Ao procurar aliados, o vice-presidente da República busca uma aproximação de petistas para evitar que haja, inclusive, o surgimento de uma terceira via que não seja ligada ao governo. Peemedebistas ligados a Temer confirmam que ele tem se empenhado para alinhavar um acordo antes mesmo do recesso de fim de ano, impedindo que uma indefinição fique para o ano que vem, quando a disputa vai se acirrar. Temer propõe uma aliança, mas não pode prometer um rodízio bienal na Casa, uma vez que o próprio PMDB, ao lançar a candidatura de Cunha, quebrou o acordo respeitado desde 2007 na Câmara.
Peemedebistas reforçam que Temer procurou petistas na semana passada para tentar apoio. Ontem, Chinaglia negou que tivesse sido procurado. “Não há conversa com o PMDB, isso não existe”, frisou. Petistas também negaram que a legenda pudesse apoiar Cunha. “Se existe essa situação, ela é isolada, porque o PT tem convicção de que pode vencer a eleição”, disse o deputado federal Décio Lima. Porém, ambos os partidos temem um confronto na disputa da presidência em fevereiro de 2015.
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