quinta-feira, 31 de outubro de 2019

BOLSONARO PODERÁ NÃO RENOVAR A CONCESSÃO DA TV GLOBO.

***FOTO DE ARQUIVO*** BRASÍLIA, DF, 09.04.2019 - O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de posse 
) - O presidente Jair Bolsonaro ameaçou, na noite de quarta-feira (29), não renovar a concessão da TV Globo e acusou o canal de persegui-lo. O gesto lembra uma medida similar, de Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, que retirou do ar a RCTV, na época a emissora mais vista do país e conhecida por suas novelas. 
Em dezembro de 2006, Chávez (1954-2013) fez um discurso logo após conquistar um novo mandato. "Não será renovada a concessão para este canal golpista de televisão que se chama Radio Caracas Televisión (RCTV)", anunciou.
Uma das razões da revolta de Chávez foi que durante a tentativa de golpe de Estado contra ele, em 2002, a emissora não transmitiu os protestos de rua que pediam sua volta ao cargo. 
"Esse canal fez muitos danos ao país: os valores negativos, o bombardeio midiático de violência, o ódio, o racismo, o sexo mal visto e mal-entendido, o desrespeito à mulher (...) aos homossexuais, ao país e ao mundo e às pessoas que tem alguma deficiência. Essa é a razão de fundo", afirmou o mandatário

FOFOCAS NÃO TÊM FORÇA PARA DERRUBAR O GOVERNO.

(Bruna Prado/Getty Images)
O presidente interino Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira (30) que o depoimento de um porteiro no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) não tem força para derrubar a atual gestão, mas o general reconheceu que ele atrapalha o andamento do governo.
Segundo reportagem da TV Globo, baseada em depoimento de um porteiro do condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem casa, o ex-policial militar Élcio Queiroz, suspeito de envolvimento na morte, disse na portaria que iria à casa do presidente no dia do crime.
"Não, não dá para derrubar o governo dessa forma, mas que perturba o bom andamento do serviço, como se diz na linguagem militar, perturba", disse Mourão.

BRAZÃO É ACUSADO DE MANDAR MATAR MARIELLE FRANCO.

A vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018
A vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018
• Gravação obtida pela PF aponta novos suspeitos de matar Marielle;vereador e miliciano comentaram o crime e Brazão é citado como mentor.
• Operação teria custado R$ 500 mil, pagos por Domingos Brazão.
O político Domingos Brazão seria o mandante e teria pago R$ 500 mil pelo atentado em que a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes foram executados. A revelação foi feita pelo miliciano Jorge Alberto Moreth em conversa telefônica com o vereador Marcello Sicilliano (PHS).
A informação foi publicada neste domingo pelo portal UOL, que teve acesso à denúncia em que consta o registro do diálogo. A peça foi assinada pela ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, quando ela ainda respondia pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Na conversa com Sicilliano, o miliciano apontou ainda três integrantes do Escritório do Crime que seriam os verdadeiros assassinos de Marielle e Anderson: Leonardo Gouveia da Silva, o Mad, Leonardo Luccas Pereira, o Leléo, e Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho.
Segundo Moreth, o trio teve o apoio do major da Polícia Militar (PM) Ronald Paulo Alves Pereira. O major teria comandado o grupo de matadores de aluguel.
Dodge arrolou o miliciano como uma das testemunhas da PGR, na denúncia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), por obstrução no Caso Marielle

FROTA RECEBEU LIGAÇÃO DE BOLSONARO NO CASO QUEIROZ.

BRASILIA, DF, 30.10.2019: CPMI-FAKE NEWS - O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), durante sessão da Comissão Parlamentar Mista das Fake News. Nesta quarta-feira (30). (Foto: Matheus Bonomi/Agif/Folhapress)
 - Em depoimento na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News nesta quarta (30), o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) disse ter recebido uma ligação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) momentos após discursar no plenário da Câmara defendendo a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro.
A conversa teria acontecido no dia 14 de fevereiro deste ano. Na manhã deste dia, Frota subiu ao plenário e disse: "Eu também quero o Queiroz preso, e aí?". A declaração se deu em meio a críticas a partidos de oposição como PT e PSOL. O deputado concluiu o discurso com a frase: "E vou falar que laranja podre, no PSL, será esmagada."
Nesta quarta, Frota disse que, logo depois do discurso, recebeu uma ligação do presidente.
O deputado afirmou que decidiu falar sobre Queiroz no plenário após o que qualificou como provocação do líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta. "Ele aponta para o meio do grupo do PSL e fala: quero saber se vocês, depois de todas as notícias sobre o tal do Queiroz, se alguém vai subir e vai pedir a prisão do Queiroz", contou o parlamentar

