terça-feira, 10 de julho de 2018

CENTRO SONHA COM UNIÃO A GERALDO ALCKMIN NO PRIMEIRO TURNO

Pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, tem no máximo 7% das intenções de voto, segundo última pesquisa Datafolha.
Apesar de o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, ter no máximo 7% das intenções de voto, segundo última pesquisa Datafolha, e ainda não ter conquistado o apoio DEM e do centrão, o partido insiste em manter o nome do ex-governador na disputa. A 3 meses das eleições, tucanos trabalham por uma unificação da centro-direita, mas avaliam que a união pode vir às vésperas do 1º turno.
Um dos nomes à frente do movimento Polo Democrático, que prega uma união eleitoral dos partidos de centro, o deputado e secretário-geral do PSDB Marcus Pestana (MG) avalia que a convergência pode acontecer antes ou depois das convenções partidárias, que vão de 20 de julho a 5 de agosto. É nessas reuniões que as legendas oficializam se terão candidato próprio, apoiarão outro presidenciável ou ficarão neutras na disputa.
"A unidade pode se dar durante o 1º turno. Quando estiver a 20, 15 dias da eleição, você ter uma convergência, o chamado voto útil. Já com a campanha na rua, se você perceber que o resultado vai ser votos dos extremos, ter a renúncia de um ou outro candidato em favor de outro", afirmou Pestana ao HuffPost Brasil. O objetivo do movimento é evitar um 2º turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT).
Apoiadores de Alckmin têm apostado que ele irá subir nas pesquisas quando começar a propaganda eleitoral em rádio e televisão. A estimativa é que ele tenha 25% do tempo, com apoio do PSD, PTB, PPS e PV. "Em junho de 2016, o [João] Doria e o [Alexandre] Kalil estavam com 6% e viraram prefeitos de São Paulo e de Belo Horizonte. O quadro é extremamente instável. Eleições não está na agenda, no cardápio, da população agora. Nem o quadro de candidaturas está definido", afirmou Pestana.
Há ainda uma aposta de enfraquecimento de Bolsonaro quando começarem os debates na televisão e de Ciro devido a seu temperamento

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