O presidente da Câmara e candidato à reeleição no cargo, Rodrigo Maia (DEM-RJ) se mostrou orgulhoso ao ser citado pelo colega Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) como o presidente que não criou "patota" na Casa. "Acho que esse é o caminho: não restringir o poder a poucos e distribuir o poder", afirmou.
Mesmo sem formalizar sua candidatura, Maia destacou que não haverá retaliação a ninguém no dia seguinte ao processo eleitoral na Câmara. "Retaliar não é democrático", justificou. O deputado lembrou que logo que foi eleito presidente da Casa partilhou o poder com todos. Ao ser questionado sobre a acusação de que estaria oferecendo cargos no governo em troca de apoio à sua recondução, Maia ignorou a pergunta.
Harmonia
O presidente da Câmara disse que seu objetivo é manter a harmonia e o ambiente menos radicalizado criado em sua gestão, "sem conflitos pessoais" entre os parlamentares durante as votações em plenário e com respeito à oposição. Maia sucedeu na presidência o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso, que ficou marcado no Congresso como um parlamentar que tinha um grupo político forte e não poupava seus adversários.
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