BUSCA E APREENSÃO DO ADVOGADO DE LULA É SUSPENSA.

***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 23.10.2019: Os ministros Gilmar Mendes e Cármen Lúcia durante sessão no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), sob a presidência do ministro Dias Toffoli, para continuidade de julgamento dos recursos sobre a validade da prisão em segunda instância. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
- O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), revogou as medidas de busca e apreensão realizadas no escritório e na casa do advogado José Roberto Batochio.
A decisão do magistrado acatou parcialmente pedido feito pelo Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Batochio advoga para o ex-presidente Lula e já foi defensor de Antonio Palocci no passado. Em agosto, a Polícia Federal realizou mandados de busca em endereços ligados ao ex-presidente da Petrobras, Graças Foster, e do BTG Pactual, André Esteves, baseados em delação de Palocci.

PRESIDENTE ACUSA GOVERNADOR DO RIO DE VAZAR DEPOIMENTO.

Bolsonaro acusou Witzel de ter inventado versão apresentada pelo porteiro. 
O presidente Jair Bolsonaro se disse surpreso com o fato de a Polícia Civil do Rio de Janeiro ter ignorado os registros e áudios da portaria de seu condomínio e culpou o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), pela versão dada pelo porteiro, que citou o nome de Bolsonaro no inquérito que apura a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
Bolsonaro acredita que essa “invenção” ocorreu “por ordem e determinação do senhor governador Witzel”, para tentar prejudicá-lo.
"Tem o registro, sim, para casa outra. Agora, nos surpreende a qualquer um a Polícia Civil, o delegado que tá fazendo o inquérito, ignorar isso e inventar um depoimento, no meu entender por ordem e determinação do senhor governador Witzel para tentar me prejudicar", respondeu Bolsonaro.
O presidente também afirmou que o porteiro do condomínio é "aquele que tem menos culpa nesse crime".
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, publicou vídeo nesta quarta, segundo ele gravado na administração do condomínio, apontando que a solicitação de entrada de Élcio havia sido para a casa de Ronnie Lessa, e não para a de Bolsonaro

terça-feira, 29 de outubro de 2019

A REDUÇÃO NAS CARREIRAS DO FUNCIONALISMO PÚBLICO.

**ARQUIVO** BRASÍLIA, DF, 09.04.2019: O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de posse do ministro da Educação, Abraham Weintraub, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
) - A equipe econômica do governo Jair Bolsonaro estuda reduzir as carreiras do funcionalismo público a menos de dez, com a possibilidade de atuação transversal nos diferentes ministérios e departamentos federais.
A ideia é semelhante a outras propostas já apresentadas para racionalizar as carreiras e aumentar os incentivos para os servidores. Projeto elaborado pelo advogado e professor Carlos Ari Sundfeld, a economista Ana Carla Abrão e o economista Armínio Fraga previa reduzir o número a oito, por exemplo.
Hoje, há cerca de 400 diferentes categorias salariais no funcionalismo federal. Nas discussões da equipe econômica, chegou-se a pensar em estabelecer apenas dois troncos principais, com diferentes níveis de progressão.
Simplificar o plano de carreiras permitiria que servidores pudessem migrar de um ministério para outro com mais flexibilidade e reduziria custos na administração de pessoal, segundo participantes das discussões, ouvidos pela reportagem.
Também facilitaria a adoção de critérios únicos e mais eficientes de administração e de promoção. Integrantes da equipe econômica defendem acabar com algumas das formas atuais de reajuste automático de remuneração, como tempo de carreira ou obtenção de diplomas, e substituí-las por avaliação de desempenho.
O governo pretende ainda facilitar a dispensa de servidores públicos. A medida seria adotada apenas para futuros servidores, segundo afirmou neste sábado (26) em Abu Dhabi o presidente Jair Bolsonaro

AS HIENAS QUE ATACAM O PRESIDENTE BOLSONARO.

