Dois presidentes latino-americanos declararam na quinta-feira (20/8)
apoio à presidente Dilma Rousseff, no mesmo dia em que movimentos
sociais convocaram atos pelo Brasil para fazer um contraponto aos
protestos que pediram o impeachment da petista, no domingo (16/8).
Nicolás
Maduro, da Venezuela, usou o Twitter para mandar sua mensagem de apoio à
petista. "Me somo à jornada mundial de solidariedade e amor com o
Brasil. #LulaDilmaSomosTodos #AmericaLatinaConBrasil. Venceremos",
escreveu Maduro.
O post do presidente venezuelano mostrava
fotografias do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ao
lado de Hugo Chávez, que comandou o país vizinho de 1999 a 2013. O líder
da "Revolução Bolivariana", como ele é chamado pela agência oficial de
notícias da Venezuela, também apareceu em imagens ao lado de Dilma.
Em
parte dos protestos ocorridos no Brasil no domingo, manifestantes
contrários a Dilma, a Lula e ao PT exibiram cartazes de protesto contra a
Venezuela e o regime bolivariano. Para a agência de notícias do governo
Maduro, a direita tenta interromper o segundo mandato da presidente
brasileira e "através de manobras ilegais pôr fim à democracia" no País.
Já
a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, usou parte da cadeia
nacional de TV convocada na noite de quinta-feira (20/8) para defender a
colega brasileira. "Nem bem Dilma foi eleita depois do 2.º turno,
começaram panelaços sem objetivo definido. Agora também atacam Lula,
porque pensam que depois de Dilma pode voltar Lula, que fez algumas
coisas grandes pelo Brasil", destacou Cristina
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