- O presidente Michel Temer (MDB) disse que aproveitou a impopularidade para fazer as reformas necessárias para o país, em discurso na abertura oficial da Expozebu neste sábado (28) em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
"Logo no começo do meu governo, eu fui em uma reunião do Conselho Econômico e me disseram para aproveitar a minha impopularidade para fazer tudo o que o Brasil precisa. E eu fiz", declarou.
Pesquisa Datafolha aponta que o governo é reprovado por 70% dos brasileiros. Além disso, o levantamento aponta que o emedebista alcança apenas 2% das intenções de voto.
Segundo o presidente, alguns posicionamentos acabam sendo evitados em momento de campanha eleitoral para não ter desgaste com determinados segmentos, mas essa preocupação não existia quando assumiu o governo após o impeachment de Dilma Rousseff. "Eu não tinha o que perder", posicionou.
Temer reforçou a defesa das reformas e medidas econômicas adotadas ao longo de quase dois anos de gestão, justificando que as ações eram "essenciais para o Estado brasileiro".
Além disso, o presidente argumentou no discurso que as ações já demonstram resultados no controle da inflação e no crescimento do PIB nacional. "Neste ano ainda, a tendência é possivelmente chegar a 3% do PIB", acrescentou.
Na solenidade, o presidente da ABCZ, Arnaldo Manoel Borges, cobrou a continuidade das reformas pelo governo federal. "Precisamos que as reformas estruturantes sejam efetivadas para a retomada da economia e que tenhamos equilíbrio fiscal e, principalmente, segurança jurídica para que sejam feitos investimentos em nosso país", manifestou.
Já o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), afirmou a urgência para o encaminhamento da votação em plenário de um projeto de lei que prevê o perdão do passivo do Fundo de Assistência do Trabalhador Rural (Funrural).
"Podemos aprovar a urgência desse projeto do Funrural esperando que a Câmara não precise votar essa matéria se o Supremo garantir a segurança jurídica no dia 17, quando vota os embargos"
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