Celso Daniel, então prefeito de Santo André, em entrevista coletiva sobre escândalo de corrupção no PT em 1997 - Itamar Miranda/Estadão Conteúdo
O juiz Antonio Galvão, da Comarca de Itapecerica da Serra (SP), que preside o processo do assassinato de Celso Daniel, afirma que os seis réus julgados e condenados pelo crime não sairão da cadeia, apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal que anulou o processo nesta terça-feira. Segundo ele, os condenados estão presos também pela prática de outros crimes – por isso, não devem ser soltos.
Galvão afirma que precisa ler o acórdão do STF para saber a extensão da decisão. "Se anular tem que refazer os julgamentos (dos executores)". Sobre a argumentação da defesa do empresário Sérgio Gomes, de que não pode fazer perguntas aos outros acusados, o juiz declarou: "Na sentença de pronúncia (quando mandou os acusados a júri) coloquei que a defesa não alegou isso no momento oportuno. Tiveram várias oportunidades." Galvão observou que o Superior Tribunal de Justiça, antes da decisão do STF, manteve a validade do processo
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