terça-feira, 3 de março de 2020

CIRO GOMES E SERGIO MORO BATEM BOCA NAS REDES SOCIAIS.

Ministro da Justiça, Sergio Moro, e ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, durante coletiva no Ceará
BRASÍLIA - O fim da paralisação dos policiais militares no Ceará provocou bate-boca nas redes sociais entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o ex-deputado e ex-governador do Ceará Ciro Gomes. Moro escreveu que a crise na segurança no estado foi resolvida "apesar dos Gomes". A postagem do ministro também ganhou reforço do presidente Jair Bolsonaro, que abriu o tuíte com a frase 'Não somos psiquiatras!'.
Na noite de domingo, Moro havia celebrado o fim do motim dos PMs do estado, ressaltando a atuação do governo federal no estado. "Recebo com satisfação a notícia sobre o fim da greve dos policiais no Ceará. O Gov Federal esteve presente, desde o início, e fez tudo o que era possível dentro dos limites legais e do respeito à autonomia do Estado. Prevaleceu o bom senso, sem radicalismos. Parabéns a todos", escreveu o ministro.
Em resposta à publicação do ministro, Ciro Gomes, que é do Ceará e foi derrotado nas eleições presidenciais em 2018, atacou: "Aprende, Bolsonaro e seu capanga Moro: no Ceará está o seu pior pesadelo! Generais, aqui manda a Lei!"
Nesta segunda-feira, pela manhã, veio o contra-ataque do ministro: "A crise no Ceará só foi resolvida pela ação do Governo Federal, Forças Armadas e Força Nacional que protegeram a população e garantiram a segurança. Explorar politicamente o episódio, ofender policiais ou atacá-los fisicamente só atrapalharam. Apesar dos Gomes,a crise foi resolvida", escreveu, acrescentando: "Aliás, em janeiro de 2019, o Governo Federal, desta vez pela Força Nacional, força de intervenção penitenciária, PF e PRF, já havia atuado no Estado do Ceará para, junto com as forças locais, debelar os atentados dos grupos criminosos organizados. O Governo Federal não falta ao Ceará". Moro evitou criticar a atuação dos PMs cearenses durante a crise.
Bolsonaro também usou as redes para defender seu ministro. " Não somos psiquiatras! Parabenizo o Ministro Moro e envolvidos!", escreveu Bolsonaro

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