***FOTO DE ARQUIVO*** BRASILIA, DF, BRASIL, 08-10-2019 - O presidente Jair Bolsonaro, ao lado do vice presidente Hamilton Mourão, do ministro Marcos Pontes (Ciencia e Tecnologia) e do ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), participa de cerimônia alusiva à alteração da Lei Geral de Telecomunicações. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
 - Em publicação em uma rede social, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se comparou a um leão acossado por hienas em meio às vitórias da esquerda e manifestações em países da América Latina.
Entre as hienas exibidas no vídeo compartilhado pelo presidente aparecem o STF (Supremo Tribunal Federal), o PSL, partidos de esquerda como PT e PSOL, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e veículos de imprensa.
"China, Argentina, Bolívia, Peru, Equador... Mais que a vida, a nossa LIBERDADE. Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!", escreveu ele no Twitter.
O vídeo termina com a chegada de um outro leão chamado de "conservador patriota" e com um apelo: "Vamos apoiar o nosso presidente até o fim e não atacá-lo".
"Já tem a oposição pra fazer isso!", diz o letreiro.
A montagem foi publicada no momento em que o presidente entrava numa limusine em Riade, capital da Arábia Saudita, a caminho de um jantar com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.
O tuíte do presidente vem depois de algumas postagens com teor semelhante do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), seu filho.
Numa delas, ele diz que Mauricio Macri, derrotado nas eleições na Argentina, foi "ingênuo" e "ficou em cima do muro". "Se dependesse do isentão aqui, Bolsonaro cometeria o mesmo erro", afirmou o vereador.
Na entrevista coletiva que concedeu assim que chegou a Riade, Bolsonaro foi mais comedido. Falou que a "bola está com eles", referindo-se aos argentinos, e que para o Brasil "continua tudo normal".

O HOMEM ACUSADO DE MANDAR MATAR MARIELLE FRANCO.

O político Domingos Brazão, em imagem de entrevista à TV Globo, quando prestou depoimento sobre o caso Marielle Franco, no Rio de Janeiro.
A Procuradoria-Geral da República afirmou, em denúncia enviada ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que o ex-deputado e conselheiro afastado do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio) Domingos Brazão arquitetou a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em março de 2018.
Segundo documento obtido com exclusividade pelo UOL, Brazão “arquitetou o homicídio da vereadora Marielle Franco e, visando manter-se impune, esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis pelo homicídio”.
A denúncia foi assinada pela então procuradora-geral da República,Raquel Dodge, antes de deixar o cargo, em setembro. Dodge acusa Brazão e outras quatro pessoas de participação em esquema de obstrução da investigação. No mesmo mês, Dodge pediu a federalização das investigações sobre o caso. 
Raquel Dodge, ex-procuradora-geral da república.
UOL também obteve com exclusividade áudio de uma conversa que faz parte da denúncia em que o miliciano Jorge Alberto Moreth afirma ao vereador Marcello Sicilliano (PHS) que Domingos Brazão é o mandante do crime e pagou R$ 500 mil pelo atentado contra Marielle e Anderson.
Para a então procuradora-geral da República, arquivo de áudio é “a prova mais importante”, até o momento, do envolvimento de Brazão como “arquiteto do atentado” e que pode responder à pergunta “quem mandou matar Marielle?”.
Em fevereiro deste ano, Brazão ― que foi posto no centro do caso Marielle Franco pela PGR ― foi alvo de uma operação da Polícia Federal que apurava tentativas de atrapalhar a elucidação do homicídio de Marielle e Gomes.

TOFFOLI SUGERE LEI QUE MODIFIQUE A PRESCRIÇÃO DE CRIMES.

