Delator da Operação Lava Jato, o contador Roberto Trombeta afirmou aos procuradores da República que o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), participou de uma reunião na casa do dono do Grupo Caoa, em agosto de 2014, em que lhe foi solicitado a participação no repasse de 3 milhões de reais, em espécie, para o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, dono da Gráfica Brasil. Bené está preso desde abril e é apontado como operador de propinas do petista. Os dois foram denunciados na Operação Acrônimo pelo recebimento de valores ilícitos do Grupo Caoa. Foi identificado o repasse de 2 milhões de reais para empresas de Bené, que teriam o governador e sua campanha como beneficiários - valor esse também citado por Trombeta como um "repasse oficial".
"Chamou a atenção do declarante Roberto Trombeta haver avistado no interior daquela residência a pessoa de Fernando Pimentel, então candidato ao Governo de Minas Gerais, não mantendo contato com o mesmo além do visual", contou Trombeta aos procuradores da República, em Curitiba, nos autos da Lava Jato
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