Afastado do poder federal pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff — cujo processo deve ser concluído no fim de agosto — o PT realizou ontem a convenção na única capital que administra: São Paulo. Com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que terá de provar ainda ser um cabo eleitoral forte, após os desgastes provocados pela Operação Lava-Jato, o partido ratifica a campanha à reeleição de Fernando Haddad, que aparece apenas em quarto lugar nas pesquisas eleitorais.
Não é só a mudança de poder federal que provocará todo um rearranjo de forças políticas no país. Será a primeira eleição municipal sem financiamento privado e com um tempo reduzido de 90 para 45 dias de campanha. “Os candidatos estão orientados a encaixar as campanhas dentro das novas realidades financeiras”, afirmou o secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP).
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