***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 24.10.2019: O presidente do STF, Dias Toffoli, durante sessão plenária que julga a prisão em 2º instância. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
- O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, enviou nesta segunda-feira (28) ofícios aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sugerindo que avaliem a pertinência de mudar a lei para evitar que processos penais prescrevam quando um réu recorrer às instâncias superiores.
Pela sugestão de Toffoli, o Código Penal deveria ser alterado pelo Congresso para interromper os prazos de prescrição quando houver recursos ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que é considerado uma terceira instância, e ao Supremo.
"Com respeito à independência das Casas Legislativas, encaminho a Vossa Excelência sugestão de alteração legislativa no Código Penal, no sentido de impedir o transcurso do prazo prescricional no caso de interposição de recursos especial [ao STJ] e extraordinário [ao STF]", diz Toffoli nos ofícios.
"Com a alteração legislativa sugerida, evitar-se-á eventual extinção da punibilidade por prescrição no âmbito dos tribunais superiores", continua o ministro.
A mudança sugerida é para acrescentar um inciso no artigo 116 do Código Penal, que trata das situações em que a prescrição para de correr.
O Supremo está no meio do julgamento da constitucionalidade da prisão de condenados em segunda instância. O julgamento será retomado na quinta-feira da semana que vem, dia 7.
O placar parcial está em 4 votos a favor da prisão com execução antecipada da pena (dos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux) e 3 contra (Marco Aurélio, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski).
Entre os 4 ministros que faltam votar, 3 (Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli) têm sido contra a prisão logo após condenação em segunda instância, sinalizando para a tendência de a corte formar maioria para mudar a jurisprudência vigente, que tem autorizado a prisão em segunda instância.
Toffoli disse a interlocutores que a proposta de mudança legislativa é válida independentemente do resultado final desse julgamento.

ATREVIMENTO DO PRESIDENTE NÃO TEM LIMITES.

***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 24.10.2019: O ministro do STF Celso de Mello durante sessão plenária do Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF), sob a presidência do ministro Dias Toffoli, para continuidade de julgamento dos recursos sobre a validade da prisão em segunda instância. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
 - O decano do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Celso de Mello, afirmou, após ser procurado pela Folha de S.Paulo, que o vídeo publicado em uma rede social do presidente Jair Bolsonaro (PSL), comparando o tribunal a uma hiena, evidencia que "o atrevimento presidencial parece não encontrar limites".
"Esse comportamento revelado no vídeo em questão, além de caracterizar absoluta falta de 'gravitas' e de apropriada estatura presidencial, também constitui a expressão odiosa (e profundamente lamentável) de quem desconhece o dogma da separação de poderes e, o que é mais grave, de quem teme um Poder Judiciário independente e consciente de que ninguém, nem mesmo o Presidente da República, está acima da autoridade da Constituição e das leis da República", afirmou o decano.
No vídeo postado em sua conta no Twitter, Bolsonaro se comparou a um leão acossado por hienas depois das vitórias da esquerda e de manifestações de rua em países da América Latina.
Entre as hienas exibidas no vídeo aparecem algumas identificadas como STF, PSL, partidos de esquerda como PT e PSOL, CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e veículos de imprensa, incluindo a Folha de S.Paulo.
O vídeo termina com a chegada de um outro leão chamado de "conservador patriota" e com um apelo: "Vamos apoiar o nosso presidente até o fim e não atacá-lo". "Já tem a oposição pra fazer isso!", diz um letreiro. Mais tarde, a postagem e o vídeo foram apagados da conta de Bolsonaro.
Veja a íntegra da resposta enviada pelo ministro Celso de Mello:
"A ser verdadeira a postagem feita pelo Senhor Presidente da República em sua conta pessoal no 'Twitter', torna-se evidente que o atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um Chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções, pois o vídeo que equipara, ofensivamente, o Supremo Tribunal Federal a uma 'hiena' culmina, de modo absurdo e grosseiro, por falsamente identificar a Suprema Corte como um de seus opositores

PASSANDO A TARDE COM O PRÍNCIPE ÁRABE.


