Plenário do Senado Federal em Brasília (André Coelho/Agência O Globo/VEJA)
Os 27 candidatos eleitos para o Senado nestas eleições gastaram, juntos, 131,1 milhões de reais. O levantamento foi feito pelo site de VEJA com base nas prestações de conta divulgadas na noite desta terça-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em média, a conquista de cada voto custou 2,65 reais. Mas houve grandes disparidades. A campanha mais cara, a da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), teve um custo por voto quase cem vezes maior do que a de Romário (PSB-RJ), que está no extremo oposto.
Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi o candidato eleito com maior volume de doações recebidas: 18,3 milhões de reais. Em seguida, estão José Serra (PSDB-SP), com 12,6 milhões, e Ronaldo Caiado (DEM-GO), com 9,6 milhões.
Na outra ponta da lista estão três senadores eleitos pelo PDT. Telmário Mota (RR) recebeu apenas 200.500 reais em doações. José Antônio Reguffe (DF) obteve 407.000 reais. Em terceiro lugar, ficou Lasier Martins (RS), que obteve 866.100 reais em doações. Nas 27 campanhas, o volume de gastos foi praticamente idêntico ao das doações recebidas.
Levando em conta o número de votos obtidos por candidato, a conta das candidaturas mais caras muda. A campanha de Kátia Abreu gastou 6.971.934 reais para obter os 282.052 que garantiram a vitória na disputa pelo Senado. O custo, na prática, foi de 24,71 reais por voto. Gladson Cameli (PP-AC) gastou 22,46 reais para cada voto recebido. Wellington Fagundes (PR-MT) teve despesas de 13,50 reais por eleitor conquistado.
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