Segundo os promotores, João Henrique praticou, reiteradamente, condutas ilícitas nas contas dos exercícios financeiros de 2009, 2010 e 2011, que foram rejeitadas pelo TCM. Eles explicam que, mesmo com inúmeras advertências e ressalvas do TCM, “ao longo dos oito anos que esteve à frente da gestão de Salvador, o acionado deliberadamente optou por não adotar qualquer providência visando sanar os vícios de gestão, reiteradamente detectados, gerando uma situação de total desassistência no Município do Salvador, refletida em áreas de suma importância como educação, saúde e infraestrutura”.
Os gastos ocorreram, segundo os promotores, exatamente no momento que antecedeu o pleito eleitoral de 2011, “sendo clara a intenção da gestão municipal de tentar passar uma imagem positiva da caótica cidade de Salvador, carente de assistência básica”.
Todas essas e outras irregularidades, explicam os promotores, causaram desequilíbrio financeiro ao Município, gerando um déficit das contas municipais no montante de R$ 172,6 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário