O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta segunda-feira (14) o empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, e outros 10 investigados na Operação Passe Livre, parte da Lava Jato, por corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta (Lei do Colarinho Branco).
Todos são suspeitos de participar de um esquema de propinas na contratação da Schahin Engenharia, em 2009, como operadora do navio-sonda Vitoria 10.000, envolvendo um empréstimo de R$ 12 milhões para o amigo de Lula - parte desta quantia teria sido destinada ao PT. Segundo o MPF, a contratação de sondas para perfuração era desnecessária e foi motivada por corrupção.
Entre os denunciados estão os ex-diretores da Petrobras Nestor Ceveró, Jorge Zelada e Eduardo Musa, empresários ligados à Construtora Schain, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o lobista Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano.
Ao apresentar a denúncia, que será julgada pelo juiz federal Sergio Moro, o MPF pediu que os envolvidos devolvam à Petrobras R$ 53,5 milhões, valor relacionado aos prejuízos causados pelos desvios de recursos da estatal nessa investigação.
De acordo com as investigações, a assinatura do contrato de operação da sonda em favor da Schahin ficou condicionada à quitação fraudulenta de um empréstimo de R$ 12 milhões concedido pelo Banco Schahin em 2004, que beneficiou o PT. O empréstimo foi concedido formalmente para José Carlos Bumlai, mas se destinava, segundo a apuração, ao PT. Há suspeitas ainda de que o Grupo Bertin tenha intermediado o repasse para o partido. Além disso, investiga-se o envolvimento de Bumlai em outros esquemas criminosos de corrupção e lavagem de dinheiro.
Bumlai foi preso em 24 de novembro na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato.
Todos são suspeitos de participar de um esquema de propinas na contratação da Schahin Engenharia, em 2009, como operadora do navio-sonda Vitoria 10.000, envolvendo um empréstimo de R$ 12 milhões para o amigo de Lula - parte desta quantia teria sido destinada ao PT. Segundo o MPF, a contratação de sondas para perfuração era desnecessária e foi motivada por corrupção.
Entre os denunciados estão os ex-diretores da Petrobras Nestor Ceveró, Jorge Zelada e Eduardo Musa, empresários ligados à Construtora Schain, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o lobista Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano.
Ao apresentar a denúncia, que será julgada pelo juiz federal Sergio Moro, o MPF pediu que os envolvidos devolvam à Petrobras R$ 53,5 milhões, valor relacionado aos prejuízos causados pelos desvios de recursos da estatal nessa investigação.
De acordo com as investigações, a assinatura do contrato de operação da sonda em favor da Schahin ficou condicionada à quitação fraudulenta de um empréstimo de R$ 12 milhões concedido pelo Banco Schahin em 2004, que beneficiou o PT. O empréstimo foi concedido formalmente para José Carlos Bumlai, mas se destinava, segundo a apuração, ao PT. Há suspeitas ainda de que o Grupo Bertin tenha intermediado o repasse para o partido. Além disso, investiga-se o envolvimento de Bumlai em outros esquemas criminosos de corrupção e lavagem de dinheiro.
Bumlai foi preso em 24 de novembro na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato.
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