sexta-feira, 12 de setembro de 2014

CRESCIMENTO BAIXO FARÁ BAIXAR A INFLAÇÃO


Alexandre Tombini: Indicação de que taxa básica de juros (Selic) permanecerá em 11% por algum tempo (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Alexandre Tombini: Indicação de que taxa básica de juros (Selic) permanecerá em 11% por algum tempo

O ano de 2014 tem sido de ironias para a economia. A mais recente delas é que o frágil crescimento econômico, apesar de ruim para o país, é a mais nova aposta do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, para conter a escalada dos preços. Sob risco de descumprir a meta de inflação, de 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos para cima ou para baixo, ele aposta todas as fichas em que a recessão ajudará no controle do custo de vida. O raciocínio de Tombini e de sua equipe de diretores que integram o Comitê de Política Monetária (Copom) ampara-se na ideia de que, com a indústria em recessão e as vendas do varejo encolhendo mês a mês, os consumidores, já atolados em financiamentos, ficarão ainda mais receosos em contrair novas dívidas. Ao reduzirem as compras, reitera o órgão, eles jogarão uma pá de cal sobre a intenção dos empresários de reajustar preços.

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