Foto: Evilásio Júnior/Bahia Notícias
A crise nas entidades filantrópicas que atendem à rede de Saúde do Município de Salvador ainda está longe de ter um fim. Após o calote de aproximadamente R$ 40 milhões na gestão do prefeito João Henrique, a nova administração do prefeito ACM Neto (DEM) ainda não fez repasses aos cofres das prestadoras de atendimento pelo SUS à prefeitura. A dívida agora, de acordo com o deputado federal Antônio Brito (PTB), já supera a marca de R$ 54 milhões. "A situação do setor está muito preocupante. Estamos esperando sentar para conversar depois do carnaval, senão vamos ter uma crise sem precedentes. As filantrópicas estão sem receber um centavo da prefeitura há 45 dias, fora o que ficou lá de trás", lamentou o parlamentar, em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (8), no Camarote Expresso 2222. Segundo o petebista, as principais instituições afetadas são os hospitais Martagão Gesteira, Aristides Maltez, Espanhol e São Rafael. Todas correm risco de fechar as portas aos pacientes. "O dinheiro é federal. No dia 27 de dezembro conseguimos um aporte extra de R$ 17 milhões e não foi repassado um centavo. A situação é horrível", protestou. O vereador Edvaldo Brito, após o recesso, vai propor a criação de uma frente parlamentar para defender a causa no Legislativo soteropolitano.
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