrescenta a PGR na nota.

CIRO COMEMORA ATAQUE AO P.T.EM DEBATE NA TV.

 - O candidato do PDT, Ciro Gomes, e sua equipe comemoraram os ataques contra Fernando Haddad (PT) feitos por Marina Silva (Rede) e Alvaro Dias (Podemos) durante o debate da Folha de S.Paulo em parceria com o UOL e o SBT.
Ciro disputa com Haddad o eleitorado de esquerda e é seu principal obstáculo para chegar ao segundo turno.
"Infelizmente eles [PT] estão procurando isso. Da forma como a burocracia do PT tem conduzido a coisa, está criando esse fosso de praticamente ódio", disse Ciro, ao fim do debate.
Na visão de membros da equipe do pedestista, com os ataques de Marina e Alvaro Dias, Ciro não precisou partir para o enfrentamento e pode se beneficiar do confronto alheio.
Sua vice, Katia Abreu, também celebrou ao fim do debate: "achei um debate espirituoso, especialmente a Marina".
Marina confrontou Haddad dizendo que ele foi "pedir a bênção para o Renan Calheiros, que também apoiou o impeachment".
Ciro falou com jornalistas após ser cumprimentado pelo candidato ao Senado pelo PT, Eduardo Suplicy.
Suplicy disse que o respeitava muito e lembrou de quando Ciro foi ao lançamento de seu livro.
"Minha tropa toda aqui [em São Paulo] vota em você"

ALCKMIN, CADÊ O DINHEIRO DA MERENDA EM SÃO PAULO.

Boulos criticou a gestão do tucano à frente de São Paulo, sobretudo na educação.
Após questionar Jair Bolsonaro (PSL) sobre a identidade da funcionária Val em debates anteriores, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) mirou em outro alvo no debate do SBT, Folha e UOL, desta quarta-feira (26).
Ao Geraldo Alckmin (PSDB), Boulos criticou a gestão do tucano à frente de São Paulo, sobretudo na educação. "Sou professor e dei aula no seu governo. Faltava giz na escola. Até escola você quis fechar. Secundaristas não deixaram", disparou contra Alckmin. Por fim, questionou: "queremos saber: cadê o dinheiro da merenda?"Em sua resposta, Alckmin afirmou que tem 40 anos de vida pública sem nenhuma condenação: "sou vida limpa e ficha limpa". Ele não deixou de alfinetar o candidato do PSOL: "Nunca invadi propriedade de ninguém."
Boulos também não deixou por menos: "O Alckmin não respondeu sobre o dinheiro da merenda e ele fala de um paraíso que não existe. Ele é o Sérgio Cabral que não está preso", disparou.

Merenda escolar: o carma de Alckmin

O escândalo conhecido como a "máfia da merenda" foi descoberto em janeiro de 2016 durante a Operação Alba Branca, do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil, que apurou um esquema de superfaturamento no fornecimento de alimentos para merenda escolar da rede pública.
Embora os desvios tenham ocorrido durante o governo Alckmin, o tucano não foi envolvido diretamente no escândalo. A investigação identificou desvios em contratos firmados entre a Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), de Bebedouro (SP), e a Secretaria de Estado da Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB), além de 22 prefeituras paulistas

ONZE PONTOS É A DIANTEIRA DE BOLSONARO SOBRE HADDAD.

Presidenciável pelo PT, Fernando Haddad, e sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB). 
Em mais um levantamento nacional de intenção de votos do Instituto Paraná Pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) aparece na frente da corrida presidencial com 31,2%. Fernando Haddad (PT) continua crescendo em segundo e pontuou 20,2%.
Encomendado pela Empiricus e pela revista Crusoé, a pesquisa foi feita com 2.020 pessoas, no Brasil (sem especificação do número de municípios), entre os dias 23 e 25 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
Jair Bolsonaro (PSL): 31,2%
Fernando Haddad (PT): 20,2% Nenhum: 11,9% Ciro Gomes (PDT): 10,1% Geraldo Alckmin (PSDB): 7,6% Não sabe: 6,3% Marina Silva (Rede): 4,3% João Amoêdo (Novo): 3,8% Alvaro Dias (Podemos): 1,9% Henrique Meirelles (MDB): 1,3%
Os outros candidatos, Guilherme Boulos (PSOL), Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL), Eymael (DC) não aparecem, assim como os votos brancos e nulos. Cenários de segundo turno, rejeição e pesquisa fragmentada por região, idade, escolaridade, renda, cor e religião não foram feitos

EX MULHER DE BOLSONARO NEGA AMEAÇA MAS IMPRENSA INSISTE EM CONDENA-LO