Cunha: isolamento de cinco dias na cela como punição por recusar-se a fazer exame médico (Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Folhapress)
O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi condenado nesta quinta-feira a 15 anos e 4 meses de prisão pelo juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, que presidiu a sessão do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) sempre foi conhecido pelo poder de articulação e persuasão entre seus pares.
Notório desafeto de Dilma, o peemedebista teve o mandato cassado em 16 de setembro do 2016 – o que o fez perder o foro privilegiado e cair nas mãos da 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada por Moro. Ao longo de sua história política de ascensão, queda e prisão, Cunha protagonizou momentos marcantes no Congresso Nacional: da leitura emocionada de sua carta de renúncia à presidência da Câmara até as perguntas feitas ao presidente Michel Temer, arrolado como sua testemunha, de dentro da cadeia.
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