Flexibilização das restrições econômicas americanas devem ter um impacto positivo na atração de investimentos estrangeiros (AFP/Getty Images)
A reaproximação entre Estados Unidos e Cuba ocorre no final do ano de pior crescimento econômico cubano desde o início do governo Raúl Castro, em 2008. O Produto Interno Bruto (PIB) da ilha deve avançar apenas 1,3% em 2014, índice inferior à expansão média de 2,7% de anos anteriores, segundo dados da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), organismo da ONU. As informações foram publicadas nesta quinta-feira pelo jornalFolha de S. Paulo.
A flexibilização das restrições econômicas americanas devem ter impacto positivo na atração de investimentos estrangeiros e no financiamento do setor privado, segundo o economista cubano Pavel Vidal, professor da Universidade Javeriana Cali, na Colômbia. Ele acrescenta que tais estímulos poderiam minimizar o impacto de uma eventual quebra da Venezuela, que enfrenta uma severa crise devido à queda do preço do petróleo e ao descontrole dos gastos públicos. "O mais importante é a mensagem muito positiva para o investimento estrangeiro e sobre o futuro econômico de Cuba, ao diminuir os riscos e custos de ter vínculos com o país", disse.
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