Eduardo Cunha está convicto de que só será investigado para justificar a abertura de inquérito contra o senador tucano Antonio Anastasia (MG). É que os dois foram colocados no balaio da Lava-Jato pelo mesmo delator, o policial Jayme Alves de Oliveira Filho, que disse ter entregue dinheiro numa casa no Rio de Janeiro e que esse dinheiro seria destinado a Eduardo Cunha e, no caso de Anastasia, a alguém que ele julga ser o senador mineiro. A defesa de Youssef negou que ambos tivessem recebido dinheiro. “Não tenho dúvidas de que o governo está por trás disso. O procurador escolheu contra quem abriria inquérito”, avaliou o presidente da Câmara, apresentando de forma mais coloquial o que havia escrito na nota oficial divulgada ontem no início da manhã.
“O procurador-geral da República agiu como aparelho, visando à imputação política de indícios como se todos fossem partícipes da mesma lama. É lamentável ver o procurador, talvez para merecer a sua recondução, se prestar a esse papel. E criminalizar a minha doação oficial de campanha sem criminalizar a dos outros é um acinte à inteligência de quem quer que seja. Sabemos exatamente o jogo político que aconteceu e não dá para ficar calado sem denunciar a politização e aparelhamento da PGR”, escreveu para, na conversa com o Correio, citar: “Por que não colocou a Dilma, o Aécio, todo mundo que recebeu dinheiro de empreiteiras?
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