“A pesquisa demonstra que o voto nordestino é um voto petista e Dilmista. O eleitor do Nordeste não vai entender o Eduardo Campos em oposição à Dilma. Na minha opinião, o Eduardo Campos dificilmente consegue viabilizar a candidatura”, afirmou o petista.
“O PSB está conosco no governo para fazer mais. Estão dentro do governo. Eles são corresponsáveis pelo governo”, disse em referência à declaração de Campos, que teria dito a empresários de que o governo Dilma poderia fazer mais.
Francisco Rocha, o Rochinha, integrante do diretório nacional e coordenador da maior corrente interna do PT, Construindo um Novo Brasil, lembrou que Campos enfrenta resistências dentro do seu próprio partido, como por exemplo o Ciro Gomes, que fez críticas abertas ao governador de Pernambuco algumas semanas atrás. “A candidatura de Eduardo Campos não tem unidade nem dentro do próprio PSB”, afirmou.
Apesar de dizer que o PT continua tendo boas relações com o PSB, Rochinha criticou a postura pessoal de Eduardo campos nos últimos meses. “Todos sabemos que na política o Eduardo Campos não tem limites”.
Ele citou como gestos no mínimo deselegantes as declarações feitas no encontro com empresários aqui em são Paulo e a reação que ele teria tido numa roda de empresários quando Jorge Gerdau criticou o governo Dilma por erros na infraestrutura. “É essa postura de falastrão não ajuda nada”, afirmou o petista.
Rochinha, que é pernambucano e tem contato direto com as questões políticas do Estado também disse que o PSB em muitos casos já age como força auxiliar do PSDB em alguns Estados como Minas Gerais e Paraná.
“Em várias localidades, o PSB não é nem sequer auxiliar do PSDB. É uma força de direita mesmo”, afirmou. Ele também ironizou o fato de o Eduardo Campos se aproximar da oposição enquanto o partido dele mantém dois ministérios no governo Dilma. “Se fossem vocês (jornalistas) no lugar dele, vocês se sentiriam à vontade (para fazer críticas)”, questionou o petista
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