A Câmara dos Deputados restabeleceu nesta quarta-feira a possibilidade de empresas doarem dinheiro a campanhas eleitorais. A Casa já havia validado o financiamento eleitoral por pessoa jurídica, mas teve de reexaminar a matéria porque, na semana passada, os senadores decidiram vetá-lo. A decisão de reintegrar ao texto da reforma política o aval às doações feitas por empresas - somente aos partidos, e não diretamente aos candidatos - já era esperada.
Os deputados autorizaram o financiamento misto de campanhas eleitorais - por meio de de pessoas físicas e jurídicas -, formato já adotado atualmente. A novidade é a definição de um teto de 20 milhões de reais para as empresas doarem. Caberá aos partidos fazer o rateio dos recursos e repassá-los, sem critério definido, aos candidatos, que agora só poderão receber de pessoas físicas. Outra barreira para as doações é o limite no valor dos repasses de até 2% do faturamento bruto da companhia no ano anterior à eleição, sendo que 0,5% desse valor poderá ser direcionado à mesma legenda
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