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que ‘principalmente as mulheres’ gostariam de passar a tarde com um príncipe ao ser questionado sobre a pauta da agenda do encontro entre ele e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, conhecido como MBS — com quem tem três encontros marcados na capital do país árabe.
“Todo mundo gostaria de passar a tarde com um príncipe. Principalmente vocês, mulheres, né?”, disparou o presidente na manhã desta terça-feira (29), na saída do hotel onde está hospedado em Riade, capital da Arábia Saudita. “Tem uma certa afinidade entre nós dois, desde o ultimo encontro em Osaka (na reunião do G20, no Japão). Acredito que vai ser uma tarde bastante proveitosa”, completou Bolsonaro

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

ELEIÇÃO DO P.T. TEVE VOTOS DE MILITANTES MORTOS.

  • Partido vai investigar o processo de eleição direta após denúncias de fraudes.
  • Entre os mais de duzentos requerimentos encaminhados à executiva nacional, alguns informam que até mortos chegaram a votar.
O processo de eleição direta (PED) do PT será investigado pelo próprio partido, que criou uma comissão para averiguar denúncias de fraudes. O PED aconteceu em setembro passado, quando aproximadamente 350 mil filiados votaram para escolher diretórios municipais e delegados estaduais e nacionais que elegerão os dirigentes do partido.
De acordo com a jornalista, entre os mais de duzentos requerimentos encaminhados à executiva nacional, alguns informam que até mortos chegaram a votar. A confusão ficou mais clara quando um dos militantes na Bahia, dado como morto, reapareceu esta semana e gravou um vídeo mostrando que está “vivinho”. “Como é que tá morto um homem desses?”, questionou o militante, no vídeo.
Para a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, as denúncias são “residuais”, se levado em consideração que as eleições ocorreram em 3.065 municípios do país.
Foram registradas queixas em estados como Maranhão, Pernambuco, Paraná, Rio, Minas e São Paulo.

ASSESSOR DE FLÁVIO BOLSONARO IRONIZA MORTE DE MARIELLE.

Adriano Machado/Reuters
  • Assessor do filho “01” de Bolsonaro enviou figurinha com mensagem jocosa junto à imagem da vereadora.
  • Martan disse por meio de nota que "não tinha o objetivo de ofender ninguém" e que suas opiniões "não representam as do parlamentar" Flávio Bolsonaro.
Um assessor do senador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) aproveitou as mensagens em um grupo de WhatsApp de assessores do Senado para fazer piada com a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
Marielle e o motorista dela, Anderson Gomes, foram executados com uma série de tiros no centro da capital fluminense em março do ano passado. As investigações apuram a participação de milicianos e de políticos como o conselheiro afastado do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio) Domingos Brazão no crime.
A informação foi divulgada pelo blog do jornalista Guilherme Amado, da Revista Época. Segundo o blog, Marcelo Antonio Siqueira Martan enviou no grupo "Assessores SF Desfocados" uma figurinha com a imagem de Marielle Franco e a frase "Morri kkkkkk".
A figurinha seria uma reação a mensagens anteriores.
Procurado, Martan disse por meio de nota que "não tinha o objetivo de ofender ninguém" e que suas opiniões "não representam as do parlamentar" Flávio Bolsonaro.
Ele alegou ainda que no grupo a "sátira" é algo "rotineiro". Sem apontar qualquer exemplo, afirmou que "assessores de parlamentares de partidos de todos os espectros fizeram e fazem publicações semelhantes". Por fim, o assessor encerrou a nota com um pedido de desculpas.

DEFESA DE LULA QUER SUSPEIÇÃO DE JUÍZA DE CURITIBA.

  • Advogados também apostam que Moro será considerado parcial para julgar petista.
  • Domingo é marcado por eventos de celebração dos 74 anos do ex-presidente.
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, também seja, a exemplo de Moro, considerada parcial em relação ao ex-presidente.
A aposta da defesa, com esse tipo de iniciativa, é que a Segunda Turma do STF vai declarar Moro, agora ex-juiz e ministro da Justiça do governo Bolsonaro, parcial para julgar Lula.
A informação é do blog do jornalista Guilherme Amado, da Revista Época.
No entanto, segundo o blog, ainda não está claro, no caso de os processos de Lula retroagirem à primeira instância de Curitiba, se eles seriam distribuídos para Hardt ou para Luiz Antonio Bonat, o titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Aniversário com isolamento em Curitiba

