Até fevereiro de 2017, quando terminará seu mandato no comando da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) terá a missão de substituir Michel Temer sempre que o novo presidente se afastar do Brasil – gostinho que seu antecessor, Eduardo Cunha, não teve a oportunidade de apreciar. Maia recebeu ÉPOCA na quinta-feira, dia 1o, ao final de seu primeiro dia como presidente em exercício, em decorrência da viagem de Temer à China para a Cúpula de Líderes do G20. Depois de uma extensa agenda de despachos e de participar da posse da ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maia parecia cansado. Mesmo assim, não desgrudou do celular: “Sou neurótico, não consigo deixar de responder mensagens”. Despachando do Palácio do Planalto, Maia evita se sentar na cadeira presidencial, em respeito ao titular. Recusou-se, inclusive, a posar para a foto na mesa redonda usada para reuniões, de onde Temer despachou enquanto interino. Para o futuro, o substituto prevê dias de guerra com a oposição. “A gente não pode achar que essa batalha será um café com leite”, diz.
ÉPOCA – O senhor disse que o fatiamento do julgamento de Dilma pode abrir precedente para que Eduardo Cunha reivindique o mesmo. Como a Câmara vai tratar disso?
Rodrigo Maia – O próprio relator no caso do Eduardo deu uma declaração dizendo que pode. Está todo mundo na tese. Quer dizer, todo mundo mais ou menos. Como foi uma decisão atípica, ninguém imaginava que essa hipótese poderia existir. Todo mundo está achando que a tese pode gerar uma forma de votação diferente, como foi no Senado. Não se votou o parecer, votou-se uma proposição. É uma tese que muda a forma de votação. Não quero falar muito sobre o caso do Eduardo para não misturar as situações, como estou como presidente da República
Rodrigo Maia – O próprio relator no caso do Eduardo deu uma declaração dizendo que pode. Está todo mundo na tese. Quer dizer, todo mundo mais ou menos. Como foi uma decisão atípica, ninguém imaginava que essa hipótese poderia existir. Todo mundo está achando que a tese pode gerar uma forma de votação diferente, como foi no Senado. Não se votou o parecer, votou-se uma proposição. É uma tese que muda a forma de votação. Não quero falar muito sobre o caso do Eduardo para não misturar as situações, como estou como presidente da República
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