O empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, declarou em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no início do mês, que o financiamento ilegal de campanhas chegou a um nível de usualidade que incluía todos aqueles que foram eleitos. “Duvido que exista um político no Brasil que tenha sido eleito sem caixa 2. E, se ele diz que se elegeu sem, é mentira, porque recebeu do partido. Então, impossível”, afirmou.
A fala do empresário fez parte do depoimento prestado na ação que apura abuso de poder político e econômico por parte da chapa formada pela então presidente Dilma Rousseff (PT) e pelo sucessor, Michel Temer (PMDB), na campanha pela reeleição. Naquele ano, somando a então presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, 1626 pessoas conseguiram votos suficientes para assumir algum dos cargos em disputa
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