As manifestações de
rua que acontecem no país , primeiro o movimento passe livre em São Paulo reivindicando a redução das tarifas do
transporte público e a sua melhoria, fez explodir o sentimento de revolta da
população, com o descaso dos governos nas áreas de saúde, educação, segurança e
mobilidade , entre outras, condenando os gastos públicos que se fez com a Copa
das Confederações, cuja dinheirama deveria ser aplicada nos serviços básicos
que o governo têm obrigação de oferecer a população.
Foram mais de dois
milhões de pessoas protestando nas ruas , que fizeram os governantes se
assustarem e a presidenta da república receber os representantes dos movimentos
populares e reunir-se com Governadores e Prefeitos para acharem uma resposta
adequada ás revindicações que originaram os protestos.
Após essas reuniões, a
chefe do governo central, propôs cinco pontos que na sua visão iriam saciar os
anseios do povo e calar a voz das multidões.
Além de mais recursos
para saúde e educação, propôs a convocação de uma assembleia nacional
constituinte específica, para após um plebiscito , se realizar uma reforma
política que satisfizesse os anseios populares.
Patinando numa seara
que não tem conhecimento, a presidente despertou a aversão das instituições,
dentre elas a OAB (ordem dos advogados do Brasil) e a CNBB(confederação
nacional dos bispos do Brasil) ministros do Supremo tribunal Federal, e toda a
oposição ao seu governo, que condenaram a falsa proposta, pois não existe
constituinte exclusiva na legislação brasileira, e a iniciativa de proposta de
emenda constitucional para reforma política no Brasil, é de competência
exclusiva do Congresso Nacional.
A reforma política
dormita nas gavetas do Congresso (câmara e senado) a mais de vinte anos, e os
políticos em geral, especificamente os “coronéis” e os corruptos, não têm
interesse nesta reforma que iria atender os interesses dos elitores,
livrando-os das manipulações e do cabresto eleitoral.
Diversas propostas
foram apresentadas pela oposição, em contraponto ao que foi colocado em pauta
pela presidenta, mas o povo continua nas ruas, querendo soluções concretas e
imediatas para o caos na saúde, segurança, educação e transporte público, o que
não se faz, com discurso nem com promessas.
Aí entra a experiência
das velhas raposas políticas e o presidente do senado federal, Renan Calheiros,
apresentou projeto de lei, que destina dez por cento do produto interno bruto
brasileiro, para custear a educação no país, e nele inseriu a gratuidade ou
passe livre para os estudantes nos transportes públicos em todo o território
nacional.
O início de tudo foi a
proposta do Movimento Passe livre de São Paulo, que deflagrou tais
manifestações.
Atendida a
reivindicação sobre o transporte público gratuito para todos os estudantes,
isto calará a população.?
Esperemos para ver,
pois quem viver verá se os políticos brasileiros são àguias ou camaleões.
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