A fala de Renan foi feita num momento em que os senadores discutiam regras de desencompatibilização do cargo para os mandatários que disputam a reeleição. “Essa é uma prática, senador Reguffe, que devia valer para todas as eleições do Executivo e até mesmo do Ministério Público. Nós estamos com o procurador-geral da República em processo de reeleição para a sua recondução ao Ministério Público”, disse Renan. “Quem sabe se nós, mais adiante, não vamos ter também, a exemplo do que estamos fazendo com as reeleições do Executivo, de regrar esse sistema que o Ministério Público tornou eletivo”.
Desde o governo Lula, os chefes do MPF têm sido escolhidos por meio de uma lista tríplice, resultante de uma votação promovida pela Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR). Os nomes são enviados à presidência da República. Em seguida, o escolhido é sabatinado pelo Senado.
Renan também aproveitou para alfinetar o antecessor de Janot no cargo, Roberto Gurgel. “O último procurador-geral da República antes do dr. Janot, que tem uma excelente relação com esta Casa, no seu processo de eleição, de uma só vez, às vésperas das eleições, o saudoso dr. Gurgel, ele pagou de uma só vez R$ 275 milhões ao Ministério Público de vários anos de ajuda moradia. De uma só vez, em pleno processo eleitoral, ele pagou R$ 275 milhões. E é evidente que isso o ajudou no próprio processo de recondução”, disse el
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