O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou em delação premiada que a campanha de governador da Bahia em 2006 do ex-ministro Jaques Wagner (PT) recebeu recursos da comercialização de petróleos e derivados no mercado internacional por intermédio do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli.
"Em 2006 Jacques Wagner era o azarão, o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para o governo da Bahia. O apoio financeiro dado por Gabrielli foi o que permitiu Jacques Wagner vencer a eleição, contra os prognósticos iniciais", afirmou Cerveró, em seu termo de colaboração , fechado com a Procuradoria Geral da República e tornado público nesta quinta-feira (2/6), por ordem do ministro Teori Zavascki - relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ex-diretor da área Internacional de 2005 a 2008 e executivo da BR Distribuidora de 2009 a 2014, Cerveró afirmou que Wagner "teve participação decisiva na indicação de Gabrielli para a presidência da Petrobras".
"Em 2006 Jacques Wagner era o azarão, o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para o governo da Bahia. O apoio financeiro dado por Gabrielli foi o que permitiu Jacques Wagner vencer a eleição, contra os prognósticos iniciais", afirmou Cerveró, em seu termo de colaboração , fechado com a Procuradoria Geral da República e tornado público nesta quinta-feira (2/6), por ordem do ministro Teori Zavascki - relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ex-diretor da área Internacional de 2005 a 2008 e executivo da BR Distribuidora de 2009 a 2014, Cerveró afirmou que Wagner "teve participação decisiva na indicação de Gabrielli para a presidência da Petrobras".
"Ambos integravam a chamada 'República dos Caranguejos, ao lado de Marcelo Déda (governador de Sergipe, morto em 2013) e Humberto Costa (senador de Pernambuco)", disse. Todos os citados são membros do PT.
Cerveró afirma que o termo veio da disputa pela presidência da Petrobras, em 2005, com a saída de Eduardo Dutra. "Houve uma disputa grande para o cargo. O nome de Gabrielli foi apoiado pela 'República dos Caranguejos", contou o delator. Ele disputava com Rodolfo Landim, então presidente da BR, que teria sido apoiado pela presidente afastada Dilma Rousseff e por Aloizio Mercadante (PT-SP)
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