A “tia”, como é chamada por uma ala petista, que sai das urnas agora comentou com confidentes que a tarefa dos próximos quatro anos é muito mais difícil. Tem repetido para os seus que a missão se tornará menos tortuosa se reconquistar o empresariado, azeitar a máquina pública, aprofundar as transformações sociais brasileiras e, sobretudo, fazer o que ela não tem a mínima paciência: articulação política com os “picaretas de sempre” para que o Brasil caminhe no asfalto liso da governabilidade.
Em resumo, acreditam alguns petistas, que o slogan de sucesso criado por João Santana para o segundo turno, na verdade, estava manco. Se fosse proibido mentir em propagandas eleitorais, carecia de mais duas palavrinhas mágicas: governo novo, ideias novas e o velho PMDB. “Não basta ter a consciência disso. Ela tem mesmo é que ter paciência e um pouco de boa vontade. Para Dilma, o PMDB e boa parte dos partidos, incluindo até o PT, são formados por alguns picaretas profissionais. Os partidos, no entendimento dela, são feito aqueles namorados em fim de relacionamento que a pessoa não aguenta nem escutar mais a voz”, resume um ex-ministro bastante ligado à dupla Lula e Dilma.
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