A pouco menos de um ano da disputa nas urnas em 2018, partidos, candidatos e marqueteiros ainda afinam o discurso que utilizarão para tentar conquistar o eleitorado. Se a munição ainda está sendo escolhida, a arma, no entanto, está cada vez mais calibrada: as redes sociais. Com a limitação de gastos de campanha, especialistas em marketing eleitoral consideram que o uso da internet será decisivo. E sai na frente quem tem uma maior amplitude de seguidores.
Por meio do Raid.Cloud, um software normalmente utilizado para identificar fraudes em empresas de telecomunicações, a multinacional portuguesa WeDo Technologies fez uma análise, a pedido do Estado de Minas/Correio Braziliense, das contas no Twitter e no Facebook dos (até agora) principais postulantes ao Palácio do Planalto.
Entre as suas diversas aplicações, o Raid.Cloud analisa o risco de um perfil ser falso, a forma que utiliza as redes sociais e quantos e-mails e telefones são vinculados à conta. Empresas de telefonia, por exemplo, costumam utilizar o software para prevenir fraudes em ligações internacionais
Cruzando dados como quantidade de seguidores, tuitadas, postagens e o engajamento obtido (compartilhamento e comentários, por exemplo), a aplicação montou um ranking sobre influência, exposição da vida pessoal e força emocional dos candidatos. Detalhe: foram analisadas apenas as postagens públicas (principalmente no Facebook, que permite a publicação de textos apenas para os “amigos”) dos presidenciáveis. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), tem conta apenas no Twitter. O uso maléfico das redes por atores mal-intencionados ainda são um desafio para eleitores e candidatos.
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