Hoje, por sinal, é aniversário de 74 anos do ex-presidente. Segundo o blog da jornalista Bela Megale, em O Globo, o petista vai ficar quatro dias isolado no fim de semana de seu aniversário – de sexta (25) a segunda (28) -- por determinação da Superintendência da Polícia Federal do Panará. O motivo: o prédio onde Lula está detido passará por uma dedetização, o que impede o acesso aos presos.
Nesta segunda (28), o ponto é facultativo por causa do Dia do Servidor Público. Os advogados do petista foram informados que não haverá expediente, mas estão tentando reverter a situação. Do lado de fora do prédio, é feita uma vigília com shows, lançamento de livro, samba e parabéns com bolo de 74 metros

DEPUTADO DO PSL DENUNCIA AMEAÇA DE MORTE.

Júnior Bozzella (PSL-SP). Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
O deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP) registrou um boletim de ocorrência na cidade de Santos (SP) denunciando uma suposta ameaça de morte recebida de Eduardo Guimarães, secretário de gabinete do também deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Bozzella é um dos deputados alinhados ao presidente do partido, Luciano Bivar, na guerra interna contra a família do presidente Jair Bolsonaro e seus mais fiéis apoiadores, entre eles o filho Eduardo, novo líder do partido na Câmara.
A ameaça em questão teria sido feito por meio do Facebook. O assessor de Eduardo Bolsonaro comentou em uma foto postada por Bozzella na rede social dizendo: “Fique bem fortinho! Bem fortinho mesmo! Ouvi dizer que um Parlamentar ameaçou outro de morte? Tá sabendo de alguma coisa?? Ou não? #1"
À reportagem do UOL, assessores do parlamentar também relataram estar com medo de ameaças ligadas ao grupo bolsonarista que eles chamam de “gabinete do ódio”, ala mais radical e fiel ao presidente.
Bozzella pediu proteção à Câmara dos Deputados e deve se encontrar com o presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) na próxima segunda-feira (28) para analisar uma possível intervenção da Polícia Legislativa.
O deputado paulista é um dos principais porta-vozes do presidente do PSL, Luciano Bivar, juntamente com Delegado Waldir e Joice Hasselmann, que já acusou Eduardo Bolsonaro de coordenar uma rede de perfis falsos na internet para denegrir e atacar rivais nas redes sociais

ATEUS VÃO PROCESSAR ALCOLUMBRE, MAIA E BOLSONARO.

BRASÍLIA, DF, 02.10.2019 - O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante cerimônia. 
 - A Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) pediu na Justiça a condenação da União e dos presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados por violação ao princípio do Estado laico com a viagem de autoridades para a canonização de Irmã Dulce no Vaticano.
Na ação civil pública, protocolada na terça-feira (22) na Justiça Federal, a entidade reivindica que Jair Bolsonaro (PSL), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Rodrigo Maia (DEM-RJ) sejam obrigados a devolver aos cofres públicos a verba gasta com a autorização deles.
A cerimônia em que a freira baiana foi canonizada e se tornou Santa Dulce dos Pobres ocorreu no dia 13 deste mês. A delegação oficial do governo brasileiro foi chefiada pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Bolsonaro não compareceu.
Davi, Maia e ao menos 20 parlamentares das duas Casas fizeram parte da caravana. Eles viajaram em avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e tiveram direito a receber diárias, por estarem em missão oficial em um país estrangeiro.
Para a Atea, houve "manifesta ilegalidade e inconstitucionalidade na utilização de recursos públicos".
"Ao subvencionar a viagem de autoridades brasileiras para uma cerimônia de caráter estritamente religioso, o Estado brasileiro e seus representantes ofendem a laicidade do Estado e, consequentemente, o patrimônio público e os interesses difusos da coletividade", afirma a petição

COM CRISE NO PSL É MELHOR SEPARAR.

