segunda-feira, 5 de outubro de 2015

POLICIA FEDERAL APURA PROPINAS NA CAMPANHA DE DILMA

CAMPANHA Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral de 2014. Datas e valores (abaixo) coincidem com doações declaradas ao TSE (Foto: Alan Marques/Folhapress)
Datas e valores coincidem com doações declaradas ao TSE (Foto: reprodução)
Entre os milhões de dados captados pela investigação da Operação Lava Jato, a Polícia Federal deparou com um conjunto de diálogos mantidos pelo empreiteiro Ricardo Pessôa, da UTC, por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Trata-se de uma conversa de trabalho que, para os investigadores, aponta para um possível depósito de dinheiro saído da Petrobras para o caixa da campanha presidencial de Dilma Rousseff, no ano passado.
Um dos diálogos aconteceu pouco antes das 13 horas de 29 de julho do ano passado – pouco depois, segundo a PF, de Ricardo Pessôater participado de uma reunião no comitê de campanha de Dilma, em Brasília. Àquela altura, o ex-­diretor de Abastecimento daPetrobras Paulo Roberto Costa já estava preso em Curitiba. Mas o que preocupava Pessôa não era a possibilidade de ir parar em uma cela – ele só seria preso quatro meses depois. Pelo teor das mensagens, a PF suspeita que Pessôa estivesse angustiado com outra coisa. Que o fluxo de seus repasses para o PT coincidisse com o dinheiro desviado da Petrobras, para que ele não tivesse de mexer no próprio caixa.

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