O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, informou que os cardeais que participaram nos últimos dias das reuniões estavam liberados para celebrar missas. As igrejas ao redor do Vaticano e as dos bairros de Roma celebraram missas ressaltando o período da Quaresma e a necessidade de lembrar os ensinamentos bíblicos.
Em dois dias, começa o conclave. Apesar de a votação de ser apenas na tarde de terça-feira, os 115 cardeais com direito a voto – todos os que têm menos de 80 anos – estarão preparados desde cedo. Cinco deles são brasileiros. No dia, haverá missa, momento de juramento (quando todos se comprometem com o sigilo) e o ritual de deixar o alojamento em direção à basílica.
Nas ruas, os turistas, na sua maioria, são alemães, franceses e norte-americanos. Apesar de a América Latina ter um elevado número de católicos, eles estão mais presentes entre os religiosos – freiras e padres – que circulam em grande quantidade pelas ruas de Roma e do Vaticano.
Quase tudo pronto
A dois dias do Conclave, a organização da assembleia, que escolherá o papa, está praticamente concluída.
Nas áreas próximas à Praça São Pedro, de onde será possível ver a fumaça branca, no caso de eleito o pontífice, e escura, quando não há ainda consenso, estão tomadas por equipes de reportagem de vários países. A chaminé e os fornos (nos quais serão queimados os votos dos cardeais) foram instalados nesse sábado (9).
O Vaticano organizou salas de imprensa e atendimento para os jornalistas. Porém, os sistemas de sorteio e pool (quando um veículo é responsável pela transmissão de imagens e informações para os demais) predominam.
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