Bolsonaro afirmou que a melhor solução para a crise do PSL é criar uma nova legenda. 
"O ideal agora é como se fossem gêmeos xifópagos [ligados entre si por uma parte do corpo]. Precisa separar. Cada um segue seu destino."
Essa foi a declaração do presidente Jair Bolsonaro ao comentar a crise no PSL. O partido está dividido entre um grupo ligado à família Bolsonaro e uma ala próxima do deputado Luciano Bivar (PE), presidente nacional da sigla.
Embora tivesse levantado na sexta (25) a possibilidade de se tornar "um presidente sem partido" se a crise no PSL não se resolver, nesta segunda afirmou que a melhor solução é criar um novo partido, descartando a possibilidade de ir para o Patriotas.
"Eu não teria dificuldade em criar um partido nesse sentido. Mas gostaria que fosse pacificado tudo", disse

domingo, 27 de outubro de 2019

PEDIDA A EXPULSÃO DE EDUARDO BOLSONARO DO PSL.

O grupo alinhado a Bivar acusa Eduardo de abuso de poder, ao 'colocar seus interesses pessoais à frente dos interesses do partido'. 
A ala do PSL ligada ao presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE), oficializou nesta quarta-feira (23) à Executiva Nacional um pedido de expulsão de Eduardo Bolsonaro (SP), recém-nomeado líder da legenda na Câmara. A representação é assinada pelo líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), e pelos deputados da bancada paulista do partido Abou Anni, Coronel Tadeu, Joice Hasselmann e Júnior Bozzella.
No documento, ao qual a reportagem teve acesso, os aliados de Bivar também pedem que, de imediato, seja destituída a Direção Estadual do partido em São Paulo, hoje sob o comando de Eduardo.
A ofensiva contra o deputado, que é filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), ocorre no momento em que a disputa interna no PSL ultrapassa a esfera partidária, e as duas alas partem para uma ofensiva na Justiça. O pano de fundo é a tentativa de controle da legenda e de seu fundo partidário -que no fim de 2019 pode chegar a R$ 110 milhões.

MAIS UMA DERROTA DE LULA NA JUSTIÇA.

E
  • Relator da Lava Jato marcou data para análise de questão de ordem que pode anular a sentença. Defesa de Lula alega que recurso deve ser julgado na íntegra.
  • Julgamento foi mantido por decisão do desembargador federal João Pedro Gebran Neto.
O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava-Jato no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), negou nessa sexta (25) o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela suspensão do julgamento que analisará se a ação do sítio de Atibaia (SP) deve voltar para a primeira instância.

MANIFESTAÇÃO POPULAR A FAVOR DA PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA.

Protesto pedindo impeachment de Dilma Rousseff em São Paulo, março de 2016. Foto: AP/Andre Penner
Protesto pedindo impeachment de Dilma Rousseff em São Paulo, março de 2016. 
O movimento Vem Pra Rua começou a convocar manifestações em diversas cidades brasileiras em defesa da prisão em segunda instância, tema de um julgamento ainda em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode beneficiar ou prejudicar presos da Lava-Jato - entre eles o ex-presidente Lula.
O problema é que a data escolhida pelo grupo, 3 de novembro, é quando começa a primeira fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. No Twitter, as hashtags #Dia3EuVou e #Dia3EuNaoVou disputaram espaço na tarde de sábado (26) com usuários contra e a favor da manifestação.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, já há manifestações confirmadas em 21 cidades no dia 3 de novembro. O grupo quer protestar contra a possibilidade de que o STF proíba a prisão após condenação em segunda instância, o que poderia levar a soltura de Lula e outros presos na Lava-Jato.
O julgamento do assunto foi suspenso após o sétimo voto, na última quinta-feira (24), e ainda faltam quatro ministros a votar.
O presidente do STF, Dias Toffoli, vai anunciar na próxima segunda-feira quando o julgamento será retomado. Segundo ele, não haverá sessão na próxima semana, o que estava previsto em calendário divulgado pela corte em abril. Ele aventou a possibilidade de que possa ser retomado no dia 6 ou 7 de novembro.
O que preocupa o grupo Vem Pra Rua é o voto da ministra Rosa Weber, que mudou entendimento adotado em julgamentos anteriores e se posicionou contra a prisão em segunda instância.