Até mesmo a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), que tem adotado um discurso duro de confronto com o Judiciário e as legendas alinhadas ao governo Temer, foi domada por Lula. Ela está responsável por ouvir as orientações do ex-presidente e entrar em contato com cada diretório do partido em busca de fechar os acordos necessários. Ela própria está na dependência do MDB paranaense para tentar se eleger deputada. Menos mau para a petista que o aliado é o senador Roberto Requião, tradicional crítico da gestão Temer.
Em outros estados, a parceria com o MDB está de vento em popa. Em Minas, por exemplo, o governador Fernando Pimentel disputará a reeleição tendo como vice o emedebista Toninho Andrade. No Piauí, o governador Wellington Dias, candidato à reeleição, também poderá ter como vice um nome do MDB, Themístocles Filho. Falta a bênção ser concedida pelo presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que esteve ao lado de Lula, de Dilma, mas, quando a nau petista começou a fazer água, foi a primeira legenda aliada ao Planalto a saltar para o barco de Michel Temer, abrindo espaço para o impeachment
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