Menos de 12 horas depois de o Senado decidir levar a julgamento final a presidente Dilma Rousseff no processo do impeachment, os autores da denúncia entregaram ontem o chamado libelo de acusação, documento que contém os argumentos que sustentam a queixa. Do momento em que foi protocolado, ontem no início da tarde, passou a contar o prazo previsto em lei de 48 horas para a defesa apresentar suas alegações, que terminará na sexta-feira. A partir de então, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, terá ao menos 10 dias para marcar a sessão do julgamento final, que deve ocorrer em 25 de agosto, após as Olimpíadas.
Foram chamados a falar pelos denunciantes o representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Julio Marcelo de Oliveira; e os auditores do TCU Leonardo Rodrigues e Antonio Carlos Costa d’Ávila Carvalho. Dilma é acusada de ter praticado crime de responsabilidade por editar decretos orçamentários sem autorização do Congresso e de atrasar pagamento de subsídios para agricultores atendidos pelo Plano Safra no Banco do Brasil, as “pedaladas fiscais”. A peça que acusa Dilma é assinada pelos juristas Miguel Reale Jr., Hélio Bicudo e Janaína Paschoal.
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