Youssef agora é investigado pela Polícia Federal e acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de participação em esquema de lavagem de dinheiro, que teria também o envolvimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
De acordo com a sentença, Youssef corrompeu um executivo do Banestado, banco estatal do Paraná, para conseguir empréstimo fraudulento no banco. O doleiro pagou propina de US$ 131 mil ao diretor de operações internacionais do Banestado para conseguir o empréstimo de US$ 1,5 milhão. Na época das investigações, Youssef colaborou com informações sobre clientes que faziam remessas ilegais de dinheiro para o exterior.
Com a delação premiada, Youssef se livrou da condenação em 2004. “Alberto Youssef, conforme histórico (…), que inclui confissões de diversos crimes na colaboração firmada e ainda condenação criminal transitada em julgado (…), é um criminoso profissional. Teve sua grande chance de abandonar o mundo do crime com o acordo de colaboração premiada, mas a desperdiçou, como indicam os fatos que levaram à rescisão do acordo”, diz a sentença.
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